domingo, 31 de agosto de 2008

Come away with me.

Come away with me in the night
Come away with me
And I will write you a song

Come away with me on a bus
Come away with me where they can't tempt us
With their lies

I want to walk with you
On a cloudy day
In fields where the yellow grass grows
knee high
So won't you try to come

Come away with me and we'll kiss
On a mountain top
Come away with me
And I'll never stop loving you

And I want to wake up with the rain
Falling on a tin roof
While I'm safe there in your arms
So all I ask is for you
To come away with me in the night
Come away with me


E agora, né?
Agora eu sei que é uma noite fria.
Mais uma no meio de tantas outras no calendário.
Mais uma que estou aqui, sozinha.
Sozinha, mas com o coração cheio.
Metade cheio, metade vazio.
Mas metade cheio.

Cheio porque você está aí.
Você existe.
Eu já te vi.

Vazio, porque a gente sabe.
E só a gente sabe.

E a tua falta me dá uma dor tão grande.
É ruim.
É quase morrer.
Mas não morri.
E sei que não vou, pelo menos até te ver mais uma vez.

Minhas mãos estão geladas,
porque você não está aqui para esquentar.
E pra quê arrumar o meu cabelo,
ou tirar as roupas de cima da cama,
se você não vai vir me visitar, pelo menos hoje.

Enquanto isso, eu vou vivendo.
Você sabe.
Vou indo.
Vindo.
Viajando nesse meu espaço.
Viajando pelo teu espaço.
Dormindo e sonhando.
Acordando e sonhando mais ainda.
Fantasiando e alucinando.

São só alguns dias.
Só alguns dias que nascem assim, meio parados.
E ficam parados.
Porque não tem mais chuva batendo na janela.
E o chão é diferente.
O barulho não é mais o mesmo.
Agora só venta.
E venta bastante, parece que as janelas vão quebrar.
Elas tremem.
Tremem, fazem um barulho e me tiram o sono.
Me tiram o sono.

Tanta coisa me tira o sono.
E tanta coisa me dá motivo pra dormir.
Dormir, sonhar, descansar.
Nem que seja por um minuto.
Aquele minuto do dia.
Aquele minuto.
Naquele minuto eu descanso.
E tudo fica mais leve.
E eu solto umas lágrimas (que bom que você não vê).
E sorrio.
Sorrio só pra você.

Sorrio por tudo aquilo que passou e aquilo que virá.
Sorrio porque o mundo é belo,
mesmo que às vezes se vista de escuridão.
Sorrio por você, por mim.
Por esse destino que fez com que a gente se encontrasse.
Mas que ironicamente, não convivêssemos.
Vai ver ele reserva coisas tão boas pra gente,
que essa ausência
não fará a mínima diferença.

E essa noite continua fria.
A minha garganta dói, de tanto gritar.
De tanto te chamar.
E você ouve, mas não podemos fazer nada.
Já perdi as contas de quantas vezes morri e nasci de novo.
De quantas vezes a flor morreu.
De quantas vezes a flor desabrochou.
Hoje ela deve estar assim, meio pra baixo.
Meio murcha.
Precisando de cuidados.
Precisando de um pouquinho de você.


Música do título.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Thank you for loving me.

Compilação compilada gradativamente a partir de agora:

You pick me up when I fall down
You ring the bell before they count me out

If I was drowning you would part the sea

And risk your own life to rescue me

Thank you for loving me - Bon Jovi
(essa não é pro Rafa, mas foi pelo Rafa.)


Mais vale o meu pranto que esse canto em solidão
Nesta espera o mundo gira em linhas tortas
Abre essa janela, primavera quer entrar
Pra fazer da nossa voz uma só nota.

Casa Pré-Fabricada - Los Hermanos

E quanto a mim?
Você assim e eu, por final sem meu lugar

A Flor - Los Hermanos

To really love a woman,
Let her hold you,
Till you know how she needs to be touched.
You've got to breathe her, really taste her,
Till you can feel her in your blood.
And when you can see your unborn children in her eyes ...
You know you really love a woman.

Have you ever really loved a woman - Bryan Addams
(quem quiser me dar o filme...)


Other arms reach out to me
Other eyes smile tenderly
Still in peaceful dreams I see
The road leads back to you

Georgia on my mind - Ray Charles

Malditos processos de amadurecimento.
Madura é fruta caída do pé.
Vai que dizer quem é maduro ou não em outro lugar.
Tem idade pra isso?
Porque as coisas dificilmente vem gradativamente?

