terça-feira, 30 de setembro de 2008

Tá chegando...

Bom, como faltam onze dias, vou colocar a lista de novo, porque ela já sumiu.
E incluo ainda itens novos.

(ó que beleza)

Galochas vermelhas, mas podem ser amarelas. Lisas.
Óculos com formato de coraçãozinho, tipo o da Lolita.
Óculos no modelo Wayfarer, da Ray Ban. (Mas se você não tiver dinheiro, pode achar uns similares na Chili Beans, aliás, aceito qualquer óculos de lá que me sirva).

Velas perfumadas. (é, nunca ganhei)

Perfumes (é, nunca ganhei). Mas o Nina Ricci (em formato de maçãzinha) ia me deixar especialmente feliz.

Sapatos de vinil vermelhos, mas podem ser amarelos.

Sapatos de vinil bicolores P&B.

Um pôster do Johnny Depp (é, eu quero).

O DVD do filme Don Juan Demarco.
Um sobretudo preto simples.
Um par de Melissas, qualquer cor, qualquer modelo.

Uma geladeira (pode ser do tamanho de um frigobar) daquelas antigas, coloridas, modelos vintage.
Os filmes do Mad Max (de preferência os três).

Uma passagem de ida (de avião, mas pode ser de ônibus) pra Goiânia City.
Um cookie de chocolate, daqueles grandes e com pedaços grandes de chocolate (mas tem que ser quentinho).

Um carrinho de super mercado.

Duas taças de Martíni.

Uma poltrona Barcelona.

Um pôster de qualquer obra do Lichtenstein.

Um pôster de qualquer obra do K. Haring.

A Hora da Estrela, de Clarice Lispector.

Um kit com dois tacos de bets, bolinha e casinhas.

Uma bolsa tipo a da foto no início.
Uma piscina de bolinhas.

Uma pamonha com recheio de goiabada, mas pode ser de queijo.

Um vasinho novo e bonito pro meu cacto, Patrick.

Um kimono completo, tipo aqueles das gueixas.

Uma beluga, acompanhada de uma piscina.

Qualquer cacareco da imaginarium.

Qualquer cacareco da Tok Stok.

Latas de spray e pedaços de vinil.

Uma mesa de sinuca.
Um casaco vermelho de vinil, mas pode ser amarelo.

Uma camiseta do Comichão e Coçadinha.

Uma camiseta do Blondie (tem uma legal na Strutura
)

Uma compilação das melhores dances dos anos 90.
Teatro Completo de Sarah Kane.

Um boneco em tamanho original do Caco, o Sapo (dos Muppets).

Livros de design, qualquer um, pois todos tem fotos.

O DVD do filme Lolita.

Um coturno baixo, pros dias de chuva.

Havaianas brancas.

Um curso de flair.
Um show do Daniel Belleza e seus Corações em Fúria.

Um show do Astronauta Pinguim.
Um show dos Los Hermanos.
O DVD de Showbar.

Um show da Karine Alexandrino.

Um anão de jardim.

Um pinguim pra pôr em cima da geladeira.

Um colar comprido (comprido) de bolinhas pretas.
Caixas de suco Ades.

Uma bolsa com desenho de Pin Up.

O DVD do filme "10 coisas que odeio em você".
Um tatame e um futon.

Uma semana num spa.

Uma tinta preta pro meu cabelo (mas caso prefira eu ruiva, uma tinta vermelho rubi, da Wellaton).

Camisetas legais que façam eu rir.

Latas de batata Pringles.

Um delineador preto (o meu acabou).
Um tapete com formato de melancia ou maçã.
Um colar de pérolas.

Meias três-quartos, sete oitavos.
Caso me dê uma meia sete oitavos, dê uma cinta liga que combine, pra prender (dispenso o conjunto calcinha&sutiã, quero só as meias mesmo).

Um pote de açaí da Trupe do Açaí (se não for de lá, aceito, mas não vai valer como presente).

Uma caixa de bombons da Kopenhagen.

Uma ida à Freddo pra tomar sorvete.

Uma ida ao Kauf pra tomar Frozen Capuccino.

Uma bolsa de paetês.

Uma cartola.

Uma prancheta, pra eu fazer meus trabalhos em casa.

