quarta-feira, 30 de abril de 2008

E agora, José?

E agora?
Agora acabou tudo.
O vento do nada parou.
O Sol já havia sumido a tempos, mas agora sumiu de vez.
Sobrou esse mundo cinza e sem o menor sentido pra mim.
Me vejo num mar, próxima à algum buraco e sendo tragada cada vez mais rápido para ele.
E agora?
Sei que agora não sei nada.
Antes já não sabia, mas agora sei menos.
Tento entender, e não consigo.
Nada faz sentido pra mim.
Hoje, luz nenhuma saiu do meu sorriso.
O brilho dos olhos que haviam me colocado, desapareceu.
Enchi a boca de dentes e chamei isso de alegria.
Mas como sempre, isso não funcionou.
E por hoje, nem vou tentar isso de novo.
Por hoje?
Acho que não só por hoje.
Por vários dias, ou quanto tempo isso tiver que levar.
Faz muito frio hoje.
Onde irei me esquentar?
Minhas mãos estão frias, e meu coração cheio se sente tão vazio...
E está tão escuro, sinto que soltaram a minha mão, e estou mais perdida do que antes.
E fico parada, imóvel, sem ação.
Feito uma criança perdida, sento no chão, ponho as mãos no rosto e choro.
Choro até perder a voz.
Choro porque não tenho nada pra falar.
O que era pra ser dito, já foi dito.
E o que eu tinha pra falar, você já sabia.
Sei que não vou entender.
Posso passar a minha vida tentando entender.
Como eu disse, não é a primeira vez que eu ouço isso.
O problema deve ser meu mesmo.
Me apego demais às pessoas, e elas não estão prontas para mim.
Ou talvez elas sejam boas para mim, mas eu não seja para elas.
Os amigos.
Acho que nada eu seria sem os amigos.
Mas o fato é que esse meu coraçãozinho é um quebra-cabeças gigante.
E a perda de uma das peças sempre me deixa assim: sem chão.
Isso vai passar.
Isso tem que passar.
Posso fazer como nas outras vezes...
Coloco todo o meu sentimento ali, numa caixinha.
E deixo ela entreaberta, para quando eu quiser dar uma espiada.
E quando eu for ver, ela vai estar lá, do jeito que deixei.
E essa vai ser outra caixinha.
Outra caixinha que eu vou guardar com todo o cuidado, e enfeitar com flores.
E é assim que eu quero que seja.
No meio de tantas outras caixinhas, essa não é maior nem menor.
É diferente de cada uma.
E cada uma têm a sua importância.
Talvez eu me esqueça de alguns itens de dentro de cada uma delas.
Mas isso não diminui o valor de cada uma delas.
E essa talvez tenha um valor levemente especial.

Fora isso, posso dizer que hoje terminei de contabilizar a duração da vida desta flor que vos fala.
Um mês, quinze dias e alguns quebrados.
Tempo suficiente para o desabrochar, e posterior morte súbita.
A morte estava sendo prevista à dias.
Mas hoje posso dizer que morreu de fato.
Não que seja ruim.
Mas acho que é ruim.
E essa flor que havia em mim, morreu.
E talvez não queira ser cheirada por um bom tempo.
(Se é que algum dia o foi).
E acho que é isso que chama de 'eterna busca'.
Acho que nunca ouvi esse termo, mas quis colocá-lo de forma que pareça que já tenha o escutado.
Talvez seja eterna mesmo.
Mas é assim.
Qualquer coisa me deixa cheia de esperanças achando que vale à pena, que vai ser diferente.
Que eu vou sorrir e encher meus olhos de brilho para sempre.
E esse para sempre, sempre acaba.
Acaba de jeitos que eu sempre prevejo que vão acabar.
E eu nunca quero que acabe.
Talvez o mundo não esteja preparado mesmo, Rafael.
E é disso que eu preciso.
Preciso de coisas pra sempre.
E é horrível essa sensação de ilusão.
Não nasci para viver ilusões.
Não nasci para viver coisas temporárias.
Me pergunto se devo ser como os outros.
Prefiro não ser.
Mesmo que esse mundo sempre me diga, por meio de decepções, que eu devo ser como os outros.
Que os outros estão certos, que o mundo é assim, e é assim que eu devo ser.
Só queria isso.
E todo esse tempo, fui aquela menina boba que se ajoelhou e pediu para que alguém a amasse.
Pode ser humilhante.
E muitas vezes foi.
E ainda vai ser muitas vezes.
Mas nada disso me fez desistir de tentar.
Tentar fazer diferente, tentar tirar aquele tantinho de amor que eu achava que cabia à mim.
E ela sempre era assim, de outro jeito, não pra mim, 'mas você vai encontrar'.
E cadê?
Será que existe mesmo?
Talvez nem exista.
E essa minha busca seja em vão.
E eu um dia vá me perder de fato, virar cinza.
E voltar o pó.
Hoje já não sou nada do que era.
Se eu sorria, hoje mostro os dentes.
Se eu chorava antes, hoje eu me desespero e bato a cabeça na parede.
Sempre me perguntando aonde foi que eu errei.
O erro é meu?
É seu?
Nosso?
De quem?
Por favor, alguém me diga.
E por favor, alguém me segure a mão agora.
Estou morrendo de frio, e morrendo de medo.
Estou com medo de não voltar nunca mais.
De não acordar amanhã.
Se eu dormir, sei que amanhã vou continuar sendo a mesma pessoa.
E amanhã vai ser a mesma coisa.
É sempre igual.

Sem música hoje de novo.
E acho que vou me dar um segundo recesso por tempo indeterminado.
Talvez não.
É muito provável que amanhã eu volte.
Mas é provável que não.
Deixo isso nas mãos da minha cabeça e do meu coração.
O que tiver que ser, será.
Espero voltar, mas acho que ando meio esgotada emocionalmente.

Só posso agradecer hoje às pessoas que me apoiaram.
Nem citarei nomes.
Mas de alguma forma, sinta-se lembrado.
Boa noite.

terça-feira, 29 de abril de 2008

OE OE OE OE OE OE OE OE!

Que coisa.
Hoje acordei com a maior sensação do mundo de que ia morrer.
Fiquei quieta.
Nem falei nada.
E no decorrer do dia, fui sentindo coisas que me aumentavam essa sensação.
Mas passou.
Cheguei em casa, e não morri!
Mas ainda pode ser que o prédio caia, ou eu morra engasgada com o vômito.

Melhor nem pensar nisso.
Se eu morrer, morri.
E acho que ninguém vai ter as senhas dessas coisas aqui.
Melhor passar as senhas...

Tenho trabalhos pra fazer, e ontem disseram que ia chover.
E nossa, como choveu!
Ontem fez tanto sol, que pensei que ia fazer sol pra sempre.
Mas fui surpreendida (oh!) pela chuva.
Acordei com um trovão/relâmpago sei-lá-o-quê.
Quase cai da cama.
E tava tão escuro, parecia que era de noite.
É, mais ou menos, era cinco e meia da manhã.
E cinco e meia da manhã é o finalzinho da noite (pra mim é).
Enfim, tenho muitas coisas pra fazer!
E isso (pela primeira vez?) me deixou animada!
É bom ter muitas coisas pra fazer!
Isso me deixa com menos tempo pra pensar.
E por enquanto, não quero pensar muito.
Desanimei hoje.
Parte do dia.
Mas, cheeeeega porra!
Eu já disse que chega!

Tenho umas coisas pra fazer, que são pra semana que vem...
Mas quero fazê-las hoje.
Estou disposta.
Sei que essa disposição vai passar assim que eu chegar no quarto, acender um incenso de chocolate e ligar o rádio na Ouro Verde.
Beeeeem nessa hora, a disposição vai passar.
E eu vou deitar relaxada na minha cama relaxante, desligar a luz e dormir.
Enfim.
Pelo menos, prometo à mim mesma que vou tentar.

Não consigo pensar numa música pra colocar...
Colocaria Lisbela, mas já coloquei.
Colocaria um texto qualquer, mas nem estou com vontade de procurar ou remexer na memória algum que eu tenha gostado.
Tenho umas coisas pra fazer, e algumas que não fiz.
Ou que não fizeram.
Isso me deixou muito muito brava.
Mas como sempre, não consigo ficar brava.
Ao invés disso, fico triste.
E ficar triste é uma merda!

Mas acho que passou.
Passou até voltar de novo (não me diga!).
E eu realmente não quero que volte.
Hoje foi uma previazinha, e eu não gostei nada.
Foi horrível, horrível.
Deve ser falta de concentração em algumas coisas.
Só pode ser.
Tem que ser.

Tenho que usar lápis de cor lá.
E descobri que aquele vazio lá dentro de mim, ainda existe.
E ele está sempre aumentando.
E o meu equilíbrio sempre está pseudamente diminuindo.
E existe dentro de mim, uma escuridão maior do que eu imaginava.
Mas agora isso me incomoda um pouco menos.
Ou eu que enfiei na minha cabeça que ela me incomoda menos.
Mas o fato é que incomoda.
O que mudou foi o meu jeito de reagir às mudanças.
Talvez não mude nada por dentro.
Mas por fora mudou.
Mudou o meu jeito físico (físico?) de reagir.
Enfim, acho que é preciso fazer o mundo acreditar que você tá bem e que tá tudo excelente.
O mundo não tem muito a ver com as coisas que acontecem dentro de cada um.
Acho que nada tem a ver com nada.
A missão é sorrir, agradar os outros e fazer os outros felizes.
Acho que a felicidade é fazer os outros felizes.
Espero que seja isso mesmo.
Ou não.

