segunda-feira, 30 de junho de 2008

Boys in the Band.

Músicas velhas que fazem parte de um passado nada nada distante.

Estava tentando fazer os desenhos.
Faltam cinco.
E eu encalhei no cinco.
Fiz uns riscos ali, uns riscos lá.
Pensei em como vou fazê-lo.
Pensei em quase tudo que cabe ao desenho.
Só não fiz.

Então fiquei de saco cheio e larguei ele de lado e vim pra cá ficar um pouquinho comigo.
Pelos próximos dez minutos, eu cansei da folha de papel e do lápis.
Quero ficar um pouquinhozinho comigo mesma.
Digitando sem nem olhar direito pro teclado.
Aí meu pai passa e vê a minha cara de séria e dá um risinho de canto de lábio.
Aí minha mãe vai e me fala pra ir tomar banho, porque o jantar está quase pronto.

Daí eu vejo, que hoje não fiz nada.
Nada do que poderia ter feito, fiz.
Fiz algumas coisinhas inhas.
Mas não fiz nada.
Acordei, comi, falei, ri, fui embora.
Sentei e estou aqui.
Falei com uma pessoa.
E essa uma pessoa me parece ser muito especial.
Mas ela não está aqui agora.
E nem as outras.
Nem as outras que eu quero tanto e gosto mais do que de ar.

Aí a Simone apareceu.
Uau, um pouco a menos de ar pra eu respirar.
É incrível como algumas pessoas são mais vitais do que ar.
Sem elas, nem me dou conta de que estou respirando e vivendo.
Parece que vida é aquilo que eu vivo perto delas.
Longe, parece que eu apenas espero.
Aguardo.
E fico aqui fazendo qualquer coisa pra passar o tempo.
Até que eu as reencontre e vivamos.
Ou não.

Sei que tô respirando, acordando, andando, sorrindo, chorando e vivendo umas coisas que com elas eu não viveria.
Algumas coisas que talvez perto delas, eu consideraria dispensáveis.
Detalhes mínimos que me completam por dentro, mas que com elas, seriam nada mais nada menos do que meros detalhes.
Que passariam despercebidos.

Enfim, sei que o jantar está realmente quase pronto.
E preciso pensar nos desenhos que vou fazer.
O complicado, é que pensar está bem distante do fazer.
Olhei agora o desenho que passei a tarde inteira fazendo.
Acho que ele ficou bom.
Tentei (TENTEI) fazer uma cadeira que tinha no livro que peguei da biblioteca.
É uma cadeira que parece uma flor vermelha, e tem três pés.

Não ficou parecendo flor, nem cadeira.
Mas é uma coisa vermelha com três coisas cinzas saindo.

Parece que tô num outro mundo.
Credo.

Minha mãe me comprou o meu desodorante que adoro e que me faz sentir tão cheirosinha.
Eba!

Ouvindo: Libertines. (não diga.)


Fui jantar e larguei tudo salvo num arquivo de Word.
Isso é raro.
Nunca faço em Word.
Prefiro muito mais o risco de perder tudo e ficar minutos espumando de raiva.

Voltei, e a Gardênia não está aqui.
A Simone está no treino.
E os demais, não faço idéia.
Sei que vou ficar aqui até cansar e ir tomar banho.
Lavar o cabelo e ir pro quarto fazer os desenhos até sabe-lá que horas.
Pelo menos isso é mais divertido.

*Fiquei um tempão tentando colocar uma foto com o post, mas “erros internos” me impediram.
Ora bolas, isso nunca tinha acontecido antes.Justo hoje que fui e bati fotos novas.

domingo, 29 de junho de 2008

Faltam dez! Faltam dez! Faltam dez!

Gostava do número sete.
Mas ele virou um oito.
Que pena.

Agora estou no dez.
É um outro tipo de número, e é um dez diferente.
Enfim, faltam dez.

A Carol falou de uma cantora, e isso me fez lembrar que eu andava querendo ouvir ela há tempos.
Isso me fez lembrar mesmo.
Aí estou ouvindo as músicas.
Desde...hoje.

Andei dormindo mal, e agora estou dormindo bem.
Pelo menos acho.
Até que minha mãe me falou que estou com um aspecto péssimo e olheiras como ela nunca tinha visto antes.
Só falei que, sim, eu dormi!
E depois desse comentário, parece que jogaram uma carga de dez toneladas.

Enfim.
O Kzau fez o favor de ligar agora...
E tá falando com a minha mãe nesse momento.
E vai passar aqui daqui a pouco, e eu tô toda bagacêra de cabelo sujo.
Uau!

Céus.
Vou colar a música logo.

KT Tunstall.

sábado, 28 de junho de 2008

Don't know why.

E veio o sábado.
Ontem fui ver o filme.
Nem me dei conta, e fiquei com sono e dormi.
Quando reparei, a tv tava ligada, e o menu de opções aberto.
Desliguei tudo e voltei ao sono.
Dormi tranquila.
Sem preocupações.
Minha cabeça tava tão cheia de coisas, mas naquela hora, tudo pareceu não ter importância.
Então dormi.
E acordei no meio da tarde.
Almocei, e estou aqui.
Terminei um trabalho, e fiquei dias quebrando a minha cabeça, e não consegui fazer ele de um jeito decente.
Vai assim.

Ontem, acho que foi ontem.
Mas baixei três álbuns.
E fico ouvindo eles.
Um não tem nada a ver com o outro.
Mas nesse momento, os três fazem sentido.
Tô com um aperto no peito pela Simone.
Ela me enviou uma mensagem, e eu não tenho como responder.
Só espero que tudo tenha corrido bem por lá.

Pra variar, estou me sentindo super nostálgica por hoje.
Mas uma nostalgia boa.
Não estou me descabelando e batendo a cabeça na parede.
Estou tranquila.
Serena.
Sei lá como.
Estou com uma vontade imensa de ter pessoas por perto.
Mas sei que se eu as tiver por perto, vou desejar ficar sozinha.
Então paro e penso.
Aí vejo que ficar sozinha é melhor.
Tenho umas coisas pra fazer.
E organizei as gavetas de novo.
Sempre bagunço elas.
Sempre bagunço.
Aí elas viram um motivo a mais pra eu ficar de cara com a vida.
Então ontem, por mais cansada que estivesse, arrumei todas.
Organizei as coisas que eu não vou mais usar.
Organizei o que eu ainda quero usar.
E deixei ali, bem na vista, o que eu tenho que usar.

Andei pintando você de transparente.
E você, no meio daquelas pessoas, é uma das que me é menos transparente.
Não enxergo você como você é.
Ou se enxergo, não sei.
Mas eu te enxergo.
Te enxergo muito bem.

O filme que vi, falava sobre amor.
E falava muito sobre amor.
Passaram um monte de músicas que eu achava que nunca iam tocar num filme assim.
Todas juntas.
E eu fiquei ali, segurando as lágrimas.
Com o coração todo espremido, e fazendo associações com os amores passados.
Os passados, não sei se foram amores.
Enfim.
Até que chorei.
E escorreram umas duas lagriminhas solitárias pelo meu rosto.
Enxuguei e vi que estou um pouquinho mais forte.
Ou talvez não.
Não sei se estou a cada dia mais forte, ou me falando que estou forte.
Achei o filme maravilhoso.
Se eu assistisse um daqueles que eu adoro, que te fazem chorar até engasgar, eu me tacava da janela.
Foi assim, super sutil.
Só pra dar aquela cutucada e acordar um pouco.

E aí começo a lembrar das voltas pra casa.
Sempre que volto pra casa, fico pensando mil coisas.
Mil coisas bonitas, que eu queria falar.
Mil coisas que eu nunca falei.
Aí eu esqueço.
E elas ficam em algum lugar, até que surjam e sejam ditas para quem deve ouvir.

Humm.
Os prazeres do dia, foram tomar um suco mid de graviola com limão.
Foi ficar até mais tarde debaixo do cobertor quentinho, com aquela camiseta velha do pai e toda macia.
Foi planejar fazer as unhas amanhã, depois de meses!

E lá vão as músicas, já que o que eu ando querendo falar, não anda saindo.

Bad Time. (essa não sai da cabeça)

Don't know Why.

Around the World.

Escolhi a nata dos três álbuns.

Bom domingo.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Sábado, lá vem o sábado!


Passei a semana inteira não postando direito por aqui.
Aposto como eu estava morrendo de saudades daquelas postagens quilométricas, apelidadas carinhosamente de "The Bible".

Essa semana foi realmente cansativa.
Parece que me passou um mês, mas vejo que passou uma semana.
Há algumas semanas que duram dois dias, mas essa durou mais de um mês.
(Menti, era mais de um mês).