Lucas Queiroz Morais
(Amigo, irmão, anjo, salvação,
ombro, lenço, abraço, sorriso.)


Dizem né (dizem) que colocar citações
dá um embasamento maior pro que você fala...

Então dei uma selecionada bêisique
em coisinhas que li por aqui, por ali.

Que ouvi por aqui, por ali.
Que recebi por aqui e por ali.
Depois de ler e ouvir tudo isso,
fiquei até meio sem ter o que falar.


E só pra finalizar, vi um curta hoje.
E realmente é muito bom.
Pelo menos, eu adorei.
Gostaria de compartilhar.

Bem-vinda.





quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Enquanto eu fujo...

você inventou qualquer desculpa pra gente ficar.

:D

Oi, tudo bem?

Tudo?
É o tipo de pergunta que eu imploro para que façam pra mim, mas odeio responder.
Entende?
É bom saber que muita gente se preocupa, mas é terrível saber que o que você sente aflige elas (à elas, enfim).

Por hoje, estou satisfeita.
Dei mil pitis, mas agora tudo parece tão claro.
Tão claro.
Estou cansada e com muito sono, mas muito mesmo.
Mas não sei.
Mesmo que deitasse agora, acho que não iria conseguir dormir.
As estrelas brilham pra você, não é mesmo?
Todas elas brilham.
Até a minha estrela brilha, mesmo que eu acho que ela não deveria brilhar.
Ah, deveria sim.

E esse som que sai aí dos teus dedos?
Você sabe que eu quero muito que sua voz me chame.
E aí eu irei correndo, para que nunca mais precise correr.
Para que tudo de bom se condense ali.
E mesmo que aquele momento acabe ali, com outro momento atropelado, ele vai ser pra sempre.
E vai durar até o fim dos tempos.
E não vai mais haver fim.
Você sabe, pra mim as histórias não tem fim.
E só basta acreditar no que eu digo, mesmo que pareça não ser verdade.

Sabe, estou bem pra baixo nestes dias.
Me surpreendo ao falar que estou bem, e ouvir que não estou.
Como se eu me sentisse bem, mas vissem que não estou.
Não compreendo.
Até me sinto bem.

E se as luzes que acendem e apagam incomodam...
Que posso fazer?
Não sei o que fazer.
E não sei de quem é a mão que faz isso.

Vou arrumar um pouco da minha vida e do meu quarto.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Isso é o modelo da luminária que preciso ter pronta para quinta feira.
Acho que ficou bom até.
Na foto aparecem mil pedaços de papel à mais, que não deveriam estar aí.
Se são a mais, já não deveriam estar aí.
Enfim, estou com sono.
Muito sono.
Percebi isso quando me vi acordando no meio da aula de Tecnologia & Sociedade.
Do nada, acordei.

Que confusão, céus.
Acho que neste estado estou mais sã do que quando estou sã.
As coisas fluem tão mais livremente, e eu posso tocar o que quiser e compreender, e entender.
Mesmo que não estejamos juntos, entende?
(Não é para quem parece que é)
Você lá, eu aqui.
Você sabe que está sempre aqui.
Mesmo quando eu estou em qualquer beco virada com a cara pra parede.
É o seu braço que me abraça, e os seus olhos que me viram uma vez...que me vêm.
Você não faria isso comigo.
Há homens e homens.
Certo?

Até mesmo quando falei que aquela música me fazia lembrar de você, e você riu.
Riu e me falou que a música não tinha nada a ver com você.
E que não entendia como.
É, eu ri.
E muito.
Mas ela me faz lembrar você.
Me faz lembrar de você falando que a música não lembra você.
E as que lembram você, você me enviou.
E elas realmente lembram.

O que eu devia estar fazendo, não estou.
Farei.
Daqui a pouco.
Só me deixa ficar mais um pouquinho com você.
Aí quando você dormir, eu volto.
E quando você dormir, vai ficar tudo tão leve.
E o seu rosto tão sereno vai me fazer tão bem.
Se mesmo tão longe, você me faz esse bem...

Let's stay together?

domingo, 24 de agosto de 2008

Ver deitar o Sol sob os teus braços.

É sempre você.
E é só você.
É só você que resiste a qualquer tempestade, que não me faz cara de espanto.
É você que me dá tudo o que eu preciso.
Mesmo longe, distante.
Mesmo nunca, é sempre.