Depois de pensar, lembrei de uma música que estava cantarolando durante o banho.
Ela não tem nada de muito especial...
Mas devido ao filme que assisti dias atrás:

Pa-ra-pá-rá-pá-pá-pá-pá-pá-rá-rá-RÁÁÁÁÁ-I-lo-ve-you-bei-be-and-if-it's-quiet-all-right-I-loveyoubeibe-trust-in-me-when-I-saaaaaaay!

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Como se disfarça isso?

Já consigo disfarçar a minha total infelicidade e descrença no futuro.
É, consigo.
Vitória!
Já consigo disfarçar muitas coisas.
Só essa maldita indignação é que eu não consigo.
Disfarço com uma cara de bunda maior ainda.
E acompanhada de um sorriso cretino.
Acho que todo mundo cai.
E o mais incrível, é que eu caio também.
Ótimo, excelente.

É só essa maldita indiferença que me deixa assim.
E me dá uma maldita raiva crescente.
E essa maldita raiva me tira a fome, o sono, a cabeça.
Mas hoje foi mais um dia, IÉS, sobrevivi.
Sobrevivi e fiquei com um sorriso cretino.
Vi-va!
Amanhã vai ser a mesma coisa, mas não quero pensar nisso.
Se é que eu faço falta em alguma coisa, não quero mais saber.
Sei que vou ficar indignada e brava e reclamando só até você fazer algo, e eu ficar dias e dias sorrindo feito boba.
Sei que vai ser assim, e sempre é assim.
Passou?
Tudo bem, tudo beleza!
A Isabela perdoa...
Ela esquece rápido.
A Isabela tem coração bom, ela não guarda mágoa.
Afinal: "Não dá pra ficar com a Isabela sem gostar dela..." e "ela é estranha (pejorativo mode on)."

Tá tudo bem, tá tudo beleza!
O mundo é colorido, um arco-íris.
As pessoas sorriem, os cachorros cagam e correm.
As pessoas são todas legais, e o mundo é le-gal!
Só não me deixe isolada.
Se estou vivendo nesse mundo, me deixe à par do que acontece.
Se é que você quer que eu saiba das coisas.
Uma das coisas que me orgulho, e às vezes me envergonho...é de ser tão transparente.
Isso me incomoda, e dói.
Mas às vezes me deixa super feliz, por ver que não consigo ser falsa.
Já tentei.
Ô se tentei.
Mas não consigo ser indiferente.
Não consigo disfarçar quando gosto e quando não gosto de alguém.
Ô vida.

Por hoje, vou comer a minha janta normalmente.
Vou lavar a louça.
Vou tentar fazer cara de pessoa normal.
Não consigo disfarçar mesmo.
Até a minha família que mal anda prestando atenção no que eu falo, percebeu que eu tô quieta.
Tanto perceberam, que não comentaram nada comigo.
Sempre é assim.
E vai ser sempre assim.

Em alguns momentos, acontecem coisas insuportáveis.
E no momento, a realidade está insuportável pra mim.
Quero gritar e sair correndo.
Quero ir pra um lugar sem ninguém.
Quero apagar a luz.
Bater a porta.
Desligar.
Apagar.
Sumir.

Descobri uma coisa que acho que faço desde todo o sempre.
Desde que isso que chamam de 'consciência' ou 'cabeça' ou 'mente' ou qualquer outra coisa existe.
Descobri que desde sempre, imploro e me ajoelho e me rasgo, implorando por atenção e amor.
Isso me envergonha.
E estou sempre tentando mudar isso, ou no mínimo, camuflar.
E mais uma vez, me vi aqui: ajoelhada implorando e mendigando restos.
Raspas e restos me interessam também.
Se o todo não pode ser meu, no mínimo um resto.
Um mísero resto.
E eu prometo tentar não incomodar.
Eu prometo amar.
Eu prometo que vai ser pra sempre.

Ou talvez eu esqueça de todo esse blá-blá-blá de amor.
Amar cansa.
Cansa quando não não funciona.
E sei lá se um dia vai funcionar.
Talvez o ódio seja mais produtivo.
Talvez.

Só na boa, gente.
Mantendo o sorriso cretino na cara dia após dia.
Hoje de noite (pelo menos e ainda bem) não sou uma boa companhia.
E por hoje, eu que decido se sou boa companhia ou não.
E eu não sou.

Sem música.
Com chuva.
E totalmente sem cor/sal/graça.

Boa noite.

domingo, 27 de abril de 2008

Have you ever really loved a woman? ? ?

Nossa.
Acho que não acalmo até ver o filme.
Mas acho que depois de ver o filme, não vou acalmar mesmo.

E a Simone disse que eu vou acabar casando com o Johnny Depp, ou tendo um filho com ele.
Quando era criança, minha mãe me contou que eu a-ma-va o Edward (Mãos de Tesoura) e todas as vezes que esse filme passava na tv, eu assistia com os olhos pregados na televisão.
Cresci, e só bem recentemente fui saber que o Edward era o Johnny Depp.
Aí, tem essa música que eu sempre ouvia.
Me lembro de ouvir ela na Ouro Verde, quando meus pais ligavam o rádio, e eu criança, ouvia e gostava.
Adorava.
Mesmo sem dizer, mesmo sem entender, mesmo sem saber o nome.
Só sentindo a sensação que ela me passava.
Aí por um milagre, eu ouço o nome da música ontem, e corro pro computador pra procurá-la no Youtube.
Na primeira vez, só ouvi a música.
E mandei para algumas pessoas.
Aí me dizem "Adoro esse filme!"
Filme?
Que filme?
E paro pra ver o clipe.
E quem eu vejo no clipe?
*Pim-pom!*
Johnny Depp!

Sério.
Só pode ser o destino, gente.
Eu gosto desse cara desde antes de ele virar essa moda entre essas menininhas colegiais bobas.
(É que eu sou suuuuuuper extra hard universitária, sabe ¬¬)
Enfim.
tudo brincadeira, óbvio.
Eu até queria o Johnny Depp.
Mas conheci umas pessoas tão incríveis, que deixo pra casar com ele em uma outra vida.
Quem sabe, né.
Vou mandar imprimir uma foto dele e colar na minha parede.
É melhor que ele fique apenas como um ídolo.
O meu amor platônico.
(E de outras 2738748234864742 meninas).

Ontem li um conto super lindo.
A Jéssica (do Dezáine) que me mandou.
Ela que escreveu.
E achei lindo.
Super doce.
Qualquer dia posto aqui sem a permissão dela.
:D

Ontem, ontem dormi.
Dormi e já falei que confundi realidade e sonhos.
É, já falei.
Hoje acordei meio cedo até.
Fui dormir umas três da matina, e acordei às nove.
Tomei leite.
Não tomava leite a dias.
Preciso tomar, vai que fico com ossos fracos e morro?
Troquei de camiseta.
Não trocava de camiseta a umas duas semanas, acho.
(É, eca.)
Colei um adesivo no celular...
Ganhei penduricalhos.
Ganhei chocolates.
Ganhei amendoins.
Ganhei incensos muito bons.
Um deles, inclusive, de chocolate.
Que acendi ontem, e agora meu quarto está com o cheiro mais sensualité de todos.

Nem ligo de levar um cano.
Fico chateada pela falta de consideração das pessoas.
Mas só.
Se fosse uma pessoa de grande importância pra mim...
Mas não é.
Então foda-se.

De novo, não falarei das saudades.
Só consigo pensar no mês de outubro que virá.
Consigo pensar nas pessoas que ainda têm coração.
E num futuro bom.
Penso num dia de sol, com uma chuvinha de leve no fim de tarde.
E essa chuvinha é daquelas que lavam todas as coisas ruins.
E deixam um arco-íris bonito pra você ver.

Agora, na tv, tocam músicas bregas.
Acreditem, tocou uma do Tim Maia.
São aquelas músicas que foram sucesso nos últimos dez carnavais.
Poxa.
Sinto vontade de ir lá fazer uns trabalhos...
Mas a força que o computador exerce sobre mim é um pouco maior.
Tudo bem, de noite eu faço.
Ou amanhã.
Ou até depois.

Esses dias estou meio boba.
E acho isso bom.
Estou descaradamente fora da realidade.
Ou talvez esteja caindo dentro da realidade.
Mas acho que nunca vou saber isso...
Sei que me sinto leve.
Me sinto bem e confortável.
Não estou com medo do que possa vir.
Tudo pode acontecer.
E prefiro que aconteça tudo, do que nada.
Deve ser muito pior viver uma vida toda sem fazer nada.
Sem sorrir, com medo de chorar.
Porque o mundo é bonito, e eu já não tenho mais muitos dos medos que eu tinha.
Acho que a isso dão o nome de 'encontrar o equilíbrio'.
Não encontrei ele todo, e não vou encontrar.
Mas sei que encontrei modos de contornar as coisas que me afligiam.
E isso me deixa super bem.