Entregas e mais entregas de trabalho.
Era trabalho que não acabava mais.
Nem dormia mais.
Via mais os professores e colegas do que a minha família.
E via mais a minha família do que a minha cama.
Por alguns longos dias, fiquei de mal com a cama.
E nessas noites frias, nem o café aquecia.
E como tomei café.
Tomei tanto, que passei mal.
Tô com o estômago meio ruim até agora.
E a overdose de café foi na quarta feira.

Sei que passou.
Não fiquei super satisfeita com muitas coisas que entreguei.
Fiquei nervosa, me descabelei, chorei e me desesperei.
Não era só a nota.
Queria que ficasse bonito, para que me orgulhasse.
Mas os prazos fizeram com que isso fosse meio impossível.

A quinta feira foi de lascar.
Por conta da madrugada, estava super fraca.
Passando muito mal.
Fiquei assustada, porque não havia passado mal assim antes.
Já tinha passado noites em claro.
Mas naquele dia, não sei o que me aconteceu.
De repente, minhas mãos e joelhos tremeram.
Tremeram, subiu um calor no meu rosto.
E logo em seguida, suei frio e nem sabia mais aonde eu estava, e nem ouvia o que os outros falavam.
Não me lembro de muita coisa daquele dia.
Sei que de repente tava em um lugar, e no segundo seguinte, tava em outro.
Não sei mesmo porque fiquei mal daquele jeito.
De qualquer modo, aquilo me fortaleceu.
Antes tinha que dormir nove horas pra me sentir super bem 100%.
Agora com cinco horas, já dá pra descansar que é uma beleza.
Até três horas bastam.
E ando sentindo mais sono quando durmo direito.
Vai saber...

Apesar de toda essa correria louca, falei muito com a Gardênia.
Menos do que eu queria.
E não como eu queria.
É péssimo não ouvir a voz dela, e nem ter ela por perto.
Assim como a Simone.
Ela vai fazer vestibular.
E vestibular, é foda, cara.
É muito foda.
Mas eu sei que ela vai dar o melhor dela.
Quero que ela fique contente.
Porque de qualquer jeito, parece que tudo na vida tem uma causa.
Parece que tudo tem um sentido.
Mesmo que às vezes não pareça, e que pareça um castigo.
Acho que tudo serve pra encaminhar a gente pro melhor.

Tô com um filme aqui na minha frente.
E vou assistir ele hoje.
Em comemoração a ter sobrevivido (hahahahahahhaa até parece ¬¬).
É porque quero devolvê-lo logo.
E se alguém encontrar o meu estilete, agradeço.

Ainda nem tomei banho.
E nem lavei a louça.
Tenho um módulo para terminar, mas isso farei amanhã.
Mil perdões.

Agora vou ler alguma coisa, com esse restinho de visão que me sobrou.
Boa noite.

Foto: Goiânia, Parque Vaca Brava.
Sinto tãão pouca saudade.

Fotógrafo com fotos muito das legais, a quem interessar.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Frio e sono. Café não.

Pra começar só queria falar que eu não tô brava com o Paulo!
Naquela hora eu dei um piti de brincadeira, e acho que ele levou a sério.
E isso me deixou meio magoada agora.
Droga.

Fiquei feito boba vendo todos os telefones do meu celular, pra tentar adivinhar quem tinha feito isso.
Fiquei boba mesmo.
Haha.
Até a hora que vi o vídeo, e o áudio tava péssimo aqui.
Aí coloquei o cabeção perto do fone, e quando ouvi meu nome, aí comecei a rir feito imbecil.

Gostei de verdade.
Ninguém viu a minha cara de "ãhn".
E foi sorte a minha mãe não atender.
Ela desceu as escadas com o meu telefone na mão, e falou:
"Ei filha, tá tocando".

Quase que a minha mãe atende.

Obrigada, Paulo.
De verdade.
Fico ultra-mega feliz de você ter lembrado.
Tava tendo uns dias meio ruins.
Mas se tudo estiver como eu estou pensando, hoje acabou a maior parte do estresse.
Na realidade fiquei super felizona, porque nem costumo receber muita ligação.
Quanto mais de fora.
Desculpe qualquer grosseria minha.
(Grosseria? Imagiiiina.)

***

Hoje entreguei os trabalhos!
O calendário não ficou como eu queria, mas ficou menos pior do que tava.
Tô morrendo de sono nesse exato momento, e pensando em começar o módulo daqui a pouco.
Preciso escrever um monte de coisas que não dizem nada, pro dia ficar completo.

Tô morrendo de vontade de falar com a Simone.
Fiquei o dia inteiro com uma sensação péssima, porque ela queria conversar.
Ela precisava conversar.
E eu não pude.

Nem sei mais o que eu tô falando.

Vou procurar uma música pro Paulo ficar feliz.
:D
(Fica feliz, Paulo).

A música num é das mais felizes, mas eu fiquei com ela na cabeça o dia inteiro.

Música.

terça-feira, 24 de junho de 2008

Automáticas.

Tô com um grito na garganta.
Vou deixar ele aqui, até eu explodir.

(Enquanto isso, falo com a Gardênia.)

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Como meus olhos coçam!

Meus olhos tão coçando muito!

Fernando diz:
;D
i s a. diz:
desculpe a demora...
i s a. diz:
tenho um bando de trabalho pra fazer
i s a. diz:
mas só vou sossegar depois de ler os blogs.


Credo, como eu minto.
Nem li nada.
Tô sem cabeça pra ler.
E sem cabeça pra escrever, mas sei lá.
Tenho realmente uma quantidade consideravelzinha de coisas pra fazer.
E tô morrendo de sono.
Sei que amanhã vou ler e pensar "Credo, eu falei isso?".

Encontraram o meu despertador de hipopótamo cor-de-rosa.
E minhas mãos estão muito frias.
Tava lá em cima fazendo um trabalho, mas comecei a ficar com muita raiva sabe-Deus-porquê.
Larguei e vim pra baixo, senão ia estragar o treco lá.
Tenho que refazer uma coisa.
Fiquei fazendo mil anotaçõezinhas, e tenho que refazer uns desenhos.
Tenho prova.
Tenho muita coisa pra fazer.
Mas tô meio que anestesiada.
Mas anestesiada não é a melhor palavra.

Espelho.
Tem um espelho lacrado aqui do lado.
Por muitos dias, gostaria que lacrassem todos os espelhos.
Pois na maioria das vezes, nem eu aguento ver a minha cara.
Logo, não posso exigir que alguém me ame, me queira e goste de mim.
Por muitas vezes nem eu gosto de mim.
E isso me incomoda, mas também já tá melhorando.

Tenho uns livros lá pra ler.
Adoro ler.
Sempre gostei.
Mas não consigo ler.
Tem muitos lugares que sempre gostei de passear.
E pessoas que eu gostaria de ter mais tempo pra conversar.
Tempo?
Tá faltando tempo?
Não.
Não falta tempo.
Me falta vontade.
Me falta um ânimo.
Me falta nem sei o quê, mas sei que não sei como conseguir.
Ou talvez saiba.
Mas, no momento, é inalcançável.

Ontem, enquanto lavava a louça, passava uma reportagem na tv.
Falava sobre as pessoas em geral, que andam usando muitos antidepressivos.
(Por incrível que pareça, mas não é nada incrível, a família inteira parou pra ver).
Dizia que antes, felicidade era tipo um objetivo de vida, uma busca.
E hoje, mais parece uma obrigação.
As pessoas se sentem meio obrigadas a ser felizes.
As pessoas ao nosso redor parecem querer que a gente seja feliz 24 horas.
E a gente acaba se sentindo mais mal ainda, por não conseguir ficar feliz todos os dias a toda hora.
E isso magoa as pessoas.
Mas mais do que as pessoas, magoa a nós mesmos.

Sei lá.
Não tenho muito a declarar sobre essa reportagem.
Sei que às vezes me sinto na obrigação.
Mentira, é sempre.
Sempre me sinto na obrigação.
E isso me incomoda.
E me incomoda a toda hora.
Mas aprendi tão bem a mascarar isso, que quando vejo, tô me obrigando a sorrir de novo.
Que raiva!

Tô aqui ouvindo umas músicas.
Umas me lembram coisas super boas.
E outras me lembram coisas que eu gostaria de esquecer.
Esquecer não.
Apaga o esquecer.
Gostaria de superar.