Um body splash de baunilha (né, Simone?)
Ingressos pro show do Marcelo Camelo no dia 17 de outubro no Teatro Positivo.
Uma máquina de escrever (aham).
Um vale bônus na slow cópias pra imprimir trabalhos.
Um curso super intensivo de como modelar coisas e deixá-las como se fossem bonitas.
Uma coca cola gelada, nossa.
Um cardigã (aqueles casacos que parecem ser do pai).
Um saco novo de bexigas.
Um vale-piercing pra eu furar a minha cara.

Em azul tão os itens novos.
Tem mais coisa, mas nem lembro.
E continua valendo o fato de que não quero lustra móveis pra passar na cara.



segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Suspicious Minds.

Vontade louca de ter tudo aquilo que eu não posso ter.
E comer todas aquelas comidas que não existem.

E sentir tudo aquilo que eu ainda não senti.

domingo, 28 de setembro de 2008

Resumão.

Dinheiro, gritos pra lá.
Gritos pra cá.

Um vento gelado que insiste em me acompanhar.
Gosto do Sol, mas com ele, vem o vento.

Minhas mãos geladas que caminham em lugares que nem sei.
Ficam então, perdidas por aí, procurando.

Coisas jogadas no chão, coisas no ar.
Não consigo diferenciar.
E nem sei mais onde estou.

Preciso arrumar o quarto, as gavetas, o material.
Preciso excluir arquivos antigos.
Preciso ouvir músicas novas.
Preciso acordar mais cedo, dormir mais tarde.
Preciso dormir de um lado diferente da cama.
Preciso mudar o cabelo.
Preciso de roupas novas.
Preciso de livros novos, um nome novo.
Sentimentos novos, ventos novos.

Preciso.
E sozinha eu não consigo.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

even angels fall.

é a música que está tocando aqui.
e é meio frio.
é meio tarde.
é meio esquisito.

é meio sem graça.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

58.

Do alto dos meus 58 álbuns* minuciosamente selecionados e baixados.
Alguns, talvez, não ouvidos por completo (?)
Mas no meio de tanta música assim, e mais umas avulsas-aleatórias...
E no modo aleatório-randômico-misturado-misto-vai-o-que-vier,
que música que toca?
Qual?
Qual que aparece mil vezes?
E que eu vou rapidamente e clico no botão de 'próxima-seguinte-VAI'.
E depois de uma ou duas músicas, me volta aquela.
Clico de novo no botão.
E volta praquela.

Puts.

Me recuso a ouvir essa.
Birra, fechei a cara, não gostei, não quero mais brincar.

Nem foi isso.

*Números para possíveis cálculos de probabilidade, levando em consideração que cada álbum tem MAIS OU MENOS 10 músicas. Seriam 580 músicas. Mais umas 50 avulsas...630 músicas.
1/630 = probabilidade baixa.

Se você é Mar, eu sou Água.

MorenatropicanaeuqueroteusaboooorOOOOOOOOOI-OI-OI-IÔ.

domingo, 21 de setembro de 2008

Primavera.


"O verde se expande com a chegada, amanhã, da estação mais amena no Hemisfério Sul. As mudanças na natureza se refletem no nosso organismo e na relação que mantemos com o ambiente."

Aqui no jornal diz isso.

E diz que a primavera é um reflorescer do inverno, a fase do ano em que colocamos em prática os projetos gestados nas estações frias.

Dias de sol e céu limpo.
Cores, flores.

Adoro a primavera.

Essa é boa.

sábado, 20 de setembro de 2008

Lápis de Cor.

Um lápis de boa qualidade possui boa aplicação, o que significa dizer, que quando aplicado sobre o papel, o pigmento adere rapidamente a ele, de maneira uniforme e vivo, sem atrito ou rangido.

Ao desenhar com lápis de cor deve-se ter em mente uma noção fundamental, o que se faz é mais do que meramente acrescentar cor a um desenho. Cor e traço não são duas funções separadas em desenho com lápis de cor. Para fazer uso total da cor deve-se preocupar com ela no exato momento em que se começa a planejar a composição, e então se lembrar de empregar as linhas como meio para a cor.


I do believe it's true
That there are holes left in both of our shoes.
If the silence takes you,
Then I hope it takes me too.
So brown eyes I hold you near,
Cause you're the only song I want to hear.
A melody softly soaring through my atmosphere
.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Frio frio frio.

E nem choveu e nem nada.

Caíram uns pingos de chuva tão finos, que atravessaram esse véu que coloquei em mim.
Tentei absorver umas cores para tornar as coisas mais verdadeiras.
Mas então ouvi 'esfrie essa cor'.
Fui lá e esfriei.