Só posso dizer: OUÇA A MÚSICA!

sábado, 26 de abril de 2008

She needs somebody to tell her that it's gonna last forever.

Hoje ouvi essa música.
Acho que conheço ela há muito tempo.
Desde quando ela nem existia.
Desde a época que ouvi a primeira vez (devia ser criança), só pensei que ela era linda.
Ela sempre me passou uma sensação muito boa.
E eu nem entendia nada de inglês, mas sabia que ela era linda.
Passei um tempão ouvindo ela na Ouro Verde (a rádio), e nem sabia o nome dela.
Aí hoje, ouvi o nome dela!
Graças ao Sr. Youtube, consegui ouvir, ver clipe, ver a letra.
E estou com os olhos cheios de lágrimas de felicidade.

Li um capítulo da Fayga.
E eu tinha impressões um tanto ruins da Fayga.
Mas quando li, ela me deixou cheia de vontade de ler o livro inteiro.
Adorei o capítulo!
E estou tentando ter idéias pro trabalho.

Fiquei alguns dias ausente.
Sei lá.
Tinha coisas pra fazer, e sempre me dava uma vontade de vir aqui até o pc, sentar na cadeira, olhar pra parede.
Abrir uma música, e escrever.
Mas não fiz nada disso.
Resolvi repor todo o meu sono, sair com amigos...
Ler coisas.
Escrever frasezinhas no meu caderno, pra quando eu abrir, ver e dar um sorrisinho de 'é, eu me lembro'.

Foram dias meio corridos.
Meio que não fiz nada neles.
Sexta feira, fui ao cinema.
Vi um filme super legal (Quebrando a Banca).
Voltei meio tarde pra casa, e cheguei super atrasada no Peggy Sue.
Tomei um banho de menos de dois minutos, não lavei o cabelo e coloquei a mesma roupa que usei dois dias!
(Eeeeeew).
(É. Eeeew).
Mas pra compensar, o bar é super legal.
Super caro também.
E por não ter dezoito anos, foi meio chato.
Até porque esses bares de gente rica, viu...
Tava meio frio, mas eu gostei de ficar sem blusa pra sentir o friozinho de leve da noite.
E como eu já sabia, adoro a noite.
Quando era criança, a família saía nos fins de semana, e depois de jantar, andávamos pelo centro de noite.
E percebi o quanto só gosto de Curitiba de noite.

Sinto saudades de umas coisas.
Sempre vou sentir.
Mas agora isso não é motivo pra me deixar triste.
Só tem alguns momentos que eu queria colocar no dvd e assistir de novo.
Espero que criem algo que torne isso possível, haha.
Ou queria que esses vídeos passassem no youtube.
Mas eles não passam.

Acho que vou sair amanhã e me dar uma flor.

Quero terminar esses trabalhos. Preciso ficar tranquila.
Enquanto não terminar eles, não vou ficar.
Mas parte minha está super tranquila.
Nem consigo escrever nada direito, porque essa música me deixa totalmente boba e sem chão.
Dormi bastante.
Tive sonhos estranhos.
Eram tão estranhos que me deixaram confusa sobre que parte era sonho e que parte era real.
Eu estava deitada num sofá, e chorava muito.
Aqueles choros de engasgar.
Aí várias pessoas passavam do meu lado, e eu colocava a coberta no rosto, pra esconder.
E elas olhavam, ou nem olhavam.
Algumas passavam reto.
Outras chegavam perto e falavam ´tá dormindo.'
E isso me fazia chorar mais ainda.
Enfim, QUE ESTRANHO!

Vou deixar a música.
Acho que ninguém realmente ouve...
Bom domingo.

And give her wings if she wants to flyyyyyyy.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Não sei mesmo que título colocar.

Quase coloquei o nome da música...
mas eu já coloquei ela de título ontem.
E não consigo parar de ouvi-la.
Isso é bom, acho.
Acho que se pegar uma música triste (a la bon jovi da vida), isso vai me deixar meio mal.
Então vou ouvindo "Cruel to be Kind" e tentando decorar a letra.
Pronto, coloquei na ordem aleatória.
Assim, quem sabe cai numa outra super feliz que eu não me lembre que tenha.

Esses dias estão todos uma loucura.
Nem vou citar exemplos.
Acho que o mundo sabe da loucura que anda sendo a minha vida.
Nem é a maior das loucuras, mas isso abalou todo o meu cotidiano e meu modo de pensar sobre as coisas.
E acho que isso não é bom.
Mas passou mais um dia, e eu sobrevivi.
O lar não está lá aquelas coisas...e admito que às vezes não sinto vontade de voltar.
Mas o fato é que estou crescendo a cada dia mais.
E isso sim é bom.
Só não sei amadurecer direito.
Mas isso eu estou aprendendo.

Dormi super mal essa noite.
Foi uma daquelas noites que você dorme, mas não dormiu.
Tentou descansar, mas não descansou.
Você só se desligou da realidade por algumas horas.
E como sempre, acordei no susto.
Acordei como se tivesse levado um tiro e fui me arrumar.
Já nem me lembro da última vez que tomei café da manhã.
E posso dizer que realmente não sei falar em público.
E o meu psicológico não me ajudou em nada hoje.´
Posso dizer que fracassar deixa qualquer um frustrado, e eu estou um tanto quanto frustrada hoje.
Posso dizer que meus olhos estão ardendo muito.
Deve ser de sono.
Mas minha cabeça não consegue parar um segundo pra relaxar.
Minha casa virou uma coisa que nem sei nomear.
E estou sentindo coisas que nem sei nomear.
Acho que a palavra que chega mais perto é 'inquietação'.

É bom sentir coisas que não se sabe o nome.
O complicado é não saber expressá-las e nem se deve.
Estou inquieta, é tô.
Não consigo fazer o que eu realmente quero.
Mas conversar com algumas pessoa me deixa super bem.
Mas por hoje, eu queria não conversar.
Queria só deitar a minha cabeça no colo de alguém, fechar os olhos e sumir.
Não digo sumir sumir!
Mas que nem as crianças fazem (ou faziam).
Fecham os olhos e 'somem'.

Mas acho que isso vai passar assim que eu tomar banho, esfriar a cabeça e deitar um pouco.
Ou depois de fazer alguma refeição decente.
Há alguns dias estou comendo super mal, e isso está me dando um desconforto.
Dizem que acostuma.
Então acho que vou acostumar.
E estou me acostumando, creio.

Tudo passa, né?
Acho que só essa saudade e esse amor não passam.
Todo o resto vai passar.
Ah, lembranças também não passam.
Mas um dia acho que vou ter alzheimer...então vão passar.
Mas nem ligo.
Vai ver eu tenha algum tipo de amnésia.
Mas acho que nunca vou saber disso.
Vai ver eu nem estou viva.
Talvez seja tudo isso uma realidade estranha e a vida nem exista.
Talvez esses comentários, esse blog, essa vida e todo o mundo nem exista.
Vai ver tudo isso seja coisa da minha cabeça.
E qualquer dia eu vá acordar e ver que ainda sou um bebê na barriga da minha mãe.
Ou vai ver eu seja nada.
Uma nuvem, um sopro de vento.
E algum dia, cheguei à pensar que fui gente.

Vai ver aquela nuvem que passa lá em cima, sou eu.
E deve ser bom ser uma nuvem.
Ser gente é bom.
Mas ser nuvem deve ser uma delícia.
E poderia ser pior.
Mas vejo pelo lado bom.
Hoje não choveu.
E isso foi bom.
E foi bom até.
Hoje foi legal até.
Vou pintar coisas com lápis de cor mais tarde.
Já escrevi, só falta tomar banho e comer.
Se é que vou comer hoje.

Ah, tô de boa hoje.
Parece que não, mas tô.

Só na boa, povo.
Continua valendo a música de ontem.
(;

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Cruel to be kind!

Nossa.
Hoje eu poderia chamar de 'turbulento'.
Nossa, hoje foi muito turbulento.
Tantas coisas aconteceram.
Talvez nem tenham acontecido tantas...
Mas pensei tanto, e ouvi tantas coisas.
Percebi todas as emoções que estão à minha volta.
E percebi o porquê de eu estar me escondendo (escondendo não seria a palavra certa) atrás desse sorriso aqui.
Sei que se eu parar de sorrir, pode ser que eu nunca mais sorria assim.
Ou se eu cair naquele buraco de novo, dessa vez será mais difícil de voltar.
Então decidi resistir.
E estou acá.
Resistindo com todas as minhas forças.
Claro, manter esse sorriso (por mais bobo que seja) não é fácil.
Mas segurar o fardo da tristeza e dos problemas, é muito mais.
Decidi não me deixar abater.
Por isso vou fazer o que tenho que fazer, mesmo que isso signifique perder uma noite de sono.
Prefiro perder uma noite de sono fazendo algo que me anime, do que olhando pro céu e pensando no que poderia ter sido.
E eu vou continuar assim.
Espero que seja assim pra sempre.
Espero não chorar.
Sei que depois desse choro, as coisas não serão as mesmas.
E essas cores que eu reencontrei, vão sumir.
Algumas para sempre.