É bem assim.
Os de antes tinham deixado marcas.
Todos deixaram.
Pra mim, por mais que pareça mais um, não é mais um.
Cada momento foi vivido com uma intensidade ímpar.
Alguns perceberam.
E pra outros, eu fui mais uma.
Mais uma.
Algumas marcas são mais difíceis de cicatrizar.
Estou aqui, e a cada dia que passa, eu não sei se elas pioram ou melhoram.
Realmente não sei.
Quando acho que melhoram, alguma coisa me dá um soco na cara e me empurra de volta praquele precipício pra onde eu sempre volto.

É falta de sono?
É saudade?

O que é?

É saudade.
Infelizmente não consigo viver só de lembranças.
Não sei lidar com perdas.
Não passa um dia, que não penso no meu vô.
Todos os dias.
Todos os dias.
Vejo umas fotos, e choro sem parar.
Ou então seguro o choro e me faço de forte.
Pra quê me fazer de forte?
Eu não sou nada forte.
Nunca fui uma pessoa forte.
Afinal, "a Isabela é sensível".
Cheguei ao ponto de me acharem tão sensível, e ficarem cuidando pra eu não levar os tapas que eu deveria ter levado.
E agora, o que eu faço?
Sei que tá complicado.
Tá complicado, porque não consigo me concentrar.
Não consigo me concentrar direito, e as tarefas mais banais me parecem difíceis.
É difícil pra mim, olhar pra sua cara.
É muito difícil.
É difícil fingir que nada aconteceu.
E pros outros, essas coisas se apagam tão rápido, não é mesmo?

Peraí.

***

Puts, eram quatro gotas, né?
Sempre me esqueço e tomo umas nove ou dez.

O gosto é meio ruim, mas o efeito que ele me dá é bom.
Já é meio fraco.
Talvez seja a hora de procurar umas drogas mais potentes.
Preciso de algo mais forte.
Mais intenso, e que me faça sentir.
Não ando sentindo nada.
Sinto um pouco de frio.
Fora isso, sou uma boba por aí.
Uma boba que fala sempre de brincadeira.
Sempre de brincadeira.
E de brincadeira, eu vou levando (ou não).

Tá frio hoje.
Hoje tá super frio.
Nunca me achei uma pessoa fria.
Quando alguém falava que uma amiga era fria, achava um absurdo!
Ela era tudo, menos fria.
Hoje vejo, que ela é fria sim.
E sou muito parecida.
Quando a gente se falava, sempre falávamos : Como acham a gente parecida? A gente é muito diferente.
Hoje vi que a gente é mais parecida do que pensávamos.
Quase iguais.
Só queria ter esse teu desapego.
Você tem um desapego que eu admiro.
Desse jeito, você consegue superar tudo de uma maneira graciosamente admirável.
Consegue cativar qualquer um.
E o que me surpreende, é que você, uma pessoa tão difícil de se conquistar, eu conquistei.
Eu te conquistei.
Durei mais que qualquer namorado teu.
Durei mais do que as amigas que até eu achava que eram pra sempre pra você.
E me surpreendo vendo que o motivo da tua alegria é eu.
Eu.
O motivo da minha alegria é você.

Olha, já tá fazendo efeito.
E eu ainda não saí daqui pra fazer trabalho.

There is a light that never goes out - The Smiths.

E como uma é pouco...

Y control - Yeah Yeah Yeahs.

Duas é pouco?

Nem sei mais o que eu tô falando.

domingo, 22 de junho de 2008

Kiss kiss kiss.


Essa música realmente animava os meus dias.
Ouvi de novo, e ela ainda é super eficiente.
Soa como noites de insônia.
Voluntária ou não.

Ai-aiai-aiaiaiaiai.

Admito que não li nada.
Não queria escrever nada, mas se eu não escrevo, sinto que deixei alguma coisa faltando.
O quarto tá quase arrumado.
E os trabalhos quase feitos.

Quero sair ainda hoje.
E por hoje, acordei e tá frio.
Quero sair e não tenho dinheiro.
Adiantei alguns trabalhos, mas não terminei todos.

(Basicamente isso).

E como domingo costuma não ser muito legal e nem render.
Lá vai a música.

Já coloquei ela?

sábado, 21 de junho de 2008

Arrumação.

Arrumei as coisas.
Tirei as coisas das caixas.
Coloquei elas meio desordenadamente dentro do armário.
Não ficou lá muito bom.
Mas como tudo, é provisório.
É tudo provisório.

"Logo logo a gente vai mudar tudo de lugar".

É provisório.

E então, tive um pesadelo.
Não me lembrava disso até ver que a Carol também teve.
Nem lembro o que era, como era.
Lembro que era muito ruim.
Acordei irritada, triste, chateada, incomodada.
Essa sensação foi se dissipando no decorrer do dia.
E agora fui lembrar.

Ando tendo pesadelos todos os dias.
Dizem que lá pela quinta hora de sono, você desliga mesmo e começa a sonhar.
Acho que não.
Outro dia, dormi menos de quatro horas, e sonhei.
Vai saber.

Ando desligada mesmo.
Nem me lembro do que comi, e tenho tanta coisa pra fazer, mas sinto que estou me recarregando.
E depois de recarregada, vou lá e só parar quando terminar.

Fuçando nessas caixas cheias de coisas velhas, achei tanta coisa boa.
Objetos, cartas.
Livros que nem sabia que tinha em casa.
Roupas que já não usava, e tirei o pó pra usar.
Achei uma outra Isabela.
Uma Isabela que eu achava que tinha ido embora, viajado ou morrido.
Mas ela tava ali o tempo todo.
Enfiada nas caixas.
Aquela Isabela que senta na primeira carteira, não fala, só responde.
Fala o necessário, ri pouco.
Nem faz rir.
Aquela que qualquer um que olhasse, se fosse dizer alguma coisa, diria que é apenas mais uma.

Apenas mais uma.

Acho que eu estava esperando alguma coisa.
E nem sei o que esperava, mas esperava algo que faltava.
E sempre falta algo, não é mesmo?
E de tanto esperar e procurar e pensar e refletir e buscar, não sei o que aconteceu.
Mas me aconteceu algo, que me fez parar de procurar.
Ou talvez eu tenha achado.
No meio de tantos confortos que andam em falta por aqui, devo ter encontrado ou desencanado de algum deles.

E sempre tem aquelas musiquinhas chatas que não saem da cabeça.
Tô com uma, mas tenho até vergonha de falar qual é.
Vou falar uma outra, que passei a tarde inteira cantando.
E os vizinhos que o digam.

Sólovesólovesólovesólovesólooooooove!

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Estamos de volta com a nossa programação normal.

Uau, nem acredito ainda.
Vou despejar tudo o que eu escrevi nesses...dois dias?


18/06/08

Minha primeira noite na casa nova.
Bem, não é exatamente nova.
Mas é novidade.
Tomei um banho.
Poxa, de que cor era o outro piso mesmo?
Esse aqui é branco...

O outro era bege, castanho, marrom, sei lá.
Sei que terminei o banho, me vesti.
Desci as escadas!
Antes, descer as escadas era sinônimo de sair de casa.
Peguei uma vaquinha.
Sentei no terceiro degrau.

E era ali, uma menina e um bicho de pelúcia.
Cheia de medo.
E a casa, vazia de sons, vazia de cores.
Porém, cheia de lembranças, as quais nunca vou saber.
Enquanto tomava banho, pensei tantas coisas.
Mas depois de pensadas, se tornaram tão mundanas, que já esqueci.
Talvez me lembre.

Ah é.
Eu pensava nas mudanças.
Elas costumam ser em sua maioria, boas ou ruins?
Quando são boas, acho que a gente as trata como resultados ou recompensas.
Quando são ruins, são mudanças.
Um amigo uma vez me disse, que algumas pessoas enxergam obstáculos, outras, desafios.
Uma piada besta me fez cair a ficha:
Eu enxergo obstáculos.
Sei disso.
Totalmente ciente e totalmente inconformada e redondamente enganada.
É o tipo de coisa que você sabe.
Sabe que tá errado.
Quer mudar.
Tá tentando.
Mas não consegue.
Mas eu ainda não desisti.

O que falar das lembranças?
Passei uns dias super de mau-humor.
(quase todos os dias)
Fiquei doente, de cama.
Andei dormindo mal e tendo noção de algumas coisas.
Hoje, abri o caderno e vi uma foto.
Eu mesma coloquei ela ali.
E foi um dos meus últimos dias lá.
Nem me lembro que dia foi, e esqueci de anotar a data.
Mas foi o céu mais lindo que já vi.
Parecia uma despedida.
Mais uma entre tantas coisas boas e inesquecíveis.
Aí uma amiga me manda uma mensagem.
E por tanato tempo, quis achar uma palavra que me definisse...
Chego a pensar que a que melhor se encaixa é: nostálgica.