E no meio de tantos papéis, descobri um coração também de papel.
Tá meio amassado, mas agora tanto faz.
Tanto faz o que passou e o que virá.
O que acontece é tão parado que chega a me fazer andar pra trás.
E mesmo que tudo tenha um ritmo frenético, ainda encontro tempo pra fechar os olhos.

Acordar desorientada no meio da noite.
Desço, bebo um copo d'agua.
E ele desce tão gelado, esfriando tudo o que encontra.
Vai ver andou passando pelo coração.
E isso me partiu.

Bem como minha vida sempre foi repleta de despedidas e choros.
Sempre largando coisas para trás, quando elas ainda estavam inacabadas.
Largando amigos em rodoviárias.

É tudo normal.
É tudo igual pra todo mundo.
Se não agora, depois.
Talvez nunca.

Vai saber.

Edições de filmes de casamento.
(vale a pena ver)

Música.
(fazia tempo que não colocava uma, e o vídeo me enfiou ela na cabeça. E eu não quero que ela saia.)

Para a lista de presentes, posso acrescentar:

Uma máquina de escrever.
Virgens Suicidas (′The Virgin Suicides′), de Jeffrey Eugenides (livro)

Por hoje não quero mais nada.
Só pra não abandonar aqui mesmo.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Andando pela rua.

Andava.
Andava a passos largos, pois era sempre mais díficil acompanhar os adultos.
Mesmo que odiasse ser chamada de criança.
Odiava.
Era tão ruim, soava imaturo.
Soava tão infantil e bobo.

Aí então, andávamos.
Eu correndo para acompanhar.
E eles lá, tranquilamente e segurando a minha mão firme.
Falavam para prestar atenção.
Andar junto.
Andar perto.
Segurar firme.

Então, um deslize.
Foi alguma vitrine?
Algum esbarrão, sei lá.
Vai ver parei pra ver os pombos ou contar os andares do prédio.
Parei no vinte.
Perdi a conta.
Alguém?
Quando foi que eu soltei a mão?
Quando foi que todos foram embora e sobrou apenas aquela multidão.
Aquela multidão cheia de sentimentos que eu não sei sentir.
E rostos brancos, pálidos, inexpressivos.
Máscaras que andam soltar por aí.
Pernas que sabem andar e cabeças que mecanicamente pensam o que devem pensar.
E eu ali.
De pé.
Com meus quatro anos tão pouco vividos mas tão frescos.

E aonde foram parar todos?
Coração acelerado.
Mãos suando.
As pernas tremiam.
Tremiam tanto que me sentei em qualquer lugar com medo de cair.
Vejo alguns olhares de dó.
Mas eles se vão e eu fico.

Será que fico aqui esperando me buscarem?
Ou será que saio correndo e corro o risco de encontrá-los, mas também de me perder?
Não sei.
Não sei.
Ando em círculos.
Aperto minhas mãos, e sinto meus dedos estranhos.
E meus olhos se encheram de lágrimas.
O que é que eu faço?

Soltaram a minha mão.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Parou.

Posso ouvir o vento passar,
assistir à onda bater,
mas o estrago que faz
a vida é curta pra ver...

Eu pensei..
que quando eu morrer
vou acordar para o tempo
e para o tempo parar:
Um século, um mês,
três vidas e mais
um passo pra trás?

Por que será?
...vou pensar.

- Como pode alguém sonhar
o que é impossível saber?
- Não te dizer o que eu penso
já é pensar em dizer
e isso, eu vi,
o vento leva!
- Não sei mas
sinto que é como sonhar
que o esforço pra lembrar
é a vontade de esquecer...
e isso por que?
Diz mais!

Uh... se a gente já não sabe mais
rir um do outro meu bem então
o que resta é chorar e talvez,
se tem que durar,
vem renascido o amor
bento de lágrimas.

Um século, três,
se as vidas atrás
são parte de nós.
E como será?
O vento vai dizer
lento o que virá,
e se chover demais,
a gente vai saber,
claro de um trovão,
se alguém depois
sorrir em paz.
Só de encontrar... ah!...

Não diz tudo, mas diz muito.
E ficou na minha cabeça o dia inteiro, mesmo que eu não lembrasse nem um verso.

E o vento pára e anda e pára.
E bate nas pedras todas as vezes.
E não cansa de bater.
Bate mais algumas vezes.