Percebi que gosto de ouvir.
Adoro falar.
(Adoro meeeeeeeesmo.)
Mas gosto mais de ouvir.
É tão fascinante ouvir o modo como a pessoa pensa e enxerga o mundo.
Você não precisa concordar nem discordar.
Precisa só ouvir.
E ficar imaginando como é pra ela.
Nossa.
É muito bom.
Você só percebe o quanto entendeu, quando sente o que ela te diz.
Pode ser ruim, mas é bom entender.
E acho que se você entende, é porque você ama.
E acho que amo muita gente.
Às vezes sinto vergonha, mas amo muita gente que mal conheço.
Pelo fato de elas serem tão legais e parecidas contigo.
Pelo fato de elas existirem e de você saber que elas existem!

Estou muito eufórica hoje, e sei que amanhã não vai ser diferente...
Mas não consigo escrever muito.
Têm muitas coisas voando aqui em volta da cabeça, mas nem todas podem ser faladas.
Nem todas se referem à mim.
E falar dos outros não rola, né.

Deixo uma música aqui.
Ouçam se quiserem, mas eu gostaria que ouvissem.
Letters to Cleo - Cruel to be kind.

terça-feira, 22 de abril de 2008

Em vista dos acontecimentos...

bom.
que posso dizer?
achei que ia acabar naquele post de agora pouco.
jurei que ia.
mas enquanto eu tomava banho, meu pai me chamou apavorado.
sai do banho e fui falar com ele.
ele me diz que os quatro prédios tremeram.
todos os moradores tão lá embaixo apavorados.
rolou até caminhão do corpo de bombeiros.
e agora só ficamos falando 'se for pra ser...'
espero que o prédio não caia.
mas eu não podia deixar o meu blog sem o meu testamento.
sempre quis fazer um, e acho que agora é a hora.
Então...
se sobrar alguma coisa no meio dessa tralha toda...
Deixo "A Paixão segundo g.H" para o Tales, que pouco fala comigo ultimamente, mas é meu melhoa amigo naquelas terras do cerrado.
Deixo "O pequeno príncipe" e "Sushi" pra Simone.
Deixo todos os outros, para os que quiserem.
Os bichos de pelucia com especial valor sentimental agregado, deixo pra Gardênia.
Se alguém encontrar tijolos roxos no meio de todo o entulho, quero que peguem.
Foram do quarto de alguém que quis demais ter um quarto dessa cor.
São tantos amigos.
Simone, Gardênia, Tales, Nando, Killi, Lilian, Kzau, Ana Paula, Rafael, Carlos, Daniel, Carol, e tantos mais.
Se esqueci nomes, peço que me perdoem.
Alguns mais antigos, outros recentes.
Não sei se sou importante pra vocês, mas vocês o são pra mim.
Depois de ver um pai conversando com o cachorro, e depois de soltarmos comentários do tipo "mas se for pra ser, vai ser."
E depois de ver um pai ligando e contando isso pra minha mãe...
só posso dizer que:
todos os momentos valeram à pena.
tristes, felizes.
sozinha, ou junto de todos.
todos valeram à pena.
se fosse pra viver uma vida assim, eu viveria ela todinha igual de novo.

Obrigada.
(Realmente espero que este não seja o ultimo post.)

Não tem trabalhos pra amanhã!

Iés!
Eu fiz eles semana passada, ou antes.
Eu fiz!
Iés!
Posso dormir, correr pular, comer, ver tv, UAU!
Tá, tem uma apresentação sobre gavetas (chata) que tenho que ler, e coisas de psicologia pra pensar, mas isso é de menos.
Enfim.
Nesses últimos dias, me senti tomada por um ânimo estranho...
Tem tanta coisa ruim acontecendo, mas não tô ligando.
Às vezes me dá medo até que ponto isso pode ser bom ou ruim, sei lá.
Mas por enquanto não tô ligando, e isso me deixa feliz.
Não que eu seja completamente indiferente, mas isso não anda me afetando.
(Acho que cresci.)
(Até ontem era uma criança...sniiiiiif, como eles crescem rápido.)

E é isso, por hoje, meus olhos ardem, tomei decisões (ou não).
Por hoje eu sorri, falei, pulei corri.
Fiz coisas importantes, me senti um pouco menos inútil no mundo.
Terminei de ler um livro, paguei uma multa.
Fiz um desenho bonito (Tá, foi sábado), recebi um elogio sobre ele.
Coloquei uma blusa vermelha, e gostei de ficar de vermelho.
Ficava com calor, depois com frio.
Mas tudo bem.

Senti um ventinho de leve no rosto, e apesar de detestar frio, do ventinho eu gosto.
Senti um solzão me queimando os olhos, mas gosto disso.
Deitei a cabeça no colo do Kzau, e ele quase estragou o meu cabelo.
Mas ficou uma obra de arte bonita, que estragou as fibras (fibras?) do meu cabelo.
Mas daqui a pouco vou lavar ele, e ele vai ficar bonito de novo.
Mesmo sendo meio pintado e eu achando feio, posso conviver com isso.

Quero comprar uma cadeira bonita, quero arrumar as minhas gavetas.
Dizem que se você quer arrumar a sua vida, deve começar pelo seu quarto.
E é isso que vou fazer daqui a pouco.
Hoje era pra eu ter almoçado, não almocei.
Comi um pacote de bolachas que fazem mal, e estudei pra prova.
Não devo ter ido super bem, mas sei que não fui um desastre total.
Era pra eu ter lanchado no lugar da janta, mas não lanchei e terminei de comer o pacote de bolachas, e há alguns minutos, tomei um copo de coca cola.
Sei que o meu corpo tá pedindo por um banho, meu cabelo pede o xampú.
Meus dentes pedem escova de dentes, e todo o conjunto pede a cama.
Mas não vou dormir tão cedo.
Pretendo acordar cedo amanhã, ir à biblioteca e pegar alguns livros que ando querendo ler faz tempo.
Vou começar desenhos, vou ler.
Me sinto tão animada!
Estou com os olhos ardendo (do Sol provavelmente) e do laser que eu mirei no meu olho ontem.
Mas isso não importa.
Sinto um ânimo estranho.
É uma sensação muito boa, e quero que não vá embora nunca!
Enquanto as coisas que eu quero que aconteçam pra mim, não acontecem, eu me escondo atrás desse sorriso.
É sincero, sei que é.
Ele engana até à mim.
Mas ele sabe ser espontâneo, ora forçado.
Sinto saudade de conversar com a Gardênia, e ficar horas falando mal dos outros.
Claro, falar mal dos outros sempre é bom.
Mas só daqueles que a gente não gostava.
Sinto falta de ouvir ela reclamando do meu jeito de ser.
Ficava muito irritada, mas hoje vejo que ela sempre teve razão.
Sinto muitas saudades, e acho que deve fazer mais de um ano e meio, quase dois anos que não vejo ela.
A última vez que ouvi a voz dela, acho que foi ano passado, quando nos falamos por quatro minutos e onze segundos.
Os créditos acabaram, mas ela me deixou com um sorriso feliz cheio de lágrimas na cara.
Até hoje, quando lembro daquilo, isso me deixa estonteantemente feliz.
(Es-ton-te-an-te-men-te. Aaaaah)
Espero ver ela em breve.
Sei que pode demorar, uma viagem é cara.
E não é sempre que tem um feriado longo, no qual os pais falam 'Filha, vai! Pode viajar!'
É longe, e eles têm medo.
Entendo eles, mas a saudade não entende.
A saudade é aquele bicho nervoso e peludo cheio de dentes.
Que fica dentro de uma jaula e você só vê os olhos vermelhos e a baba dele escorrendo.
Ele fica quieto, mas quando você cutuca, ele fica bravo.
Claro que eu não esqueço da Simone.
Ontem não falei com ela, e isso me deixa triste.
Claro que deixa.
Mas ontem tinha umas coisas pra fazer, e precisava pensar.
Sempre preciso pensar, sei.
Mas só ela sabe como nunca esqueço dela.
Não preciso desse anel aqui no meu dedo pra lembrar.
Sempre que vejo os bancos aqui do prédio, lembro da gente sentada conversando.
Entro no meu quarto, e lembro de quando você veio e ficamos ali, a noite inteira.
Conversando, pra não dormir.
Pois se a gente dormisse, a gente não ia acordar.
Tenho tantas boas lembranças.
E são todas elas que vieram à tona e me deixaram assim, animada.
Tenho uma vida boa.
Não é das melhores, claro.
Não tenho pai rico, carro, motorista particular.
Não posso ter todas as roupas que quero.
Não posso ter os sapatos que quero.
Meu fone do mp3 tá estragado e não tenho dinheiro pra comprar outro.
Queria que o dia tivesse umas 48 horas.
Mas todas essas coisas não são possíveis.
E eu estou conformada.
Acredite.
Porque no final das contas, se eu tivesse todas elas, sei que não seria feliz do mesmo jeito.
E percebi que ao invés de chorar pelas coisas que eu não posso ter, devo sorrir pelas coisas que eu tenho ou tive.
Dói pensar que elas passaram e não voltam.
Mas enquanto houver o amor que tenho por essas duas pessoas aí...Nada pode me abater.
Sem contar as pessoas que sempre aparecem.
Algumas serão passageiras, eu sei.
Mas se me sobrar no mínimo uma boa lembrança de cada uma delas, já serei feliz.
E essas pessoas sempre serão lembradas.
Poderei ser esquecida, e vai doer.
Mas já nem ligo mais.
Só merece o amor verdadeiro, quem está pronto e disposto a amar também.
Quando era menor, achava que gostar de uma pessoa, era tudo o que era preciso para ela gostar de mim.
Depois mudei de idéia.
Vi que as coisas não são bem assim...Cada um é cada um, cada um tem seu tempo...
E agora vejo que é bem aquilo mesmo.
Gostar de uma pessoa é sim motivo pra ela gostar de você.
Em tempos cada vez mais difíciceis, nos quais é difícil construir coisas verdadeiras, ter alguém que goste de você como você é, é motivo pra ela gostar de você.
Você gosta de você?
Eu não gosto de mim.
Muitas vezes penso que se eu não fosse eu, e conhecesse eu, não gostaria de mim.
Ia pensar que é uma menina chata, sem graça, que reclama, que reclama reclama e reclama.
E mesmo assim, tem gente que gosta de mim.
(Que coisa!)
E talvez eu as ame tanto por elas me amarem.
Mas claro, as amo pelo que elas são (principalmente).
Amo essas pessoas por elas existirem.
São todas aquelas coisas que eu sonhava quando era menor.
Sonhava que ia ser bonita, estudar num lugar legal, conhecer gente legal.
Sonhos de criança às vezes parecem besteira, mas não são.
Grande parte das coisas que eu sonhava, se realizaram já.
E eu nem havia dado bola.
A gente sempre se preocupa com os novos sonhos pra sonhar.
Sempre busca coisas cada vez mais e mais inatingíveis.
Sendo que o mais simples da vida, a gente já tem.