E aqui, nesta casa nova, sinto que algumas coisas em mim estão mudando.
Hoje também, enquanto fazia um trabalho, um colega pára e fala:
Por que é que você tá aí séria? Por que não tá rindo e pulando?

Só respondi que tô tentando ser uma pessoa mais séria.
Ele levou isso como uma brincadeira.
E eu não o culpo.
Aliás, levo tantas coisas na brincadeira, essa poderia muito bem ser mais uma.
Minhas costas estão doendo, acho que vou parar.
Escrever à mão é uma delícia, mas é muito estranho depois que você acostuma a digitar.

Por enquanto é isso, mas até eu ter internet, vai vir muita coisa.
(Céus, não sabia que internet fazia tanta falta).

20/06/08

São quase três horas da madrugada.
Minha mão tá doendo bastante, mas quis vir escrever.
Senti minhas mãos quentes e lembrei de tempos bons.
Me senti em outro lugar.
Aqui, ando me sentindo mais estranha do que nunca.

Está frio.
E por que meu coração bate forte assim?
A minha respiração acelera e sinto minhas mãos apertando meus dedos com força.
Parece que o sono passou.
Justo agora que eu quis que ele voltasse.
Tudo isso, consigo resumir em:
Sinto sua falta.

Boa noite. 02:54

20/06/08

De novo.

Sinto falta do tempo em que não sentia falta.
Mas já nem tanto.
Sinto falta das longas tardes de sol.
Sinto falta das longas noites vazias.
Sinto falta daquela risada sua que se misturava com a minha, e de como a gente se tornou um par.
Sinto falta de ficar horas falando nada, sentada em qualquer lugar.
Sinto falta daquele abraço.
Sinto falta das noites tranquilas.
Sinto falta dos dias alegres.
Sinto falta daquele teu sorriso que me enchia.
Pois agora, me sinto tão murcha e nostálgica de ti.

Estou com dor de cabeça.
Estou com enjôo.
Estou com sono.
Estou aqui, sentindo falta.

Umas mais.
Outras menos.
Algumas faltas, nem fariam falta.

Do que você sente falta?

Música.


Hoje:

Acordei atrasada, meu pai resmungou qualquer coisa que não escutei.
Fiquei parecendo um zumbi, até que me dei conta de que não tava prestando atenção em nada que prestava atenção antes.
E me senti uma pessoa completamente diferente.

Voltei num ônibus que balançava e com rostos que nunca vi e não verei mais.
Vi a minha bagunça ali.
Ela nunca tinha me incomodado.
Já havia me acostumado com aquela bagunça.
Mas percebi que essa bagunça é diferente.
Essa é imperdoável.
E fiquei me sentindo muito mal por estar tão bagunçada assim.
E estou arrumando.
Bem aos poucos, com passos leves.
Algumas horas paro e penso em desistir e largar tudo dentro das caixas pra sempre.
Mas aí vejo que é melhor arrumar.
Depois de arrumadas, são bem melhores.

Tô cansada e dolorida de carregar coisas e revirar caixas.
Só queria não estar sozinha agora.

Música2.

Agora que voltei, é só um dia em cada dia.
E não três dias ou mais num só.

Graças.

Ômeudeusquesaudade!

domingo, 15 de junho de 2008

Atchim. Cataplésh.

Já falei que eu não sei dar títulos, né?
Posso dizer que estou super feliz com as pessoas que andam surgindo ultimamente.
Eu costumava ser uma pessoa super mega anônima, e de repente, aparecem pessoas do nada aqui!
E elas comentam!
E elas gostam!
UAU!
:D

E estou gripadíssima, tomando remédios e chás a todo instante.
Tenho tantos trabalhos pra fazer, mas já passei da fase do desespero.
Tô na fase : pura tranquilidade.
(Devem ser os calmantes.)
Aliás, deixa eu ir lá, porque o chá deve ter esfriado.

***

O chá tá quentinho.
E me senti uma bruxa.
Geralmente quando se fala em chá, a gente esquenta a água, põe o sachêzinho, adoça e pronto.
Dessa vez, minha mãe separou umas ervas lá.
Ervas, matinhos, folhas, sei lá!
Esquentei a água e ficava jogando as folhas.
Faltou um mantra.
A próxima vez vou lembrar.

Fora tudo isso, passei o dia deitada.
Na casa nova.
Deitada, fungando, espirrando, tossindo e pensando.
Pensando em tanta coisa.
É possível pensar o mundo inteiro ali, num segundo?
Porque acho que pensei.
Ou não.

Liguei a tv, e fiquei vendo as coisas que passam no domingo.
Cansei e desliguei.
Desci escadas, subi escadas.
Desci e subi de novo.
Sentei.
Descobri um lugar novo.
Tomei um chá (mais).
Comi qualquer coisa, pensei nos trabalhos.
Os trabalhos né?
É.

Os olhos estão ardendo, e não sei quando vou vir aqui de novo.
Aposto como não vou ficar nem um dia sem vir.
O fato é que as mudanças estão se aproximando.
(De casa, digo).
E não sei quando terei o meu computador.
Mas com certeza vou me virando com os da faculdade.
Afinal, não anda saindo grande coisa daqui.

O nariz tá escorrendo, e sei que não quero mais as paredes roxas.
Por mais que eu as ame (é, eu as amo).
Descobri os significados por trás delas.
E acho que apesar de eu amar a cor, é melhor escolher uma outra.
Elas vão fazer falta.
(haha, piada né?)

Por hoje, fica a vontade imensa de ir tomar um banho,
mais a vontade imensa de não lavar a louça!
E mais a vontade imensa de dormir!
E de terminar o chá.
Fazer passar a dor no ombro.
Fazer passar a dor nas costas.
Ter os trabalhos to-di-nhos terminados.
Ui, que vontade.

E preciso procurar a música.
(Alguém ouve?)

Paulo.

(Amigo, né? Tem que prestigiar.)

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Um par.

Um par de sapatos, talheres.
Um par qualquer para usar.
Um par de cobertores.
Um par de coisas que não consigo falar.

E de onde é que veio esse agrado?
É mais um par entre os pares que você me deu.

Acordei meio mal.
Sozinha em casa.
Percebi como é ruim não ter com quem falar.
É ruim não ter companhia para comer.
É muito ruim acordar atrasada e sem motivo para levantar.
Pois lá fora faz frio.
E não há um café da manhã.
Dentro daquele mundinho ali, é quente.
É quente, e nada faz falta.
Faz falta não ter alguém ali para sentir falta.

Levanto atrasada.
Lavo o rosto com pressa, visto uma roupa qualquer.
Tomo quatro, ou eram cinco gotas daquilo que me falaram?
Falaram que melhora.
E foi como um tapa.
Fiquei quieta.
E minha voz foi se calando.
E meus olhos foram descendo.
E de repente eu vi que todo o mundo escorria.
E eu só fiquei olhando.
Vez ou outra lançava um sorriso melancólico.
E assim tudo vai indo.

Já deixei há tempos de amar teus olhos.
Não eram doces, teus olhos?
Eram.
Sempre foram.
E até hoje me deixam toda desconcertada.
Cada vez que olho, tenho muita vontade de me afogar neles para sempre.
Mesmo que o desviar sempre tivesse sido mais comum.
Era isso.
Eu desviava, com medo de me perder.
E quando eu me perdi de fato, você me retirou de lá.
Sei que não foi nada fácil para você.
E não o está sendo para mim.
Mas ficou alguma coisa de mim ali em você?
Nos teus olhos doces?

Já não sei se a vontade é de ir ou de ficar.
Não sei se é bom te encontrar.
Um dia, você me fez muito bem.
E agora tenho de agir como se você fosse um qualquer.
Eu não tinha terminado.
Pra mim, não terminou.
Pra mim, as coisas não acabam tão facilmente.
Os meus sentimentos não são assim tão rasos.
Vai tudo muito mais além.
Mais do que você imagina.

Num dia qualquer, eu vou sentar do teu lado.
E a gente vai conversar.
Você vai me fazer sorrir.
E eu sei que vai me fazer chorar.
Porque nem sempre um choro é sinal de tristeza.
Porque desde aquele dia, eu ando chorando por dentro.
E toda aquela vida que havia aqui dentro, corria à mil.
E agora tenho que me contentar com uns 20.

Flor.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Aaaaaai que nojinho!

Nove em dez, porque esse um que sobrou, não postou.
Nove em dez blogs estão falando do tal Dia dos Namorados.
Todo ano tem isso, e todo ano é igual.