Três vidas não seriam suficientes para bater quantas vezes têm que bater.
E nem que as pedras quebrem e tudo se faça ilusão.
Nem que a água vire areia e os sonhos virem medo.
E mesmo que as águas não digam ao vento...
O vento sabe do que elas são feitas.
Mesmo que não se toquem, eles se tocam sem saber.

E então se desmancha tudo.
Tudo outra vez.
Aquilo que era uma colcha de retalhos.
Virou um pavê com passas.
E depois se tornou nuvem.
E de nuvem, virou solidão.

E se ela é doce, não faz mal.
Que mal algo doce pode fazer?
Se fosse amargo, ou azedo...
Azedo até vai, mas amargo é ruim.
Doce nada faz.
O máximo que pode acontecer, é enjoar.

*Lista de presentes na postagem ante-anterior.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Boys don't cry.

E a água que caiu, quase dourada, e passou pelo ralo.
Foi pelos canos.
Desceu.
Desceu, desceu e desceu mais um pouco.

Ficou meio rosa, depois ficou azul.
Aí então, virou verde.
E depois que ficou marrom, não mudou mais de cor.

Passou por quatro mundos diferentes (eu contei).
Tinha lixas, pedras.
Passou por algodões e fumaças macias.
Parou enquanto a rampa subia.
Então continuou.
Descer dava bem menos trabalho.

Escorregou lisa e experimentou outros planos.
Então virou um cartão bobo e evaporou.

*Lista de presentes no post anterior.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Eu quero eu quero eu queeero!


Vamos lá.
Inspiradíssima pela Cata, vou passar a minha lista de presentes.
É, meu aniversário tá quaase chegando.
Assim dá tempo de juntar dinheiro pra vocês comprarem:D
Ou de juntar dinheiro pra comprar e pro correio.

Galochas vermelhas, mas podem ser amarelas. Lisas.
Óculos com formato de coraçãozinho, tipo o da Lolita.
Óculos no modelo Wayfarer, da Ray Ban. (Mas se você não tiver dinheiro, pode achar uns similares na Chili Beans, aliás, aceito qualquer óculos de lá que me sirva).

Velas perfumadas. (é, nunca ganhei)

Perfumes (é, nunca ganhei). Mas o Nina Ricci (em formato de maçãzinha) ia me deixar especialmente feliz.

Sapatos de vinil vermelhos, mas podem ser amarelos.

Sapatos de vinil bicolores P&B.

Um pôster do Johnny Depp (é, eu quero).

O DVD do filme Don Juan Demarco.
Um sobretudo preto simples.
Um par de Melissas, qualquer cor, qualquer modelo.

Uma geladeira (pode ser do tamanho de um frigobar) daquelas antigas, coloridas, modelos vintage.
Os filmes do Mad Max (de preferência os três).

Uma passagem de ida (de avião, mas pode ser de ônibus) pra Goiânia City.
Um cookie de chocolate, daqueles grandes e com pedaços grandes de chocolate (mas tem que ser quentinho).

Um carrinho de super mercado.

Duas taças de Martíni.

Uma poltrona Barcelona.

Um pôster de qualquer obra do Lichtenstein.

Um pôster de qualquer obra do K. Haring.

A Hora da Estrela, de Clarice Lispector.

Um kit com dois tacos de bets, bolinha e casinhas.

Uma bolsa tipo a da foto no início.
Uma piscina de bolinhas.

Uma pamonha com recheio de goiabada, mas pode ser de queijo.

Um vasinho novo e bonito pro meu cacto, Patrick.

Um kimono completo, tipo aqueles das gueixas.

Uma beluga, acompanhada de uma piscina.

Qualquer cacareco da imaginarium.

Qualquer cacareco da Tok Stok.

Latas de spray e pedaços de vinil.

Uma mesa de sinuca.
Um casaco vermelho de vinil, mas pode ser amarelo.

Uma camiseta do Comichão e Coçadinha.

Uma camiseta do Blondie (tem uma legal na Strutura
)

Uma compilação das melhores dances dos anos 90.
Teatro Completo de Sarah Kane.

Um boneco em tamanho original do Caco, o Sapo (dos Muppets).

Livros de design, qualquer um, pois todos tem fotos.

O DVD do filme Lolita.

Um coturno baixo, pros dias de chuva.

Havaianas brancas.

Um curso de flair.
Um show do Daniel Belleza e seus Corações em Fúria.