O resto é um mero resto.

sábado, 23 de agosto de 2008

"Em breve, seremos milhões."

Acho que essa foi a frase que eu mais escutei durante a semana.
Talvez mais do que os "né's".
Talvez mais do que todas aquelas músicas que me transportam pra qualquer lugar quando eu fecho os olhos, ou olho pro nada.
Tudo isso me faz ficar meio boba, no estilo 'babando e escorrendo'.
Amarelo.

Sei lá quantas mentiras eu me inventei, para que quando olhasse pro espelho, pudesse rir.
Dar umas belas risadas, daquelas de doer a barriga.
Mas as mentiras nunca duram.
E eu nem quero que elas durem.
Mentiras pequenas, bobas, só pra me distrair.
Depois eu enfio elas nas caixas, lacro e envio pra qualquer lugar, ou jogo da ponte.

Coisas gritam, ainda gritam.
Gritam não sei de onde, e fico olhando perturbada para todos os lados, na esperança de que eu possa fazer algo para silenciar.
Mas o que há para ser feito?
Nada?
Talvez seja nada, ou talvez não seja de mim que saia a mão que acariciarIA seus cabelos e te acalmarIA lentamente.

E o que foi tudo aquilo?
Um simples som foi capaz de me transportar pra outro mundo.
Sei lá qual o nome, deve ser nostalgia.
E de repente, eu virei aquela menina de treze anos.
Aquela que era sempre quieta.
Sempre.
Que mal abria a boca, nem para rir.
Tinha olhos virados para o chão, com medo de olhar pra frente e se magoar e perder.
Que apertava as mãos uma contra a outra, na esperança de encontrar ali, nela mesma, um abrigo.
E algumas coisas não mudaram.
Meus olhos não olham mais sempre para a frente.
Mas talvez, a maior parte do tempo.
Sou humana, penso em desistir às vezes.
Penso em parar, jogar todas aquelas coisas pro alto e sair correndo por aí.
Pular em algum abismo, e continuar caindo.
Deixar de ser isso que sou, e soltar as mãos.
Mas isso, eu nunca fiz.

Faz tanto tempo que não olho pras estrelas.
Porque eu sei que elas só aparecem quando há alguém.
Quando estou sozinha, elas somem.
E o que me sobra, são as luzes da rua.

As coisas não estão cinzas por aqui.
Estão azuis.

Eu tinha inventado um nome e uma cor.
Que eu daria só pra você.
E então ela seria assim, sua e minha.
E eu havia escrito aquela música pra você.
Que mesmo não sabendo cantar nem tocar, eu cantaria e tocaria pra você.
E ela sairia tão de dentro da mim, que soaria linda.
E mesmo chorando, eu iria sorrir.

E agora eu estou aqui atravessando mil caminhos distintos.
Alguns são bem intrigantes.
Outros são muito tentadores.
Mas os mais tentadores, também soam muito repulsivos.
E eu grito mais uma vez, em desespero.
Um pânico terrível.
Uma dor inexplicável.
Uma dor que faz rir e chorar.

Por que é que as coisas têm que ser assim?
Não faz sentido.

Às vezes, eu gosto de ser mais do que amiga.

Para todos aqueles menininhos, garotos, rapazes que algum dia me deram um fora.
Desde a segunda série, me fazendo rir e depois chorar.

Valeu!

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Larará-rá-rá.

Sentei pra fazer ilustração e não consegui.
Fui mais forte.

O chocolate acabou, e o sono veio.
O sono veio.

(Tirinha feita por mim mesma.)

sábado, 16 de agosto de 2008

Num sábado logo cedo...

E estes quatro minutos?
Ódio, alegria.
Foram tão cheios, mas tão vazios.
Se é que posso chamar de "nosso", a nossa foi assim.
A mais curta das histórias.
Sem herói no final.
Sem herói, nem mocinha.
Não foi nada.
Sobrou a Torre, sobrou nada.
Como fica agora?
Fica assim.

Do jeito que está.

Você finge aí, eu finjo aqui.
Se você quer saber, eu queria.
Aah, dê-me algo para ocupar. meu coração só...

E assim eu comecei o dia.
E assim eu continuei o dia.


E foi uma postagenzinha meio besta mesmo.
Hoje não ando muito afim de falar nem escrever.
Foi alguma coisa que escrevi de manhã.
Larguei na carteira para me lembrar de postar.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Parece bom.