Tem alguma coisa pra falar?
Dia dos Namorados foi feito pro comércio faturar.
Que nem Dia das Mães, dos Pais, Ano Novo.
O shopping enche, as floriculturas vendem horrores.
De repente você vê menininhas andando nas ruas, com sorrisos enormes na cara, segurando flores em uma mão, e a mão do amorzim na outra.
Você vê um monte de casais andando e se abraçando apaixonadamente, e só me pergunto quantos desses casais realmente se amam.
Hoje é o típico dia que é apenas mais um dia!
Mas é o dia que dá pra perceber muito bem quem tá solteiro e quem não tá.

É isso.
Li vários blogs, e todos eles falavam alguma coisinha do Dia dos Namorados.
Chego à conclusão de que estou triste sim.
Estou triste, porque é mais um Dia dos Namorados, que apesar de ser uma mera data, eu passo sozinha.
Porque Dia dos Namorados é todo dia.
O problema é que alguns casais devem pensar que é um dia só.
Se você realmente ama alguém, você demonstra todos os dias, e não quer sair de perto.
Não existe isso de quê a distância fortalece.
Saudade nunca é boa.
Só quando está para acabar.
Se a pessoa está por perto, pode ser ruim ou bom.
Se ela não está, só é ruim.

O fato é que isso não me abala tanto quanto parece.
Lamento, mas nem tanto.
Na falta de algo que me complete do jeito que eu preciso, vou encontrando algumas coisas no caminho.
Foi apenas mais um dia.
E está para acabar.
Por enquanto, vou fazendo a minha parte.
Nem que ela seja dar carinho a quem eu gosto, e me calar para não chorar.
Ou talvez seja isso que estou fazendo agora.
Deixar meus pais jantarem juntos, mesmo que isso seja comer uma pizza na cozinha.
Mas sozinhos, só eles.


É isso.
Feliz Dia dos Namorados.

"Diz que a gente sempre foi um par."

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Madeira, artigos, trabalhos e afins e muito mais.

Tenho um artigo para fazer.
Tá, não é só eu.
Tem a colega de equipe e tal.
Rolaram uns atritos hoje, e juro que quis mandar ela se foder.
Mas como imaginei um futuro próximo no qual ainda temos um artigo pela frente, não fiz isso.
Conversar e ter que discutir um trabalho (que por acaso vale nota) com uma pessoa de cara com você, é meio complicado.
Nem sei se ela que tá de cara comigo ou eu com ela.
Só sei que a sala inteira não tava com cólica não.

Sei que dormi duas horas muito bem dormidas essa noite.
Sei que fiz alguns desenhos que estavam lá a semanas, loucos para serem terminados.
E eu os terminei!
(AE!)
Ainda fiz mais um desenho aleatório, que eu gostei muito.
Tava tão no embalo, que ia fazer outro, mas acabei esgotando a minha fonte madrugal ali naquele mesmo.
E de resto, saíram uns desenhos do bonequinho que fica no cabo do limpador de ouvidos.
E uns rabiscos que simbolizavam as quatro irmãs da menina que se suicidou lá do filme.
(Filme: As Virgens Suicidas)
(Por acaso, adorei o filme)

Estou com os olhos ardendo muito, e passei por vários tipos de stress hoje.
Mas retornei ao lar, depois de uma longa manhã.
E recebo uma dosezinha de calmante.
A minha primeira.
E comecei a perceber que funciona mesmo.
Tô calmíssima.

Fora isso, tá aquela coisa de calor no sol, frio na sombra.

Tenho o artigo pra começar lá, e só não escrevi ontem porque fui fazer os trabalhos.
E se viesse para o computador, não ia largar.
E se largasse, ia ser pra dormir.
Então fiquei um dia sem vir aqui.
E foi ruim, eim.
Nossa, foi ruim demais.
Parecia que eu tinha esquecido de falar com alguém, esquecido de colocar calças ou lavar o rosto.
Uma sensação bem ruinzinha.

Tô com frio, e jajá acho que vou sair com minha mãe.

Ahn, devo agradecer a alguns visitantes aleatórios por aí.
Vez ou outra aparecem umas pessoas assim, e queria que soubessem que um comentariozinho deixa a minha cara toda boba-alegre-felizona.
Sei lá, é como se alguém te ouvisse, e tivesse tooodo o trabalho de ir ali comentar.
Super legal, pessoas.
Especialmente pra Vânia, que comentou esses dias, e pro Gabriel.
Vânia, desculpa. Não lembro qual é o teu blog.
Vai ver eu entro nele todos os dias, mas costumo ser meio distraída quanto aos perfis.
E mais ainda quanto a nomes.
(Ê memória)
E Gabriel, aonde você me achou, rapaiz?

É isso, vou colocar uma música.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Pois é que assim em ti, eu me atirei.

Preciso de um cabeleireiro urgente.
Meu cabelo não é a pior das coisas, mas ele anda meio tão sem-sal.
Sem corte.
Sem brilho.
Sem hidratação (meudeus!)
E sem tinta.
Vi como era mais legal quando eu tinha meu cabelo pintado.
Hahahaha.

Essa dorzinha de garganta que desde sempre foi de família, tá me incomodando.
Desde sempre também ela me incomoda.
Acho que não consigo me imaginar com uma garganta sem problemas.
E a língua queimada não é nada de família.
É pura afobação mesmo.

Parece que alguma coisa que havia em mim, se acalmou.
Mas há tanta coisa gritando aqui.
E eu não consigo evitar isso.
Às vezes chega a me incomodar tanto, que a única coisa que ameniza, é um pouco de silêncio.
E esse silêncio anda gritando dentro aqui dentro.
Falta alguma coisa.

Continuo assim, me vestindo de cores. Talvez isso anime as cores que estão aqui.
Sei que elas existem.
Mas ainda não encontrei.
E se você aí (é, você mesmo.) encontrou, queria que me devolvesse.
Queria que me devolvesse aquele sorriso que eu tinha, e que agora ando procurando em outros lugares.
Talvez nem esteja mais com você, ou talvez eu nem encontre ele mais.
Talvez eu encontre outros tipos de sorriso.
Se serão melhores, ou tão espontâneos e confortantes quanto eram aqueles, eu não sei.
Sei que sinto saudade.
E a saudade, não sei.
Mas hoje, ela não me parece boa.
A saudade só é boa quando está para acabar.
E tenho aqui, um monte de saudades que não sei quando vão acabar.
Só queria que acabassem logo.

E como diz a música que eu não consigo parar de ouvir, eu fico cantando para mim qualquer coisa sobre você.

Tamos aí.
Terminei um trabalho, acho.
Estou enviando, e quero mais é sair da frente desse computador.
Quero tomar um banho, comer alguma coisa e deitar na minha cama.
Por agora, nesse exato momento, só queria deitar lá e ficar por alguns dias só sonhando.
Nem quero isso pra sempre.
Só por alguns dias.
Aí eu vou melhorar.
Sei que vou.
Quando eu levantar, vou ter vestígios desses sonhos, e isso vai me dar força.

Outro dia, tive um sonho ruim.
Aliás, os meus sonhos andam sendo todos ruins.
E não sabia que isso me abalava tanto.
Mas me abala.
Nem lembro mais de como eles eram.
Só sei que eram ruins.
Nem são de verdade, mas eram tão ruins.

Melhor parar e ir tomar sorvete.
Abacaxi francês.
Pelo menos esse é o nome.

E a música (pra não perder o costume).
(Coloquei bem diferente pra ficar fácil de achar.)

domingo, 8 de junho de 2008

Harder, Better, Faster, Stronger.

Fim de semana:

Lápis de cor - descobri que gosto.
Opaline - descobri que não me aprecia muito a falta de textura.
Descobri que mesmo com muito sono, se você não tá fazendo nada, você não dorme.
Fiquei na minha noite de sábado, sem fazer nada.
Nada mesmo.
Pintei umas coisinhas ali, cortei uns papéis aqui...
Mas falei: é, vou dormir.
E fiquei ali, sentada na cama, olhando pro nada e fazendo nada.
E mesmo assim, com muito sono, mas nenhuma vontade de dormir.

Hoje sai.
Não tinha muita gente afim de ir no tal do Bazar, mas peguei a família e fui.
Era realmente muito legal.
E era realmente bem caro.
Mas era super legal.
Só de ver uma poltrona lá, Panton, acho.
E a Barcelona.
E umas outras tantas super legais.
Cada uma que eu queria colocar nas costas e sair correndo.
Tinha vários livros legais, miniaturas...
Até as cadeirinhas infantis eram lindas.
Tinha até um negócio daqueles de gasolina, da Texaco acho.
Era muito legal!
É, foi bem legal.

Depois fomos todos pra uma feira, pra tomar quentão.
Descobri que a mais nova novidade (?) é quentão com Marshmellow.
Marshmellow!
E descobri também que é super gostoso.
Decobri que gosto de Acarajé, e descobri que também é super apimentado e minha boca quase caiu.
Mas também descobri que gosto de coisas picantes.
(Âhn âhn.)