Um show do Astronauta Pinguim.
Um show dos Los Hermanos.
O DVD de Showbar.

Um show da Karine Alexandrino.

Um anão de jardim.

Um pinguim pra pôr em cima da geladeira.

Um colar comprido (comprido) de bolinhas pretas.
Caixas de suco Ades.

Uma bolsa com desenho de Pin Up.

O DVD do filme "10 coisas que odeio em você".
Um tatame e um futon.

Uma semana num spa.

Uma tinta preta pro meu cabelo (mas caso prefira eu ruiva, uma tinta vermelho rubi, da Wellaton).

Camisetas legais que façam eu rir.

Latas de batata Pringles.

Um delineador preto (o meu acabou).
Um tapete com formato de melancia ou maçã.
Um colar de pérolas.

Meias três-quartos, sete oitavos.
Caso me dê uma meia sete oitavos, dê uma cinta liga que combine, pra prender (dispenso o conjunto calcinha&sutiã, quero só as meias mesmo).

Um pote de açaí da Trupe do Açaí (se não for de lá, aceito, mas não vai valer como presente).

Uma caixa de bombons da Kopenhagen.

Uma ida à Freddo pra tomar sorvete.

Uma ida ao Kauf pra tomar Frozen Capuccino.

Uma bolsa de paetês.

Uma cartola.

Uma prancheta, pra eu fazer meus trabalhos em casa.

Um body splash de baunilha (né, Simone?)
Ingressos pro show do Marcelo Camelo no dia 17 de outubro no Teatro Positivo.

Por enquanto é isso.
Acho que uma vez por semana eu posso ir atualizando a minha lista.
E como a Cata falou, só não vale me dar óleo de peroba pra eu passar na cara.

domingo, 7 de setembro de 2008

Só sei que foi assim.

Era tarde.
Uma daquelas tardes ensolaradas, que tudo fica meio laranja.
Laranja, alaranjado.
Nunca soube o certo.
Era assim.
O suor escorrendo fresco pelas costas.
E no rosto havia aquele sorriso de criança, menina, mulher sapeca.
Uma mulher que estava ali, esperando o momento certo pra nascer.

Quando tudo se fez silêncio e marasmo, ela decidiu pegar as malas e ir pra dentro.
Foi pra dentro de casa.
E passou os dedos lentamente pelas xícaras.
Aquelas xícaras que tinham sido da vó, bisavó, tetravó, e mais um monte de gente que nunca conheceu.
Sentiu a porcelana fria entre os dedos.
E então passou direto pelo corredor.
O corredor, cheio de fotografias da infância e outras coisas.
No chão, aquele tapete velho.
Quando lavaram pela última vez?
"Céus, preciso lavá-lo" - pensou.

Foi até o chuveiro.
Se despiu.
Lentamente, como se cada pedaço de pele fosse sendo descoberto milimetricamente.
Passou a mão pelos cabelos.
Observou o rosto no espelho.
"É, ainda está tudo aqui."

Ligou o chuveiro e observou a água saindo quente.
Saía quente, como a vida que brotava de dentro dela.
E as gotículas que ficavam em suspensão e dançavam.
Dançavam feito bailarinas.
E admirada, observava tal espetáculo.
Fechou os olhos e sentiu a água escorrendo.

Aah, não preciso de mais nada.

Velhas?

As velhas músicas que vão pro espaço.

Tô curtindo as novas.

sábado, 6 de setembro de 2008

As mesmas velhas músicas.

Não são velhas.
Mas remetem a um tempo em que era tudo tão diferente.
Mas os sentimentos sempre foram parecidos.

Não é porque todos dizem que aqui é bonito, que eu vá acreditar.
Fui lá, vi.
Vivi.
Tentei.
Me arrisquei.
Fiz tudo o que me cabia ter feito.
Achei que era bonito.
Me enganei.
As lentes estavam embaçadas.
Vai ver eu seja mesmo louca de querer dizer Adeus.
Mas você sabe.
Quando eu puder, eu direi.

Eram as estrelas que eu queria ver?
Eu não queria ver as estrelas.
Era só um pretexto.
Um pretexto pra gente ficar.
Esticar um pouquinho a Primavera que me contagiava.
Aí todas as folhas, pétalas, flores, galhos caíram.