Por hoje eu sorri.
Por hoje eu não chorei.
Descobri que tem muita gente no mundo pra gostar.
Só é preciso abrir um pouco mais o coração e não se deixar levar por primeiras impressões.
As primeiras impressões são uma merda, e deixo de me aproximar de muita gente por causa disso.
Mas tá acabando.
Acho.
Claro, sempre tem que ter alguém pra odiar.
O ódio é totalmente necessário.
É uma coisa tipo respirar.
É necessário!
Afinal, quem não tem inimigos, não tem personalidade.
E não é por causa dessa frase feita que li em algum lugar, que gosto de ter inimigos.
Sempre gostei.
Hahaha.
Desde criança, na escolinha...
Sempre tinha uma menina linda e loira, quase dourada, com olhos claros e cabelo esvoaçante.
Era sempre essa que eu escolhia pra odiar.
Era sempre essa que era escolhida pra ser a noiva na quadrilha.
Era sempre dessa que os outros garotinhos gostavam.
E por isso eu a odiava, e virei aquela sem graça que só estudava e não conversava.
Talvez por ela ser loira (uma coisa que eu nunca serei), ter olhos claros (outra coisa que eu nunca terei) e ter cabelo esvoaçante (outra coisa que eu até posso ter, mas não tenho dinheiro pra um super tratamento).
Mas gosto do meu cabelo e nem quero ser loira.
Nem quero ser noiva da quadrilha e nem que todos os garotinhos da sala gostem de mim.
Eu queria isso.
(Tá, quem não queria?)

Por hoje chega!

Música que eu e Ana Paula ficamos ouvindo e relembrando nossas oitavas séries.

domingo, 20 de abril de 2008

He shot me down. Bang bang.

E cá estou de volta.
De volta.
Fiquei pensando por um tempo relativamente longo se deveria voltar.
Percebi que não voltar ia ser pior.
Aliás, sei lá o que poderia ser pior.
E acho que daqui a alguns dias vou largar isso aqui de novo, definitivamente não.

Sei que esses recessos (recessos?) me fazem meio mal.
Ficar em casa sem fazer nada não é pra mim.
Mas ao mesmo tempo, gosto de ficar sozinha.
Mas hoje foi um daqueles dias que eu não queria ficar sozinha.
E fiquei ali no quarto, com a minha pior companhia por hoje.
Fiquei olhando pra minha cara no espelho, e só conseguia ver você ali nos meus olhos.
Não sei ao certo se isso é bom.
Talvez seja.
Mas às vezes é tão ruim, e pensaria que seria melhor se não existisse nada.
Mas sei que assim seria pior.
Do jeito que tá, tá bom.
E estou gostando.
Sei que isso é visível.
Sou tão transparente que isso chega a me dar medo.
Não consigo disfarçar meus sentimentos.
E em alguns momentos isso me incomoda.
Enfim...

Vi um filme ontem.
Acho que desde a primeira vez que vi, é um dos meus favoritos.
Todas as vezes que vejo ele, eu choro.
Acho que dez em cada dez meninas que viram, choraram nele.

I hate the way you talk to me
And the way you cut your hair
i hate the way you drive my car
I hate it when you stare
I hate your big dumb combat boots
And the way you read my mind
I hate you so much it makes me sick
It even makes me rhyme
I hate it when you're always right
I hate it when you lie
I hate it when you make me laugh
Even worse when you make me cry
I hate it when you're not around
And the fact that you did'nt call
But mostly I hate the way I don't hate you
Not even close, not even a little bit, not even at all..

Blá blá blá.

É, esse poema sempre faz sentido pra mim.
Pensei em fazer a minha interpretação dele com umas modificações de leve, mas não fiz.
Não que isso fosse estragar...
Mas acho que tenho vergonha de fazer isso, pois ia ficar mais claro do que já está, o quanto eu gosto de você.
É, eu gosto de você.

Admito que morro de saudades de tudo aquilo que eu vivi.
Não consigo deixar de pensar no passado.
Isso me machuca demais.
Sempre tenho muitas dúvidas do que estou fazendo.
E dessa vez, pela primeira vez, quis me jogar de uma vez.
Sem medo de me perder, sem medo de me machucar.
Pensei que isso seria o melhor a ser feito.
E sei que o é.
Mas agora muitas dúvidas surgem.
Vejo que é difícil.
Será que é assim que é com todo mundo?

Decidi que quero procurar ajuda.
Acho que preciso da ajuda de alguém de fora.
Alguém que não esteja envolvido comigo, para que me diga como é tudo visto de fora.
Não sei quando vou tomar coragem pra pedir essa ajuda.
Mas sei que preciso.
Senão vou ficar louca.
Se é que já não estou.
Acho que não existe nenhum ser humano que esteja totalmente são.

Me deixa muito triste ver o quanto esse mundo é uma loucura.
Pais matando filhos, filhos matando pais.
Tem tanta coisa horrível e suja no mundo.
Desde o início, sempre soube de tudo isso.
Mas, sei lá.
Isso me dá muito medo.
Tenho muito medo.
E talvez por isso, precise tanto de pessoas para me escorar.
Pessoas que eu ame, que me amem.
Pessoas que me mostrem coisas bonitas, para que eu possa esquecer por alguns momentos toda essa sujeira do mundo.
E dói saber que muita gente não te ama, não se importa.
Mas só dói mais não ser correspondida.
Espero que eu seja correspondida por alguns.

Estou melhor que antes, isso é fato.
Mas é fato também, que hoje dormi tanto.
Dormi tanto que quis não acordar mais.
Quis ficar pra sempre sonhando, e pra sempre ficar perdida num outro mundo.

E sonhei de novo com dentes.
Sempre sonho.
E isso me deu uma curiosidade para saber o significado.
Sei que esses sites não podem estar totalmente corretos...
Mas aí vai o que eu achei:

DENTES
Outro símbolo de agressividade, vitalidade e energia. Se eles caem, indicam doença ou falecimento de alguma pessoa próxima. Se um dente cair na nossa mão, pode sugerir um nascimento. Se eles estão sãos e limpos indicam aumento da sua influência pessoal ao seu redor. Se estão sujos, expressam vergonha em relação a algum membro da família. Se os dentes são belos e bem dispostos, significam bons presságios, aumento de poder e riqueza. São também sinônimos de saúde. Dentes cariados fazem temer a perda de um parente. Pouco limpos, é que existe um elemento vexaminoso na família. Enfim, malcheirosos, anunciam discussões familiares. Um dente que cai sempre representa a morte, mas se cai na mão, é sinal de nascimento que está para acontecer. Cuspir os dentes corresponde a transtorno inspirado por calúnias. Quem sonha que está desdentado, ficará como o único sobrevivente da família. É sempre sinal de mau agouro sonhar com dentes, pois denota- complicações de toda espécie, brigas e discussões. Sonhar que estão caindo é medo de perda de libido.

Eu sonho que um dente meu cai.
E é tão bom saber que isso não é bom.
(Ironia).

Sonhava sempre com escadas...
Às vezes subindo, às vezes descendo.
Mas sempre elas acabavam, e eu caía.