E quando volto.
Volto e olho pra cima.
Olho pra cima, e vejo escuridão.
Não levou alguns segundos, e aquilo se dissipou.

Se dissipou tão rapidamente, como se estivesse fazendo aquilo pra mim.
E pude ver perfeitamente.
Ali, brilhante.

E fui andando, andando.
Olhando pra cima, sem medo de tropeçar nas pedras.
E não tropecei.
Estiquei as mãos pro alto, como se pudesse tocar.
Mas não conseguia.
E andando, marcando um ritmo com o chiclete.
E esticando as mãos, vez ou outra.
Como se pudesse.

Estava ali, tão perto.
Devia ser um palmo de distância, tenho quase certeza.
Dava mais alguns passos, mas não alcançava.
Aquele um palmo devia ter uns dois palmos de distância.

Se o teu olhar é de confusão, o meu é de desprezo.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Toda rosa é rosa porque assim ela é chamada.

E essa frase tá na minha cabeça à dias.
Fico tentando ler a visão dos outros, mas alguma coisa me ofusca, e me faz sempre virar os olhos pra dentro.
E lá dentro só enxergo um emaranhado de coisas, que se soltam.
Ficam mais leves e soltas, mas continuam emaranhadas.
É um mero disfarce.

Aquelas loucuras que aconteciam, do tipo passar mal e ver o mundo todo girando docemente, sumiram.
Não sei nem como.
Foi bem de repente.
E de repente, tudo sumiu.
Aquela sensação de que algo tava na minha garganta, pedindo pra sair...sumiu.
Quem sabe eu engoli, ou quem sabe saiu e eu nem reparei.

E o que é que explica a minha paz?
Deve ser a mesma coisa que explica o meu desespero.
Esse desespero que vêm mascarado de alegria.
Ou simplesmente é uma alegria leve, a quem eu dei nome de desespero.
Estou em dúvida.

E há tantas dúvidas.
Tantas que eu ainda nem consegui dar nome à todas.
E sempre que vou dando os nomes, surgem outros novos.
E lá vou de novo ao zero, e perco a conta muitas vezes.

Quem há para me chamar de flor agora?
E quem irá me fazer sentir como tal?
Ando meio despetalada, se quer saber.
Mas isso não significa que seja de todo ruim.
Apenas tenho uma vida breve.
Uma existência inconstante.
Às vezes existo, outras vezes não.
E as pétalas vão lá, caindo sempre.
Mesmo que as cores mudem, e os perfumes se confundam com os outros...
Ela continua sempre a mesma.

Mesmo que as vezes eu me jogue no chão a ponto de que você vá e pise sobre os meus cabelos.

Mas há algum tipo de luz aqui dentro.
Que me faz continuar sempre, e florir na próxima estação.
Mesmo que os dias sejam frios.
E a flor se encolha toda, e murche.
Murche a ponto de quase morrer.
Ficar num estado quase irrecuperável.
Mesmo assim, ela continua.
Não sei como, e nem o porquê.

Fato é que muitas pétalas ficaram perdidas no caminho.
Umas estão aí.
Dê uma olhada, vai ver.
Outras eu preferi esconder e mostrar em momento adequado.
Outras estão aqui.
Mas talvez não sejam estas as mais belas.

Ah, deixa eu ver o que vem depois.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Fraqueza?

Quem aqui é fraco?

I'm not the sort of person who falls in and quickly out of love
But to you, I give my affection, right from the start.
I have a lover who loves me - how could I break such a heart?
Yet still you get my attention.

Why do you come here, when you know I've got troubles enough?
Why do you call me, when you know I can't answer the phone?
And make me lie when I don't want to,
And make someone else some kind of an unknowing fool?
You make me stay when I should not?
Are you so strong or is all the weakness in me?
Why do you come here, and pretend to be just passing by?
I need to see you - I need to hold you - tightly.

Feeling guilty,
Worried, Waking from a tormented sleep
This old love, you know it has me bound,
But the new love cuts so deep.
If I choose now, I'll lose out;
One of you has to fall...
I need you, and you.

Why do you come here, when you know I've got troubles enough?
Why do you call me, when you know I can't answer the phone?
And make me lie when I don't want to,
And make someone else some kind of an unknowing fool?
And make me stay when I should not?
Are you so strong or is all the weakness in me?
Why do you come here, and pretend to be just passing by?
I need to see you - I need to hold you - tightly


Sem tradução, pode ser?
Continuo curiosíssima pra saber o que o Ricardo quer.