Eles vão voltar, não é?
Não preciso que alguém diga, pois sei que vão.
Sempre foi assim.
Não vai mudar agora.
Por mais que eu queira.
Por mais que os lençóis do meu quarto estejam cansados de ouvir as mesmas coisas.
Cansados das minhas carícias repetitivas.
Cansados de mim.

Vou lá, procurar alguma coisa pra fazer.
Talvez limpar as janelas.
Abrir, ainda não.
Não, aqui não é bonito.
Do lado de fora talvez seja melhor.
Do lado de dentro é estranho.
Feio.

Não quero mãos pra segurar.
Não quero.
O final é sempre daquele jeito.
É chato.
Cansa.

E se o vento parou e tudo voltou a ficar cinza.

Vá ver se a flor tá na esquina.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Estou me sentindo opaco.

Ouvi uma música hoje, de um cara que queria ouvir faz um bom tempo.
Não sei por quê motivo não tinha ouvido/escutado antes.

Hoje ouvi.
Antes tarde do que nunca.
Adorei.
Simplesmente adorei e estou absurdamente envolvida.

Os dias tem passado como horas.
E as horas vão passando feito dias.

Vejo que nada faço, mas ao mesmo tempo faço tantas coisas.
O Sol aparece vez sim, vez não.
Quando foi a última vez que apareceu?
Não lembro...
Sei que estes dias andam sendo cinzentos e cheios de pedras.
Não são pedras no caminho.
Elas estão em um lugar mais alto.

E se essa desilusão minha vai me matando, deixa ela me matar.
Quem sabe depois de me matar ela se cansa e me deixa viver, enfim.

E lá vou, nesse caminho solitário que gosto tanto.
Essa doce solidão que me agrada e me conduz.
Vou lá, despetalando me aos poucos.
Ora arrancando tudo freneticamente como um ventilador.

Ora colo algumas pétalas.
Essas talvez não merecessem ser arrancadas.
Ou talvez sim.

Passa um tempo e eu começo a entender.
Aí vem o sonho e me confunde mais ainda.
Essa confusão me faz entender.
Agora vejo.

Fernando Catatau, você acaba de ganhar uma fã.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

e continuar a viver.

É, quase o ano inteiro (mesmo que ele esteja na metade) os dias foram noites.

E eu sou mesmo um girassol.
Acho que por isso ando meio fissurada nessa música estes dias.
(Deu pra perceber)

Estou super doente.
Meus olhos estão ardendo tanto, mas estou melhor do que pela manhã.
Pela manhã eu descobri o significado de 'imprestável'.
Mas estou melhorando, e amanhã vou estar belezura.

Tá, eu espero que sim.
E estou me esforçando para.

Frágil cristal.
Não sei esquecer.

E agora o dia já virou noite.
E tudo que eu enxergava com clareza se esconde um bocado.
Mas algumas coisas eu nem ligo mais.
Nem ligo para o que poderá vir.
Pelo menos hoje.
Por hoje, eu não ligo.
Amanhã eu começo a me importar.
Por hoje, quero deitar na minha cama de flores.
E descansar estes meus olhos que andam meio doloridos.
Que ruim seria se eu pudesse controlar o que quero ver.

Engraçado como os meus sonhos me influenciam.
Já falei disso, mas não quero nem saber e vou falar de novo.
Sempre que olho pra minha cara no espelho, orgulhosa.
E falo: 'opa, esqueci.'
Na noite seguinte, sonho.
Sonho, e o sonho me mostra que eu não esqueci.
E eu volto pro buraco, pra bosta, pro fundo do poço.
O poço está até afundando mais, de tantas vezes que caio lá.

E não quero nem saber dos meus erros de português e concordância e o caralho-a-quatro.
Por hoje, chega.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

E eu jurei por Deus não morrer de amor.


É, eu jurei.
Lembro que sempre achei bonito a tal da história do 'morrer de amor'.
Ainda acho meio bonito.
Não tanto quanto antes.
Acho que depois de amar alguém, as coisas ficam um pouco menos glamourosas.
Até porque o sofrimento dos outros não dói tanto na gente (vai, é verdade).
Não digo que não dói.
Mas, certamente dói menos na gente do que na pessoa que ama & sofre.
(Não necessariamente nessa ordem)

Vai ver, porque sou menina.
(Não que isso tenha a ver)
Mas passei minha infância vendo histórias de princesas e tudo mais.
E claro, eu sempre quis que aparecesse um príncipe num cavalo branco,
e me levasse pra felicidade.
Acho que até hoje quero.
E esse bla bla bla de cavalo branco é puramente simbólico.
(é, descobri sozinha)
Porque quando uma menina/garota/mulher ama um cara...
Ele pode ser horrendo, pobre, arrotar em público.
Ou fazer coisas piores.
Mas se uma mulher ama...ele é a pessoa mais maravilhosa do mundo.
Imagino que seja igual para o sexo oposto.
E o tal do cavalo branco, é pra mostrar como a pessoa é linda aos teus olhos.
E ela é a mais importante, aquela que brilha.
Aquela pessoa radiante.