ESCADA
A escada é o símbolo da partida e da mutação. Um homem que sobe uma escada prepara o seu avanço no domínio material ou espiritual, conforme o estado e a altura da escada visto em sonho. Mas vê-la simplesmente, ou o ato de se sentar em seus degraus, faz pressagiar aborrecimentos. No alto da escada encontra-se o alvo a atingir, que proporcionará honrarias e riqueza. Subir, representa, pois, uma esperança de alegria, de melhoria. Cair da escada, ao subir,significa que se está perto de um fracasso. Se no sonho se vê uma escada de corrimão frágil, ou com falta de degrau, deve- se ver nisso uma indicação de que falta equilíbrio ao nosso psiquismo. A partir da segunda metade da vida, observam-se sonhos com escadas em caracol. Estas giram em torno de um eixo, que deve ser considerado, tanto do ponto de vista material como espiritual, como formando um eixo de nossa vida, isto é, dados essenciais de que é fundamental não se afastar. Subi-la- você vencerá obstáculos que pareciam impossíveis; aja com muito otimismo. Descê-la- más notícias a caminho; indica também mudança de emprego ou residência.

Será que algum sonho tem um significado bom?
Tô vendo só significados ruins...
Espero que esses sites sejam feitos por velhas caducas e caquéticas que querem deixar a gente na dúvida.
Mas o fato é que eles fazem sentido.
(Ah, pra mim as explicações fizeram sentido).

Credo, olha esse:

CORVO
A mulher que sonha com um corvo, porá no mundo um filho louco. Sua aparição sempre prenuncia perigo de morte, e seu piado é sinal de enterro. Ver um grande número de corvos numa planície é sinal de miséria e fome. Sua presença só é favorável em raras exceções- se é caçado, o que faz prever boa colheita ou se aparece morto, o que é sinal de prosperidade. O mesmo acontece se no sonho ele fala. Nesse caso ele prediz uma solução feliz para os problemas. Sonhar com corvos deve fazer com que o sonhador desconfie do propósito de seus familiares, entres os quais poderá encontrar, ás vezes, pessoas habilidosas, mas de costumes duvidosos.

Nunca sonhei com corvos...mas achei tão interessante.

Ah, voltei um pouco mais animada.
Mas um ânimo de leve.
Melhor que antes.
Mas nem tanto.
Talvez a palavra certa seja 'consciente'.

Se late ou morde, é sinal de adversidade para quem sonha, alguém nos trairá. (Cachorro).

Droooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooga!

Por favor, me digam que quem escreveu o site é uma velha maldita sem nada pra fazer e querendo desanimar os jovens do Brasil!

É tudo mentira.
O fim de semana está acabando.
Amanhã as coisas serão melhores.

You're just too good to be true.

Bem vinda de volta, Isabela!

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Um girassol sem sol?

Tá.
Hoje foi um dia que eu quis apagar do calendário.
Eu quis.
Não quero mais.
Começou mal.
Acordei atrasada, tava frio, choveu...
Dor de cabeça, enjôo.
Aconteceu tudo de ruim.
Tô sabendo que minha mãe vai viajar, e mais um monte de coisas que me desanimaram pra caramba.

Até de tarde, eu estava super mal.
Fiquei o dia inteiro sentindo a minha cabeça voando em volta da minha cabeça (?)
Tentando capturar todas as coisas que eu estava pensando (ou querendo pensar) e enfiar elas de volta dentro da minha cabeça.
Não tava conseguindo.
As minhas mãos não respondiam.
A minha cabeça não acompanhava.
Fiquei me sentindo um etê saído direto daqueles filmes b.
Minha mochila tava pesada, e minhas costas estão doendo horrores.
Mas, no ônibus, passei por mil emoções.
Antes disso, tinha ido tomar um café.
E eu ali, sentada, olhando pro saquinho de açúcar...a colherzinha de plástico.
De repente, aparece uma mãe com uma criança linda e loira num carrinho.
Crianças já são super lindas.
Elas têm uma pureza toda linda e cativante.
E a mãe parou, comprou um doce pra menininha.
E eu fiquei ali, olhando a menininha abrir e comer o doce com todo o cuidado e zelo.
Aí ela parava de comer, mastigava...e sorria aquele sorriso sem dentes pra mãe.
E eu ali olhando.
Fiquei olhando, olhando. A menininha olhava pra mim, e eu me sentia uma velha de cem anos.
Aquilo me deixou com uma tristeza tão grande.
Tanta vida aí.
Tantos motivos pra sorrir...
E eu ali.

Passado isso, fui andando pra casa.
Quis ver até onde eu conseguia andar.
Quis ver aonde as minhas pernas iam me levar.
Elas não queriam me levar pra casa.
Nem o vento, nem a chuva me espantaram e me fizeram desistir de caminhar.
Queria caminhar.
Parei no caminho, e fiquei vendo muitas vitrines.
Em cada uma delas, parece que havia um pedaço de mim.
Um pedaço que eu havia perdido em algum momento, e nem tinha me dado conta.
Fiquei vendo brinquedos.
Brinquedos!
Isso me fez lembrar de que não posso perder nunca a criança que há em mim.
Vi música.
Senti o vento.
De leve, vi um pouquinho de Sol.
E então, as minhas pernas quiseram me levar para lugares conhecidos.
Talvez esse lugar fosse você.
E eu sei que era.
Mas contrariei elas, e não quis ir.
Sei que não sou nada independente.
Pelo contrário.
Sempre preciso de alguém para me apoiar.
Preciso sempre de alguém para segurar a minha mão e me guiar.
É difícil pra mim fazer as coisas sozinha.
É difícil.

Então, no ônibus, fiquei ali, de pé.
Com as costas latejando de dor.
Era bastante dor (e eu que já sou meio desprovida de coluna saudável...), mas ao mesmo tempo, era dor nenhuma.
Fiquei no ônibus, olhando pra rua passando rapidamente.
Todas as pessoas ali, cada uma, uma vida.
Cada uma, um coração.
E eu ali.
Sentia vontade de gritar para o mundo, que eu existo.
Que estou ali, respiro, penso, sinto.
Existo.
Mas isso eu não fiz.
Desci do ônibus, e fiz o caminho tranquilo de volta pra casa.
A mesma rua, as mesmas pedras.
De vez em quando, vejo até as mesmas pessoas.
A mesma pizzaria no caminho.
O mesmo salão de beleza.
Até ali, tudo era igual à todos os dias.
Cheguei em casa, e sem voz falei 'estou com dor de cabeça...'.
Deitei na cama, e fiquei pensando que hoje foi o mesmo que nada pra mim.
Aliás, nada era muito.
Hoje havia sido um 'menos um' pra mim.
Deitada ali, olhando pros cadarços do tênis...
De repente me lembrei de todas as coisas que devo fazer.
Trabalhos...
Pensei 'deixa pra depois, afinal, tô passando mal.'
Fechei os olhos, e desejei sumir.
Quis que toda aquela coisa ruim que há dentro de mim, sumisse.
Quis sumir para sempre.
Mesmo que o 'para sempre' durasse só cinco minutos, ou um ano inteiro.
Ou para sempre mesmo.

Surgiu um esboço de lágrima no meu olho esquerdo.
Então abri os olhos.
Levantei da cama.
Sentei.
Olhei pra dentro de mim mesma, e falei: 'Chega.'
E é isso.
Chega.
Chega de ser dominada pelas coisas ruins que eu nem sei o nome.
Essa coisa ruim dentro de mim, está me dominando.
E eu não quero me deixar dominar.

E ali no banheiro, tomando banho e vendo a água saindo do chuveiro, e o vapor saindo pela janela...
Só uma coisa vinha na minha cabeça:
Cresci.

E isso que escrevo, de certa forma é uma despedida.
Não definitiva.
Temporária.
Quero ficar uns tempos me dando um tempo.
Adoro escrever aqui, mas acho que no momento, algumas coisas mais importantes devem ser feitas.
Sei que não vou aguentar ficar muito tempo longe.
E esse 'tempo' deve durar um dia ou dois.
Talvez uma semana.
Só quero que me avise se o abismo está se aproximando ou não.
Preciso saber.
E quando for embora, apague a luz por favor.

Agora vejo, que o dia não foi ruim.
Haverão melhores, com certeza.
Mas hoje não foi tão ruim assim.

Obrigada à todos que leram até aqui.
Agradeço pela atenção, pelo tempo.
Pela paciência.

Muito obrigada.

Uma última musiquinha por agora.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

It could be against the law.

Podia ser proibido ficar triste.
Devia ser proibido.
Odeio ficar triste, mas só uma coisa me deixa pior do que ficar triste comigo mesma:
Ver as pessoas que eu gosto tristes.

Faz alguns dias, as coisas não andam o que chamam de 'boas'.
Tanto em casa, quanto fora de casa, na faculdade, na internet (haha), Londrina, Goiânia.
Tá acontecendo um monte de coisa que me faz parar e ver que eu não sou a coisa mais importante do mundo.
Mas tem muita gente que tá entre as coisas mais importantes do mundo pra mim.
E ver as pessoas que eu gosto (e eu gosto mais do que gosto do coelhinho fofo e de deitar na grama num dia de sol) tristes, é horrível.
Sinto vontade de chorar, gritar até não poder mais.
Sinto vontade de gritar até perder a voz, perder os sentidos, esquecer o meu nome.
Seria muito bom se o mundo inteiro fosse feliz.
E esse tempinho frio é um inferno.
Parece que as pessoas ficam mais frias...
É horrível pensar que as pessoas pouco se importam.
E é tão difícil encontrar alguém que se preocupe de verdade com você.
Isso é terrível.
Descobri (mentira, eu já sabia) que sou completamente dependente.
Não só de dinheiro dos pais.
Sou totalmente dependente de amor e carinho dos outros.
(Isso não é novidade pra ninguém, e não é só comigo que acontece).
Mas não consigo viver sem a Simone.
Não consigo viver sem a Gardênia.
Não consigo viver sem os abraços quentinhos do Tales todas as manhãs.
E apesar de muito recente, não consigo mais viver sem o sorriso do Carlos.
Não consigo viver sem a risada do Kzau (Lucas, vai.)
Não consigo nem viver mais sem o blog da Carol! (Acaba com o blog pra você ver...)
São todas as coisas que são recentes (ou não) mas que já me acostumaram à viver com elas, todos os dias.
Claro, não é tudo como eu quero.
E acho que nunca vai ser tudo como eu quero.
Mas eu gosto de sonhar.
Gosto de pensar que um dia vai ser tudo bonito, colorido, aconchegante.
Gosto de pensar que um dia não vou chorar como choro hoje.
Gosto muito mesmo da idéia de ver todas essas pessoas e coisas todos os dias.
E falar todos os dias como são importantes pra mim.