Fora isso, as coisas de sempre me agoniam e eu tenho até vergonha de falar.
Mas tendo um blog pra falar, pra quê vergonha?
Melhor não escrever.
Enfim.
(Entendeu, entendeu, não entendeu, não entende mais)

Fiz um desenho hoje, e acho que ficou bom.
Recebi de volta o desenho que eu achava que era o único que tinha ficado bom.

Acho que já desenhei coisa muito melhor do que essas duas folhas de papel.
Mas o jeito como você fala e sorri, ainda me toca.
E me faz ficar feito imbecil, com esse sorrisinho todo triste.
E enquanto eu ainda falar de você, você ainda mora aqui.

Ou talvez não.
Talvez tenha sido apenas bom demais pra ser verdade.
E vai ver nem era verdade mesmo.

Está frio, sabe.

Talvez seja hora de esfriar um pouco as coisas.


sábado, 9 de agosto de 2008

Tudo é um Combo, e dos Combos.

Ricardo, quer falar comigo?
Por quê?

Quero saber, realmente.
Qual o propósito?

Mas êim?

Fora isso, tô pensando mais em outras coisas do que nas coisas que sacodem aqui.
Elas andam bem calminhas até.
Alguns probleminhas de saúde me fizeram escrever coisas que eu nem digo o que são.
E que um dia alguém saberá.
E só esse alguém.
Talvez mais alguns alguéns.

Quem sabe?

*Me rendi à Mallu Magalhães, confesso.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

The Boy with the Thorn in his Side.

Escrevi errado?
Não tem problema.

Caí na real de algumas coisas agora.
E coisas sacodem dentro de mim feito borbulhas e uma máquina de lavar enlouquecida.
Sinto náuseas que me fazem ver o mundo todo verde e marrom e espirais loucas.
Vejo coisas que gosto de ver, e outras nem tanto.
Vejo um futuro melhor.
E enxergo isso cada vez mais com uma clareza indescritível.

Já passa mais de um mês, e eu ainda não sei o que fazer.
Ninguém dirá que é tarde demais, não é mesmo?
Não é nada diferente.

Apesar disso, estou bem.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Ah vida hahaha.

Nem sei porque eu ainda choro.
Você nem faz tanta diferença assim na minha vida.
Faz uma diferença pequena.
Mas às vezes se torna grande.
É uma coisa difícil de explicar, e eu sei que você não entende.
Você é o tipo de pessoa que sempre interpretou errado as coisas que eu falava.
E não é agora que vai compreender o real significado delas.

Não é o jeito certo, mas nem sei se existe jeito certo...
pra se esquecer das coisas.
Até porque as coisas não são fáceis de serem esquecidas.
No caso, quando eu tiver Alzheimer daqui a algumas décadas, vai ser mais fácil.
Mas por agora, não.
Sei lá, eu fico boba quando me vejo assim.
Fico bem irritada, pra falar a verdade.

E você é assim, aquele garoto de sonhos.
Aquele garoto que vive nas nuvens, e que ninguém consegue tirar.
E só você não vê que ela te enfia mais nas nuvens.
E que essas nuvens te afundam cada vez mais.
E cada vez mais, você vai ficando sem saída.
Enfim, você é quem sabe, né?

Sabe, eu tentei viver nas nuvens como você.
Mas vi que é o tipo de coisa que machuca demais.
E faz você viver tão à par da realidade, que maltrata mais ainda estes nossos corações.
Mas se você escolheu esse caminho, não posso fazer nada.

Gostaria de poder ajudar.
E acredito que você saiba disso.
Mas acho que não é da minha ajuda que você precisa.
É o tipo de coisa que você acha que ela tem, mas ela não tem.
Ela não te quer.
E ela não liga pra você.
E se um dia eu errei, foi por gostar demais de você.
Mas mesmo assim, e ainda hoje, não vejo isso como um erro.
Vejo como uma infelicidade do destino, ou um triste engano da vida.

Vai saber, eu nem ligo tanto mais pra você.
Sabe, só queria ser parte de alguma coisa.
E você não quis.
E eu me senti enxotada pra fora da sua vida como uma qualquer.
E sinto lhe dizer, mas eu não sou uma qualquer.
Uma qualquer não te dedicaria o que eu te dediquei.
E eu quero mais é que você se dê muito bem nesse tal mundo das nuvens, garoto.