Sempre me pergunto se já fui amada alguma vez.
Nem que tivesse sido por um minuto, um momento.
Aquele olhar meio de canto, ou alguém que tivesse pegado na minha mão.
Se for assim, já amei tanta gente.
Pessoas que nem conheci, ou que vi uns dois dias.
Mas que a presença me fazia tão bem, naquele momento.
E naquele momento, eu havia amado com toda a intensidade.
Acho que amar é isso.

Tantas vezes, relevei.
Relevei e enxerguei coisas boas.
Não apenas coisas boas, mas coisas boas.
Não eram mais ou menos importantes do que as ruins,
mas é que essas eram boas!
As ruins eu aceitei.
Aceitei e devo ter tentado mudar.
Se não dava pra mudar, eu tentei conviver.
E eu sempre consegui conviver.
Eles é que não conseguiram conviver com as minhas coisas ruins.

Se eu mudei, não foi por causa de nenhum cara.
Nenhum cara nesse mundo vai me fazer mudar por causa dele.
Eu não vou deixar de fazer tudo o que eu sempre fiz.
E se os meus defeitos incomodam tanto, faça que nem todos os que ficaram pra trás.
Me deixe.
Não vai ser a primeira vez, tenha certeza.
Mas todas as vezes, eu vou esperar do fundo do coração, que seja a última vez.
A última vez que sou largada por um homem.

Não é devoção.
Não é pedestal.
Não é desespero.
Apenas é dedicação.
As pessoas de hoje parece que não sabem mais amar.
Acham que amar é dar um oi agora, e um tchau depois.
E tudo entre isso?
Tem que ter conversa, carinho.
Tem que ter alguma coisa.
Mesmo que a conversa seja um silêncio.
Mas que seja o silêncio mais maravilhoso e produtivo que eu possa ter.
Porque enquanto o teu silêncio me constranger, não seremos nada.
Teu silêncio não me constrangia.
O meu te constrangia?
Parece que sim.

Eu não sei esquecer.
Não sei mesmo.
Sei que algum dia vou falar que quero esquecer, jogar pro alto.
Tacar fogo, enfiar na caixa e lacrar.
Mas sei que não consigo.
E por mais doloroso que seja, eu não quero esquecer.
Ali, na beiradinha, eu quero esquecer.
Mas ali, no fundo, eu não quero.
Quero me lembrar pra sempre.
Porque são os erros que ensinam.
Não é mesmo?
E o mundo anda pra frente.

Talvez eu quisesse ficar mais tempo ali, sendo enganada por você.
Mas quer saber?
Você me enganou direitinho.
Me enganou de tal modo que eu ficaria mais um mês ali.
E você nem sabe que eu pensei em dar um fim logo na primeira semana.
Quis que aquilo acabasse, porque eu sabia que você não era tudo aquilo.
Mas eu acreditei em você.
Me deixei levar.
Acreditei.
Caí na sua.
E agora, será que você está rindo da minha cara?
Será que em algum momento a gente foi 'nós'?

Mas como bem sei, acabo sempre voltando lá.
Lá pros outros braços.
Aqueles que nunca me negaram abrigo.
Aqueles que vêm ao meu encontro sem que eu precise pedir.
Acho que são sinceros.
E eu acredito muito nisso.
Não são iguais aos teus.
Mas são confortantes.
São quentes e me fazem sentir alguém.
Me fazem sentir alguém que você forjou muito bem.
E a culpa não é sua.
Nem minha.
É desse destino que prega peças.
E fica fazendo essas situações repetitivas pra mim.
Talvez pra que eu enxergue alguma coisa que ainda não consegui.

E mesmo que os dias passem.
Eu queria muito que você soubesse que eu não vou esquecer.
Eu não finjo que nada aconteceu.
Aconteceu, e você sabe.
Só não sei esquecer.
Não sei apagar.
E não sei usar.

Girassol.