Não consigo viver sem tudo isso.
Mas tenho que tentar.
A vida não é fácil (ou é), eu sei.
Mas acho que a morte não é nada fácil.
Acho que nada na vida é fácil.
(Tenho certeza).
Mas eu tô aqui, todos os dias...tentando.
E vou continuar tentando.
Mesmo que seja uma coisa em vão.
Mesmo que isso me leve ao nada, ou ao fim.
Eu vou tentar.
Á cada dia que passar, eu vou tentar fazer o meu melhor pra fazer o mundo um pouco mais feliz.
Isso não significa trocar fraldas de velhinhos ou limpar o cocô do cachorro.
Acho que fazer com que eu seja uma preocupação à menos, já ajuda.
Sorrir, dar bom dia, dar um abraço (ou três) e amar as pessoas.
É difícil amar (tudo é difícil hahahaha), e o ódio parece muitas vezes mais sedutor (pelo menos pra mim), mas o amor é bom, faz bem, eu gosto e pratico.

Hoje não foi uma dia lá cheio de sorrisos...
Mas amanhã vai ser melhor.
E acho que isso de o Sol aparecer ou não depende mesmo de cada um.
E eu quero que amanhã faça Sol.
E eu sei que vai fazer.

Picante e Doce.
Assim diz a anotação no cantinho do caderno.

147,020


terça-feira, 15 de abril de 2008

Fico horas ensaiando olhando pro nada.

Ensaiando pra falar aquilo que eu ainda não disse.
Aquilo que descobri faz um tempo.
Aquilo tudo que eu tô querendo dizer, e que tá gritando de dentro de mim.
Sei que vou falar.
Morro de vontade, e vou falar o mais breve possível.
E se eu não falar, vai sair naturalmente, eu sei.
Olhar pra você e não ver um sorriso, dói.
Dói pensar que eu posso ser culpada.
E sei que já magoei gente, e isso me magoa.
Não é de propósito.
Aumento os meus problemas, e isso não é nada legal.
Tô tentando mudar.
Tô tentando.

Por hoje, acordei bem.
Acordei super de bem com a vida.
Mas uma coisa me deixou super pra baixo.
E estou super pra baixo até agora.
Fiquei mal o dia inteiro.
Estou mal.

Talvez seja coisa da minha cabeça.
E eu espero que seja.
Mas por hoje, fiquei super mal.
Não consegui esconder de ninguém o motivo de eu estar assim.
Aliás, como sempre, tava estampado na minha cara.
Faltou escrever o porquê na testa.

Espero que tudo esteja bem, amanhã o Sol brilhe mais que hoje.
Espero que amanhã seja bem diferente de hoje.
E será.
Espero mesmo que seja.

E hoje não tem música.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Eu deveria estar...

Fazendo os desenhos.
As coisas estão todas ali em cima da mesa.
Tem lápis de todos os tipos, borrachas, papéis.
Tem até os rascunhos.
E eu estava lá fazendo eles.
Mas parei e vim pra cá.
Tenho que parar de ser tão enrolada (vários aspectos, mas deixa pra lá.)

Vi que não sirvo pra desenhar.
Acho que só aprendendo o básico do básico do básico do báásicãão.
Meu negócio definitivamente não é desenhar.
Mas acredito que design não é desenhar.
(É, acredito).
E acho meio estranho quem faz design só porque curte desenhar.
Mas vai saber, né.
Sei lá...

Posso dizer que agora (de tarde) estou tentando fazer os desenhos, mas como escrevo melhor do que desenho, vim escrever pra dar uma aliviada.
(Tipo aqueles alcóolatras que têm que beber uma pra firmar.)
Sei que não é nada de mais.
E apesar de todos os pesares, meu humor anda melhorando.
Sei que tudo isso vai acabar na próxima tpm, e eu vou falar de boca cheia e cheia de ódio no coração "Eu nãão tô de tpm , PORRA!"
Mas até lá, estou de bom humor.

E baixar os álbuns do Magic Numbers é uma beleza.
Meninam, quer uma receita pra ficar calminha?
Ouve Magic Numbers!
É uma coisa tipo sossega-leão.
E escrever ouvindo Magic Numbers, vish.
Acho que não vou terminar esses desenhos nunca.

Não lembro aonde, mas vi algo dizendo que se você sente saudade, é porque foi bom.
Ufa, que bom.
Eu só morro de saudades.
Cada poro meu exala (exala?) saudade.
Sinto saudade de todas aquelas coisas que eu nem vivi ainda.
E de muitas coisas que queria ter vivido ou feito.
Sei lá.
É como se eu as tivesse feito.
Não fiz, claro.
Mas queria ter feito.
E às vezes me basto só observando os outros.
Dá uma puta sensação boa.
E fico quieta.
E a maioria das pessoas confunde isso com 'stress'.
Essas últimas semanas, ouvi muitas pessoas falando que eu tava estressada.
É, eu não tava.

Choveu.
Cara, choveu!
Eu até gosto da chuva.
É uma delícia pra ficar debaixo do cobertor tomando chá, comendo bolo, pipoca...
Acompanhada dizem que é bom.
Dizem.
Nunca fiz isso.
É bom pra dormir.
Tomar sorvete no friozinho.
Sentar e ficar olhando pro nada, fazendo nada (ou não).
Sempre dizem que frio é romântico e bom pra ficar juntinho.
Acho que devo concordar que é.
(Risadas).

Uma coisa interessante aconteceu.
Meus pais foram à um casamento.
(Eu não fui ao casamento.)
E minha mãe trouxe um daqueles arranjos de mesa.
É um vasinho solitário.
E com uma rosa.
Ainda nem tive tempo de vê-la direito.
Sequer cheirá-la.
Mas saber que ela está lá, me dá um tipo estranho de felicidade.
É bom ter flores.
Talvez por isso eu acenda tantos incensos, goste de perfumes e ache flores bonitas:
Porque tudo isso cheira bem e é bonito.
Coisas bonitas são muito boas.
Adoro coisas bonitas.

Não gosto de casas.
Prefiro muito mais os apartamentos.
Mas queria ter muitas flores.
Flores são tão bonitas.
Quando se ganha flores (apesar de eu nunca ter ganhado), você sabe que elas vão murchar em dias, e vão pro lixo.
Ou, em casos especiais, vão pro meio de livros.
Mas aí, vai pelo grau de afeto pela pessoa que deu a flor.
Ou pelo tipo da flor.
Mas mesmo sabendo que elas vão morrer, é bom ganhá-las.
(Repetindo: apesar de eu nunca ter ganhado).
Uma vez, me lembro de ter ido à uma feira e comprado flores.
Acho que comprei duas brancas e duas vermelhas.
(Rosas)
Sei que elas morreram no vaso da cada da minha amiga, pois infelizmente esqueci de levá-las pra casa.
E foram parar no lixo.
E sabe se Deus se elas têm sentimentos.
Mas sei que até hoje penso naquelas flores.
E me arrependo de não ter lembrado delas.
Mas pela primeira vez, eu tive flores minhas.
Elas eram minhas, e eu era delas.
(Vou me lembrar de comprar flores qualquer dia).

Por hoje, fico com esse friozinho de leve.
Esse bom humor de leve.
Essa saudade nada-leve.
Vou ao dever, pois o dever chama.
(E eu que achava que ia tirar de letra...)

Deixo uma música:

I drove all niiiiiiiiight to geeeeet to yoooooooou!

Aliás, duas.

This is a sooooooong!

Minha vida mudou depois que aprendi a fazer os links.
(:

domingo, 13 de abril de 2008

Não. Não é mentira, nem hipocrisia. É amoooooor!

Com você, tudo fica BLUE!
(É assim a letra? Não me lembro direito...)

Hoje surgiram umas propostas de 'vamos ter uma casa no campo, olhar para o nada e sermos felizes? VAMOS?'
E percebi que a imensidão me assusta.
Por muitas vezes e ocasiões, ela me deslumbra.
Mas acho que na maioria das vezes, me assusta.
Nada me deixa mais apavorada e assustada do que quando alguém me diz verdades.
As verdades estão lá (absolutas e imutáveis ou não) e você sabe que elas existem.
Mas quando alguém as diz pra você...
É tudo diferente.
São aquelas coisas que você curte esconder de si mesmo.