Mas amor igual ao meu, você não vai encontrar, eu sei.

domingo, 3 de agosto de 2008

Entããão...

É.

Amigos.
São aquelas pessoas que parecem mais anjos do que pessoas de carne e osso.
Porque elas em TODAS AS VEZES são incríveis, maravilhosas.
São praticamente divinas.
Os amigos, claro.
Os coleguinhas ficam no plano terreno.
Hohoho.

E surgem desentendimentos, sempre.
A gente tem idéias tão divergentes, que parecia impossível que a gente virasse amigos.
Você assim, tão listrado, e eu assim, tão de bolinhas.
Como foi que a gente ficou amigo mesmo?
Não sei, mas tem um amor tão grande na gente, que explica toda e qualquer coisa que possa acontecer.
E lá vai ele de novo, o amor, justificando tudo.
Realmente.

Lembro que o único texto que um dia escrevi e ficou bom, foi falando do amor (tá nas postagens anteriores, procura aí haha).
E me prometi que ia escrever um outro, com outro tema.
Que podesse ser bonito, e que me agradasse da mesma forma que o outro.
E vi que não tem jeito.
É falando de amor mesmo.

E os meus amigos são incríveis, lindos, xuxus, gostosos.
Só eles sabem me levar ao Céu, e quando não aparecem, me levam ao buraco junto com eles.
Eles sabem me fazer sorrir, mesmo que o sorriso não apareça.
Eles podem ser novos, conhecidos ontem ou antes de ontem, ou apenas há algumas semanas.
Ou podem ter anos e anos.
Amigos são todos aqueles, que se reconhecem apenas pelo olhar.
São aqueles que mesmo separados estão juntos.
E mesmo juntos, estão juntos.
São eles que colorem toda a vida, e dão aqueles retoques aonde é preciso.
São eles que seguram a minha mão, quando parece não haver saída.
Mas a saída existe.
E está ali, logo na nossa frente.
Mas sem o amigo, não ia encontrar jamais.

Uma vida sem amigos, não pode ser chamada de vida.
Não são eles as tais pessoas que chamamos de 'família' também?
Pois são uma família.
Sem eles, nada sou.
Seria apenas uma pessoa que procura alguma razão pra viver.
E que não encontraria jamais.
Descobri que a razão de tudo, é curtir os momentos bons e ser feliz.
A vida é tão curta...
É tão simples aproveitar os momentos.
Mesmo que seja uma risada solta, ou um silêncio longo.
Mesmo nos momentos em que a presença se faz ausente, sempre haverão as presenças presentes.
E quando as presenças presentes todas se fizerem ausentes, é só vasculhar no coração, e todos os dia ensolarados surgirão.
E virão como um disparo de felicidade, pra tornar tudo colorido novamente.

É tão simples, né?
Posso dizer que o que eu tanto procurava, encontrei.
E vou continuar encontando mais e mais razões pra sorrir e fazer sorrir.
E o tal tabu de falar da tal da felicidade, desapareceu, né?
Antes via pessoas que se chamavam de 'felizes' como tolas.
Como se elas não soubessem o que é felicidade.
E como se fosse preciso sofrer para ser feliz.

Acho que é preciso apenas ser feliz para ser feliz.
E os meus amigos me fazem muito feliz.

Sintam-se abraçados.
(Todos.)
Porque pra vocês, eu faço surgir mais braços e mais sorrisos.
E mais risadas.
Porque se for pra gente ser feliz, eu faço qualquer coisa.

:D

sábado, 2 de agosto de 2008

Vai, pode falar...

Hoje estou meio infantil.

E na falta de ter o que escrever, prefiro apenas ler.

E na falta de ter o que falar, prefiro ouvir.

That Great Love Sound.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Viajando nas últimas viagens do mês.

So don't keep singing me your sad song
Its been so long
Since I've gotten through and
I'm not gonna be the last one who's no fun,
The one that's always left behind
Don't get me wrong
When I don't tell you what you want to hear
And go do what you want
And i'll try hard to be more understanding
Dance Hall Crashers

Esse tal tema de "Viajando" resolvi fazer só neste finalzinho de mês.
Até porque as viagens ficarão mais restritas a partir da segunda feira.
Não serão menos intensas ou menos importantes.
Serão apenas menos viajadas.
Entende?