Ouvi dizer que adoro flores.
E que estou lá, arrancando as minhas últimas pétalas.
Sinto que estou muito mal ainda, mas melhorando bastante também.
Talvez eu não seja capaz de me entregar agora.
Nem num futuro próximo.
Mas tenho muita vontade.
Muita mesmo.
E acredito.
Em momentos de raiva, falo que não acredito no amor.
E às vezes não acredito mesmo.
Mas com a mente limpa e sã, acredito.

Talvez um dia você vá ver, que eu tava ali o tempo inteiro.
E que o que eu te falava e você não acreditava, era verdade.
Você vai ver.
Ou talvez eu veja que nada disso valia a pena, e que você nunca passou de um menino bobo pra mim.
Sei lá, só sei que nada você não foi.
E espero que nada seja o que eu não tenha sido.
Ou tanto faz.
Já tanto faz o que foi ou o que é.
Me importo menos do que ontem, sabe?

Sei que tomei um quentão delicioso com marshmellow.
Comi um acarajé que tava delicioso.
Tomei o meu sorvete favorito e super delicioso de abacaxi com vinho tinto.
Estou usando a minha blusa de bolinhas que adoro (é que é deliciosa).
Tenho um quarto ali, me esperando.
Um edredom quentinho, e amanhã vou rever meus amigos que ficaram fora uma semana.

De resto, fica a saudade dos que eu não vou ver amanhã.
Ficam algumas fotos ali na parede, e um pedação de saudade do Di-chan.
Ficam aquelas fotos de momentos felizes, e ficam as músicas que tocam na minha cabeça.
Ficam também aqueles cheiros que eu nunca mais senti.
Tenho em mim, bastante esperança, e acredito que ela vai durar.
Esteja eu sorrindo ou chorando, o fato é que ela nunca acaba.
Ela só engana, a mim e a você.

Por hoje, vou ficar também com a língua queimada e a garganta irritada.
Mas isso é detalhe.

(Toca Casa Pré-Fabricada de novo).

sábado, 7 de junho de 2008

E era eu?

Estou com dor de cabeça.
Estou mesmo com dor de cabeça.
E acima de tudo, estou me sentindo muito desconfortável, porque não produzi quase nada nesta tarde.
Fiquei demorando pra pintar umas coisinhas.
E cortei uns papéis.
No mais, tirei o livro da bolsa.
E nem sai do capítulo um ainda.
Preciso agilizar.


Mas fiz um sanduíche de presunto, e comi Doritos e bolachas de morango.
E chá mate.
E a internet resolveu dar pal, mas sorte a minha que isso salva rascunhos.
Mesmo que eu não tivesse escrito grandes coisas, perder qualquer coisa seria um aborrecimento leve.

Ando precisando muito de amor.
Faz falta, sabe?
Não falo de amizade nem de família, ou sequer o amor fraternal, que pode vir de amigos que parecem ser do mesmo sangue.
Falo de um amor diferente.
Aquele amor que acho que nunca tive, mas acho que já dei.
Com o tempo a gente descobre que gostar de alguém não significa que essa pessoa vá gostar de você da mesma forma.
A gente só espera que isso ocorra.
E eu continuo esperando.

Não sou o primeiro nem o último ser do mundo com quem isso vá ocorrer.
Não me sinto especial ou diferente na dor.
Mas qualquer breve momento de solidão me destrói em múltiplos pedaços.
Mas eu tô melhorando, eu tô melhorando.
Aliás, estou progredindo.
Afinal, nos seus erros e acertos, o homem evolui, não?

Queria pegar um domingo pra ir te ver.
Fazer aquelas coisas de domingo.
Passear num parque qualquer, tomar um sorvete.
Sentar num banco e esquecer que o tempo passa.
O tempo anda passando tão rápido!
Parece que ainda era ontem que eu andava por aí sem preocupações.

E hoje, me vendo assim, tendo que amadurecer algumas coisas à força.
Sabe, acho que é menos pior do que eu pensava.
Só é ruim ficar sozinha.
Ah, isso é.

É ruim sentir saudades.
Mas é bom.
É bom saber que aquela amizade, aquele sentimento, aquele momento, é algo que ainda tá dentro de você.
É algo que foi bom, mas nem por isso você iria querer reviver.
A graça do momento, é o fato de ele ter sido único.
Por nada eu iria querer voltar no tempo.
Por mais que eu morra de vontades de voltar, não quero.
Entende?

Se voltasse agora, as coisas seriam muito diferentes.
Tenho uma cabeça diferente.
Nem melhor, nem pior.
Diferente.
E não seria nada a mesma coisa.
Queria coisas novas, e estou as tendo.
Queria coisas diferentes, e estou tendo.

Porque apesar de sempre saber que o mundo não ia parar e esperar eu catar os meus cacos no chão, eu não tinha noção.
É aquela coisa, você sabe, mas não entende.
E se você não entende, não sabe.
E agora eu tô fazendo isso.
Tô ocupada catando meus cacos.
Tô vendo que o mundo continua, e tem gente que já catou os cacos, ou sequer deixou eles caírem ou quebrarem.
E o mundo não se importa.
O mundo não tem nada a ver comigo.
Para o mundo, sei que sou um ser que respira.
Um ser que fala, pensa, ouve, respira, vive.
Já catei alguns dos cacos, mas há sempre aqueles que insistem em cair das minhas mãos.
Me dá muita raiva o fato de não conseguir alcançar alguns.
E isso me abate.
Me abate, mas não me deixa desistir.
Sempre, quase todos os dias, tenho muita vontade de desistir.
Mas tem algo dentro de mim que me impede.
E deve ser esse 'algo' que me permite continuar vivendo, acordando e respirando todos os dias.

Não estou assim tão mal.
Nada que não possa piorar, não é mesmo?
Estou apenas um pouco inquieta.
Estou querendo ficar quieta no meu canto, mas pra variar, não consegui ficar lá quieta.
Isso não é ruim.
Apenas estou tentando evitar falar algumas coisas.

uma tarde no Paraíso, calado e dizendo.
qualquer coisa que eu fale agora é mundano.

(Rangel, o cara que é meu ídolo e sabe.)

Abre os teus armários.
Eu estou a te esperar
Para ver deitar o sol sob os teus braços, castos.
Cobre a culpa vã
Até amanhã eu vou ficar
E fazer do teu sorriso um abrigo.

Canta que é no canto que eu vou chegar.
Canta o teu encanto que é pra me encantar.
Canta para mim, qualquer coisa assim sobre você.
Que explique a minha paz. Tristeza nunca mais.

Vale o meu pranto que esse canto em solidão.
Nessa espera o mundo gira em linhas tortas.
Abre essa janela
A primavera quer entrar
Pra fazer da nossa voz uma só nota.

Canto que é de canto que eu vou chegar.
Canto e toco um tanto que é pra te encantar.
Canto para mim qualquer coisa assim sobre você.
Que explique a minha paz. Tristeza nunca mais.

(Casa Pré-Fabricada)

Mesinhas.

É isso.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Eu levo essa praia numa sacola.

Que vontade de ir pra praia!
Que vontade de ver o mar e ficar só sentada ali na areia úmida, vendo as ondas indo e vindo.
Vendo um céu azul e sentindo o vento no rosto.
Que vontade.

Ando com vontade de deitar na grama, mas o único chão que encontro é o piso frio do meu quarto.
Queria rir até a barriga doer e os olhos lacrimejarem.
Mas por agora, só posso dormir até um pouquinho mais tarde.
Deitar no chão do quarto.
Ver TV.
Ouvir as músicas tristes que saem do rádio.
Lembrar de tempos bons.
As coisas não andam lá ruins (de novo).
Mas não andam lá muuuito boas (de novo).
Mas tudo bem.
Sempre tá tudo bem.
Não quero me estender muito, então tudo bem.

Ela não quer viver as coisas por você.

Como é que estão as coisas com você?
Tudo bem?
Hoje cedo, enquanto me arrumava, ouvi no rádio um cara falar que um simples elogio pode fazer o dia de uma pessoa.
Pode ser que ela tenha o coração mais duro e inatingível, mas um simples elogio pode fazer o dia dela ser excelente.
Hoje foi um dia sei-lá.
Começou bem, até.
Acordei um pouco tensa, mas bastante tranquila.
Andei, andei, fui, falei.
Não foi de todo ruim.
Foi bom pra mim.
Mas depois, foi ruim.
Foi ruim não conseguir fazer uma coisa que você sabe fazer.
Não conseguir fazer.
Eu não consegui.
Isso foi ruim e me derrubou.

