Sonhei e chorei de saudade. Fiquei por tempos pensando e falei com alguém que me entenderia. Este alguém me entendeu e então eu escorri inteira por dentro por um choro que me é infinito e esta saudade imensa que se conforta com as lembranças.
Subi no alto da empolgação e das expectativas, cantei vitória e despenquei. Era algo tão pequeno, mas tão significativo (pelo menos pra mim). E então como sempre faço e nunca me corrijo, superanimei, superextravasei, superirritei, superodiei. Super fiz planos de matar todo mundo, tacar uma bomba no mundo. Mas passou. Ficou aquela chateação que tanto me chateia.
Relembro e revivo, relembro e me irrito. Muito me irrita (mais ainda) o fato de sentir tão intensamente os aborrecimentos. O machucado no dedo dói até hoje e sempre que lembro, revivo e aborreço again.
Só venho aqui pra chorar e pra reclamar. Venho aqui quando me incomodo. Porque é só nestas horas que me lembro que isto existe.
Nas outras eu gosto de viver lá fora, que é menos escuro, menos frio, e muito mais legal.