As viagens daqui iam muito mais além do que foi exposto.
Apenas não quis expor demais.
Porque expondo demais, corro o risco de ser mal entendida, e consequentemente, censurada.
Caminhei por tantos lugares diferentes, mas de alguma forma, eram todos conhecidos.
Eram desconhecidamente conhecidos.
E o que eu pensava que havia morrido, evaporado, sumido...estava aqui o tempo todo.
E todas as respostas estavam aqui.
As soluções, aquele *plim que tava faltando.

As coisas estão bem melhores.
Claro, enquanto eu sentir a necessidade de falar de você, esse restinho seu que sobra aqui, não vai sair.
E só percebo quão imensa foi a sua presença.
Porque até hoje ainda falo de você.
Enfim.

Descobri que ler não é mais a minha principal distração.
Antes era.
Qualquer tempinho livre, eu enchia lendo livros.
Agora a pilha dos livros não lidos está cada vez mais crescendo.
E prometo a mim mesma que vou ler todos.
Não sei quando ainda.
Mas devagar leio todos.
Pra quê pressa?
O Sol nasce todos os dias mesmo...

Aos poucos vão aparecendo pessoas novas.
Elas nem parecem tão novas, é como se fosse apenas um reencontro, um reconhecimento.
As que ficaram aqui estão.
E é muito bonito de se ver.
Hoje mesmo, um amigo veio falar comigo.
Fazia meses que não nos falávamos.
E a nossa conversa foi a mesma.
Confesso que quando ele me pediu pra voltar logo, fiquei muito comovida.
Ele me falou coisas muito bonitas.
E fico super feliz em saber que cultivei amizades assim, tão especiais.

O problema é que muita gente confunde as coisas.
Acha que dedicação demais é desespero.
É apenas o meu modo de ser.
Pode ser que sufoque demais algumas pessoas.
Mas é o tipo de dedicação que eu gosto de receber também.
E só quem retribuiu, é que ficou.
Vejo amigos de infância, que jurava que iam ser pra sempre.
Vejo eles passando na rua e mal me olhando na cara.
É...

As coisas mudam demais.
E sinto saudades imensas da infância.
De acordar mais tarde.
Dormir mais cedo.
Ficar vendo desenhos, ou fazendo nada.
Procurar coisas pra fazer.
Não ter preocupações.

Mas o que mais me mostra que cresci, é que gosto do que ando vivendo neste momento.
Sinto que esse é um momento muito bom da minha vida.
E sinto que estou aproveitando.
Mesmo ficando noites acordada, ficando até meio doente...
Mesmo com brigas, desentendimentos.
Tudo isso serve pra dar um tempero à mais na vida.
Pois não há graça nenhuma em ser mais uma pessoa boazinha no mundo, que nunca erra.
Me orgulho muito das minhas atitudes.
Até as mais erradas, fiz todas consciente das consequências.
E hoje, tudo isso serve pra me fazer rir.
Porque até fazendo coisa ruim, me apareceram amizades incríveis.

Mesmo que o cabelo mude, a voz, mesmo que surjam mil rugas na nossa cara.
E que demorem anos e anos, a gente vai se reencontrar.
Nem que seja pra passar a bengala no asilo.
Porque tudo aquilo que há de grandioso na gente, está apenas adormecido.
E quando a gente se reencontrar, poderemos viver tudo aquilo que ficou atrasado.
E as nossas conversas vão ser as mesmas.
E a gente vai até falar mal das mesmas pessoas, eu sei.
Hahahaha.

Vai lá, se esse é o teu sonho, vai em frente!
Descobri que não se pode chamar os sonhos dos outros de "bobos" ou falar para desistirem.
Se é realmente o sonho, você tem mais é que ir em frente.
Mesmo que às vezes ele pareça utópico ou até impossível.
Nada é impossível.
Se você acredita, você pode mudar o mundo.

Ultimamente, a minha vida andava um terror.
E quando eu simplesmente parei.
Parei e me dei um tapa na cara.
De repente, todo o mundo ficou diferente e bonito.
E a minha vida mudou.
Nem sei exatamente quando isso aconteceu.
Mas sei que não foi por causa do leite.
Hahaha.

E parece que essa dor de cabeça vai ficar comigo por um bom tempo...

Hahaha.

*Raiooooooou o soool... (undelecoundelecoundelecô-co)