Eu fiz de tudo pra ganhar você pra mim.
Mas mesmo assim, minha flor serviu pra que você achasse alguém, um outro alguém que me tomou o seu amor. E eu fiz de tudo pra você perceber, que era eu.

Acho que vou pro quarto, isso sim.
Lá tenho papéis, lápis.
Lá tem cobertores e roupas.
Lá tem uma janela cheia de ar pra respirar.
E lá tem um espacinho só pra mim.

Tô com saudades.

Achei.

Vinicius de Moraes / Chico Buarque

Um dia ele chegou tão diferente do seu jeito sempre chegar
Olhou-a dum jeito muito mais quente do que sempre costumava olhar
E não maldisse a vida tanto quanto era seu jeito sempre falar
E nem deixou-a a só num canto,
para seu grande espanto convidou-a pra rodar
Então ela se fez bonita como há muito tempo não queria ousar
Com seu vestido decotado cheirando a guardado de tanto esperar
Depois os dois deram-se os braços como há muito tempo não se usava dar
E cheios de ternura e graça foram para a praia e comearam a se abraçar
E lai danaram tanta dana que a vizinhança toda despertou
E foi tanta felícidade que toda a cidade enfim se iluminou
E foram tantos beijos loucos
Tantos gritos roucos como não se ouvia mais
Que todo mundo compreendeu
E o dia amanheceu
Em paz

Eu deixarei que morra em mim o desejo de amar seus olhos que são doces, porque nada te poderei dar senão a mágoa de me veres exausto. No entanto, a tua presença é qualquer coisa, como a luz e a vida. Eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto. Em minha voz, a tua voz. Não te quero ter, pois em meu ser tudo estaria terminado. Tu irás e encostarás tua face em outra face e tu desabrocharás para a madrugada. Mas tu não saberás que quem te colheu fui eu, porque eu fui o grande íntimo da noite, porque eu encostei minha face na face da noite e ouvi a tua fala amorosa, porque os meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço e eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado. E eu ficarei só como os veleiros nos portos silenciosos, mas eu te possuirei mais que ninguém, porque poderei partir. E todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas, serão a tua voz presente, tua voz ausente, a tua voz serenizada.
(Vinícius de Moraes)

Achei umas coisas legaizinhas.
Salvei pra ler quando tiver vontade.





quinta-feira, 5 de junho de 2008

Essa foi demais. Isso não se faz. Ninguém vai acreditar.

Amanhã tem seminário e prova.

Tá frio, mas nem tanto.
Tem um incenso queimando aqui na minha cara, devido a alguns fatores os quais prefiro nem citar.
Tomei um restinho de chá que ficou na minha garrafa.
Calculo que ele tinha uns quatro dias.
Acho que isso não faz mal algum.

Estou com fome, e creio que irei comer.
Não estou nervosa.
Até estranho a minha tranquilidade.
Vai ver é assim que as coisas devem ser mesmo.

E que venha o Dia da Árvore.

O fato é que eu não vejo mais você faz tanto tempo.

E que esse modo aleatório de escolher as músicas, me fez ouvir essa.
E ela me lembra algumas coisas.
Mas é melhor nem falar.

Música*

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Groove IS in the heart.

Tenho planos.

(risadinha maléfica fêique).

Que coisa, esqueci de ir procurar as caixas.
Tenho que lembrar de levar a caixa amanhã.
Isabela, lembra!

Acho que vou colocar uma letra de música.
Porque essa eu parei pra ouvir.

Senta aqui
que hoje eu quero te falar
não tem misterio não
é so teu coração
que nao te deixa amar
você precisa reagir
não se entregar assim
como quem nada quer
nao há mulher irmão que goste dessa vida
ela nao quer viver as coisas por você
me diz cade você ai
e ai não há sequer um par pra dividir
senta aqui
espera que eu não terminei
pra onde é que você foi
que eu nao te vejo mais
não há ninguem capaz
de ser isso que você quer
vencer a luta vã
e ser o campeão
pois se é no não que se descobre de verdade
o que te sobra alem das coisas casuais
me diz se assim esta em paz
achando que sofrer é amar demais


Quero um cafézinho, uma comidinha leve.
Quero dar uma lida nos meus livros, fazer o meu Sudoku.
Quero tomar um chá e dormir.

Tô tranquila.

terça-feira, 3 de junho de 2008

Então, é né?

(Nunca sabia que títulos colocar nas redações).

Então eu sou assim, né?
Confusa e nebulosa.
Nem eu entendo.
Sei que às vezes falo o que não devo falar.
E não sei o que é que eu sinto.
Sei que sinto algo que não consigo definir.
E por muitas vezes, defino de uma maneira diferente da qual queria definir.
Aí ninguém entende.
Muito menos eu.

Sofrer não é amar demais.
Sofrer é perder um ente querido.
Sofrer é não conseguir fazer algo que quer fazer.
Não estou sofrendo.

O fato é que muitas coisas andam doendo em mim.
E por desespero, acabo falando coisas sem pensar.
E depois, analisando as coisas mais racionalmente, vejo quantas baboseiras fui capaz de falar.
Porque me falta aquela coisa chamada seriedade.
A vida, infelizmente (ou felizmente), não possui "ctrl z".
E sempre, acabo agindo sem pensar, sem medir as consequências.
Quando vejo, é tarde demais.
Mas eu tô tentando, eu tô tentando.

Não é em vão.
Nada é em vão.
Parece, né?
Eu sei que parece.
Mas não é.
Mas algumas coisas são mais difíceis de serem corrigidas.
Não é um papel que você risca e apaga, nem um jogo, que dá pra voltar ao início.

Eu acredito no amor.
Espero encontrar o amor, claro.
Amo algumas pessoas.
Algumas eu amei.
Gosto de várias.
Tem muito ódio aqui.
Tem muita inveja.
Mas isso não é tudo.
Tem medo, claro que tem.
Mas tem muita vontade.
Estou apenas descobrindo as coisas que tenho em mim.
E nem todas são boas.
Mas tem bastante coisa boa.
Acho que são essas as verdades.
Toda e qualquer dor deixa uma marca.
Algumas são um pouco mais difíceis de superar.
Mas pouco a pouco, vão sendo todas superadas.
Só peço um pouco de paciência.

OE! Oleê lê!


Ontem digitei um texto.
Vou colar.


Que coisa, não?
Lá estou eu de novo.
Assim como outras pessoas, eu não canso.
É, eu não canso mesmo.
O vento entortou mesmo a flor.
E não há quem desvie ele com golpes de pincel.
Fiquei aqui, após terminar um trabalho, vendo umas fotos que estavam arquivadas.
Que coisa, eu sorria nas fotos.
Eu estava feliz.
Eram momentos tão felizes.
Essa felicidade toda parece tão distante.
Foi só eu ouvir um "não", um "infelizmente", e toda a minha vidinha ruiu sobre a minha cabeça, me fazendo ver o quanto eu realmente sou egoísta.
Que coisa, não?
E a tua solidão me dói.

A minha me dói.
Qualquer solidão me dói.
Porque ando me sentindo assim.
Super solitária.
Do tipo que não encontro uma presença que me acolha.
Sinto saudade de tudo.
Já nem sei mais.
Acho que quando estou feliz, sinto saudade de quando era solitária.
E assim por diante.
Essa dor que eu carrego comigo, é como o meu único alimento.
a gente aprende a viver sem ter o amor que realmente precisa.
Aprendi que esse tipo de amor não deve ser pra mim.
Ou é do tipo que acontece só uma vez na vida.
Do tipo que quando você vê, já passou, e você aproveitou, mas não o suficiente.
Uma vez li um livro, e o cara falava que se ele visse a mulher amada dele somente mais uma vez, mais uma única vez, aquilo ia encher ele tanto de felicidade e alegria e satisfação, que preencheria o vácuo que dominava ele.

E esse vácuo ia ficar tão, mas tão cheio daquela felicidade, que ele poderia morrer.
Pra mim, isso bastaria.
Acho que fui e estou sendo enganada.
E por hoje, fiquei assim, boba.
Não é a primeira vez, nem a última.
Mas anda me incomodando muito.
E muito me incomoda o fato de eu não conseguir me expressar.
Não sei o que fazer, falar.
Não sei se grito.
Não sei se choro.
Sei que li uma coisa que minha tia me escreveu, e aquilo me deixou profundamente triste.
A dor dos outros muito me dói.
Será egoísmo meu?
Já não sei mais o que quero.

Acho que nunca quis.
E acho que meus sonhos nunca foram sonhos realizáveis.
Foram sempre, alguns delírios loucos.
E esses delírios, agora posso ver, me corroeram muito por dentro.
Essa tal de felicidade, nem existe.
E esse tal de amor, é parente da tal felicidade.
Se alguém conhece, me diga por favor.
Passei minha vidinha acreditando que conhecia, e vejo que nada sei.
E a cada dia, acordo me sentindo mais perdida e sem noção.
Acho que esse mundo não foi feito para mim.
Ou talvez eu que seja fraca demais por não conseguir me adaptar a ele.
Essa realidade, não entendo.
Não entendo o preço do pão, não entendo as pessoas apressadas no ônibus.
Não consigo entender a falta de educação das pessoas.
Não entendo como algumas pessoas conseguem falar que amam pessoas que sequer conhecem.
Não entendo como podem exigir coisas das pessoas.
Não entendo como podem me pedir para esquecer e superar.
Não entendo como conseguirei superar.
Sei que tudo anda me doendo muito.

Não sei que tipo de dor é.
Sei que dói bastante.
E é um vazio que não enche nunca.
Ele só me engana sempre, e me ilude.
Será que vai ser sempre assim?
Gostaria de me sentir bem, por um momento.
Gostaria mesmo.
Pode parecer falta de vontade da minha parte, que eu não me esforço pra melhorar.

sei que parece isso.
Até pra mim parece.
Mas não é.
Como eu me esforço.
Mas é tão difícil!
Queria ser amada, sem mentiras.
Queria ser realmente amada, de verdade.
Quero sim, ter um amor pra toda vida.
Quero que apareça alguém que me faça acreditar.
Pois todas as vezes, eu acredito.
E sempre quem acaba magoada sou eu.
Desde o primeiro menino que gostei.
Vejo que aquele amor inocente e puro, foi um dos mais fortes que já tive.
Tinha contatos até a pouco tempo com ele, mas ele sumiu.
Os outros amores que vieram, foram todos decepções.
E esse meu coração tá super machucado de tanto ser largado.
Sempre me diziam coisas diferentes, mas no fundo, eram todas a mesma coisa.
O fato é que eu sou uma pessoa difícil.
Sei que sou.
Mas será que é tão difícil assim gostar de mim?
Chego a pensar que é.
Já ouvi que não dá pra ficar comigo sem gostar, que a Isabela é realmente estranha.
A Isabela faz drama, né?
E no final das contas, você nunca se envolve como eu me envolvo.
Mas como é que eu me envolvo?
Eu nunca disse que amava e te queria pra toda vida.
Eu não te amei, e não te queria pra toda vida.
Eu só gostava.
A sua presença era algo que me agradava, mesmo nos dias mais cinzas, em que tudo parecia ser o fim.
Até naqueles dias.
Sim, até naqueles dias.
Sei que às vezes eu fazia o favor de pintar o mundo inteiro de cinza, e desprezar qualquer suspiro leve.
Eu desprezava.
Mas eu desprezava aceitando.
Desprezava, mas sentia o mais profundo carinho.
E esse carinho, eu não quero deixar morrer em mim.
Não quero juntar mais uma coisa morta dentro de mim.
Queria poder te dar esse carinho.
Pois você tinha conseguido acalmar esse sufoco dentro de mim.
Mas será que a sua dor é tão maior que a minha?
Ou será que a minha dor é tão insuportável assim?
Eu não entendo.
Eu não entendo porque é que as pessoas sempre acabam saindo da minha vida.
Não entendo porque tenho tantas separações na minha lista.
Por que é que o destino me separou das minhas amigas, que amo tanto?
Por que é que tenho parte da família morando longe de mim?
Por que é que o destino teve que ser tão cruel e levar meu avô, sem antes me deixar dar Adeus?
Por que é que o destino me iludiu, e fez acreditar que eu havia encontrado alguém que gostava de mim?
Foi uma brincadeira?
Pra quê isso?
É pra me tornar uma pessoa mais forte?
Nada disso me deixa mais forte.
Estou é cada vez mais fraca.
Cada dia acordo com mais medo, e temendo a próxima separação.
Por que as coisas têm que sair assim do meu caminho?
Por que nada continua pra sempre?
Esse pra sempre existe?
Acabo nunca conseguindo o que eu quero.

E vou enchendo a minha vida de coisas novas, que não me completam em nada.
A minha vontade não é feita.
Queria motivos.
Queria uma explicação que me convencesse.
De onde vem tanta coisa ruim?
Aonde foi que eu deixei faltar dedicação e vontade?
Por que acontece tanta coisa errada comigo?
Será que não vou acertar nunca?
E será que esse vento nunca vai ventar ao meu favor?
Quero é passar os domingos, de um jeito feliz.

Quero dias de sol.
Queria alguém pra me fazer companhia.
Eu preciso de ajuda.
Preciso de alguém pra me tirar desse buraco que eu mesma me meti, com um empurrão do destino.
Como é que as pessoas são assim, tão diferentes de mim?
É difícil assim?
É pra ser assim difícil?
Se for pra ser assim, cansei, desisto.
Talvez seja então essa a hora de largar as coisas.

21: 50 tenho desenhos pra fazer, mas vou ler um livro e dormir.


Ontem foi isso.

E tava tudo num bloco de notas, ai levei altos minutos pra colocar num formato legível.
Hoje tá tranquilo, acho.
Música?
Deixa eu ir procurar uma.
(E ainda coloquei uma foto).


domingo, 1 de junho de 2008

E é só quando você sorri.

Será que é possível fazer com que as coisas melhorem?
Sempre me pergunto se dá pra ficar pior, e a vida vai e me mostra que dá.
Será que dá pra MELHORAR?
Espero que dê.
E é o que me motiva a levantar da cama todos os dias.
Porque se fosse pra saber que ia ser (ou continuar sendo) uma merda, nem sei pra quê continuar.
Nunca gostei muito de coisas previsíveis.
Sempre foi aquela máxima que valeu pra mim.
Gosto de ser surpreendida.
Mas gosto de ser surpreendida para bem.
Para mal, não tem a mínima graça.

Será que essa tal de felicidade é uma coisa simples de se alcançar?
Começo a acreditar que não.
Está nas coisas simples, sim.
Está em cada sorriso, cada abraço, cada olhar.
Está nessas coisas.
Mas pode não estar.
E como já falei, acredito que felicidade é um estado.
E agora, eu não estou feliz.
Já estive feliz.
E quero estar.
Mas agora, não.

Pra que falar que ainda me sinto super perdida e sem rumo?
Que esses dias andam todos sendo escuros e cheios de medo.
Que não sei se vou continuar caminhando, nesse labririnto cheio de espinhos que anda sendo a vida.
Sei que ando sobrevivendo.
Ando tentando.
Mas está sendo difícil pintar esse caminho de flores, para tentar amenizar os espinhos.
Será que a vida é difícil mesmo?
Ou sou eu que complico ela?
Não sei.

Dizem que cada um nasce com uma missão.
Qual será a minha?
Só gostaria de me sentir bem.
Por um instante, por um momento.
Sentir um pouco mais leve esse peso das minhas costas, e dormir tranquila.

Nesses últimos sonhos meus, andei ouvindo vozes.
Vendo pessoas.
Alguns delírios, todos de leve, mas que me tornaram uma pessoa mais saudosa do que já era.
Ando delirando mesmo.
Andei ouvindo vozes conhecidas vindas de pessoas desconhecidas.
Andei vendo coisas.
Todas elas, que eu queria ver.
E esse meu mundinho as reproduziu para próprio deleite.

Queria poder ajudar.
Queria que não houvesse nada de ruim no meu mundo ou no dos outros.
Pra quê isso de traumas?
Pra quê as separações?
No lugar de tudo isso, poderiam haver os grandes jardins frescos e as cores.
Hoje em dia as coisas são assim.
As flores são de mentira.
E todos os dias, ao acordar, visto a minha máscara e saio para o mundo.
Saio para o mundo, e vejo que ele não deve ter sido feito para mim.
E o lar que deveria me acolher, também não foi feito para mim.
O que me resta, é tentar me adaptar.
E essa tal de adaptação está sendo árdua.
Quando pela primeira e única vez na vida, me senti pertencente a algum lugar, fui tirada de lá.
Não superei, e de brincadeira falo coisas que vocês nem devem levar a sério.
Porque é outra coisa que me falta: seriedade.
Sei que me falta, e muita.
Não tenho noção de responsabilidade, muitas vezes.

Acho que a única coisa que eu consigo enxergar como verdade, é que eu tô toda errada.
E eu preciso de alguém pra me consertar.
Cansei de ser assim, sozinha.
Não sei fazer as coisas sozinha.
E sozinha, eu não faço nada direito.

E a música, né?