E devem ser os espaços limitados que me deixam confortável.
Eles são...limitados, entende?
Dentro deles, você não vê coisas imensas e intermináveis-assustadoras.
Dentro deles você se sente limitado e confortável.
Você sabe exatamente aonde começa e aonde acaba o espaço.
Pode ser ruim, mas eu até acho bom.
Tudo isso é de alguma forma, um conforto.

Estava lendo um livro, e isso me deixou super alegre.
O livro não é lá grandes coisas...
Mas ler sobre algo legal é bom.
Nem terminei de ler ele ainda.
E sei que logo terei que devolvê-lo.
Aliás, tenho muitas outras coisas mais importantes para serem feitas...

E esse enjôo que eu sinto dentro de mim.
Enjôo de muitas coisas.
No momento, enjoei de enjoar.

Se me permitem um comentário super pessoal...
(Ninguém permite nada, quem manda aqui sou eu.)
É realmente uma merda confundirem o teu nome.
Mas percebi que se os professores ou colegas de sala confundem, ou até o cara do laboratório que vai tirar o teu sangue, não é tão ruim.
Só é realmente ruim se são os teus pais que confundem.
Aí sim é uma merda.

Bom finalzinho de tarde de domingo.
E bom início de semana.
(Agora irei tentar começar alguma das coisas importantes que importam.)


Go go go!

Boa tarde.

sábado, 12 de abril de 2008

Tem uma garrafa de álcool em gel ali.

Sábado...
A gente espera tanto pelo fim de semana, quando vê, ele já passou.
Ou vê que não tem nada pra fazer nele.
Ou simplesmente, todos conseguem arranjar algo pra fazer, e você não.
Ou assim como eu, tem várias coisas pra fazer, mas não anima de começar nenhuma delas.

Tenho vontade de gritar, vontade de chorar.
Tenho muita vontade de ir embora, sair correndo e me perder pelo mundo.
Mas isso não é possível...
Em certas horas (eu diria, em todas) a gente tem que ser forte, engolir o choro, guardar o grito na garganta e ficar parada, esperando.
Esperando, ou fazendo elas mudarem.
Como se faz isso, eu não sei.
Não sei o que vou fazer daqui a um dia.
Não sei se daqui à um dia, vai haver vida em mim.
Não sei se vai chover, nevar, fazer sol.
Não sei se vou ver seu sorriso de novo.
Isso seria ruim, pois ainda nem encontrei coragem pra dizer olhando nos teus olhos, o quanto você é importante pra mim.
Sei que não posso morrer antes de ter um filho, escrever uma música, aprender a tocar um instrumento.
Não posso morrer.
Não antes de ter um filho, e escrever uma música para o pai dele.

Percebo como o tempo exerce uma forte influência sobre mim.
Se as coisas não estiverem nos conformes (entenda conformes por: solzinho de leve e dia colorido), o meu humor fica muito inquieto.
Esse tempinho cinza é terrível.
Mas só é mais terrível, quando estou sozinha.
Preciso de lápis coloridos.
Preciso empapelar meu quarto inteiro.
Assim terei a certeza de que : sim, há olhos aqui.
Do jeito que tudo está, sei que há olhos, mas não não há nada.
Assim haverá.
E tudo será diferente.

É terrível ver o tempo passando e eu parada aqui.
Pelo menos, sei que estou menos parada do que antes.
Às vezes, turbulenta.
Mas melhor que antes.
Acho que muitas mudanças ocorreram.
Claro, nenhum ano é igual à outro...
Mas esse ano me reservou mais surpresas do que o normal.
Muitas situações novas.
Muitas coisas novas.
E tudo isso me deu muito pânico, me assustou.
Mas tudo isso está acontecendo ainda, e eu estou à cada dia mais adaptada.
Isso me alegra (?).
É ruim.Puts. É péssimo ver os amigos infelizes.
É péssimo não poder fazer nada pra ajudar.
E é péssimo ver que estão em pior situação do que eu.
Mas mesmo assim, eu consigo reclamar e aumentar os meus problemas mais que eles.

Em um passado não tão distante, lembro que eu era bem romântica.
Escrevia coisas românticas, mas nada exageradas.
Pensava em coisas bonitas.
Isso não acabou.
Mas não sei porquê, diminuiu.
Sinto falta de ser do jeito que era.
Todas as coisas que aconteceram, me deixaram um pouco palhaça.
Na maioria das vezes, sinto raiva de mim mesma por rir tanto.
Pra quê rir tanto?
A vida é colorida.
Mas é preciso ser séria às vezes.
E eu não consigo.
Não consigo levar muitas coisas à sério.
Alguns chamariam isso de 'falta de maturidade', e talvez seja mesmo.
Mas eu acho que não é.
Pode ser que seja.
Acho que não me surpreenderia se fosse.

É complicado.
Muitas vezes, me sinto uma sócia do Clube dos Losers.
Aquelas horas que você pára e pensa : Putamerda, o que que eu faço bem nessa vida?
Talvez nada.
Mas prefiro acreditar que ainda não descobri meu talento.
E não acho que talento seja desenhar bem ou pintar bem, ou ser revolucionário inconformado.
Deve ser alguma coisa que eu nem sei o que é.

Recomendo o álbum do Magic Numbers.
Those the Brokes.
Pois acabei de baixá-lo e vou passar o fim de semana inteiro ouvindo-o.

Boa tarde.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Comida boa como antigamente.

(Foi a primeira frase que ouvi na tv.)

Uau.
Terminei alguns trabalhos.
Estou super animada.
Tenho um fim de semana um pouco menos apertado por conta disso.
Poderei ver uns filmes \o/
Poderei ler \o/
Viva!

Fora tudo isso...
Tudo anda na mesma de sempre.
Cada vez mais me convenço de algo que querem me convencer, mas não sabia se me convencia.
E agora acho que estou me convencendo.
O professor falou na aula, que verdades absolutas não existem.
Discordo.
Existem sim.
Só para os muito sem coração é que não existem.
Para os de pouco coração, nada existe.

Fazer um monte de cinzas, me fez ver que a vida é colorida.
A cidade pode ser cinza.
Pode ser tudo cinza, mas quero (e vou) sempre tentar colorir um pouco o meu mundo.
O meu mundo e o dos outros.
É bom ter gelatina na geladeira logo cedo.
Mas é ruim não ter tempo para comê-la.
Acho que a minha gelatina existe, e está perto de mim.
Só falta eu ter tempo para degustá-la devidamente.

Ou não.

Por hoje, terminei o dia bem.
Não foi como eu queria que fosse.
Mas acho que nada é.
Por hoje, estou satisfeita.
Por hoje não chorei.
Por hoje, eu sorri.
Sorri de verdade.
Gostei de viver esse dia.
E muitos outros.
Sei lá.
Hoje não teve nada que eu possa chamar de especial.
Mas saber que hoje existiu, foi bom.

Tem muitas coisas que eu não consigo mais pensar.
Aquele velho buraco que me tragava cada dia mais, parece cada vez mais distante.
Pode muito bem ser uma questão de tempo, mas espero que não volte mais.

Percebi que gosto do seu sorriso e do tom da sua voz.
Adoro quando você sorri e sua voz me acalma muito.
Gosto de ficar no mesmo lugar que você.
Gosto de você.

Estou com sono, irei dormir.
Lavar a louça, dormir.
Ver tv, dormir.
Algo do tipo.
Se alguém tiver sugestão de coisas pra fazer no fim de semana...


http://www.youtube.com/watch?v=qI8I6qcxWyU

Hoje foi meio blasé.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Obtive um bom resultado.

E fiquei feliz com ele.
Tenho pilhas de coisas pra fazer.
Mas, incrivelmente estou de bom humor.
Isso é engraçado.

Acabei de dar uma tosqueada de leve no meu cabelo.
Depois que secar vejo se mudou alguma coisa.
Mas acho que não.

Umas coisas andam mudando.
Perguntas me vêm à cabeça.
E meu coração responde por mim.
E minha cabeça discorda.
Mas assim as coisas vão indo.
Ou não.
Mas acho que sim.

Deixo o pensar pra depois.
Por agora, prefiro fazer.

Agora vou comer.
Depois vou fazer qualquer outra coisa.


http://www.youtube.com/watch?v=hWLY9fCcSjo

(que bom que eu gosto do youtube por causa do som, e não da imagem.)

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Dor nos Joelhos lhos.

Joelhos doem.
Lembro-me que desde a infância eles doem.
Aí me mandavam deitar e dormir, pra descansar, pra eles pararem de doer.
Era sempre assim, e a dor nunca passava.
Dipirona é analgésico né?
Acho que vou tomar um antes de ir dormir.
Alguns dias têm o dom de serem iguais à tantos outros.
Alguns dias são aqueles dias que não te ofereceram nenhuma lembrança que você vai lembrar pra sempre.
Uns dias são super pastel-cinza-bege.

Alguém me diz a hora de parar de se preocupar com os outros e se preocupar com si mesmo?
Alguém me diz ah ora de parar de se preocupar com si mesmo e se preocupar com os outros?

Adiantei trabalhos, ou tentei.
Estou perdida e com dor nos joelhos.
Não esfriou.
Pelo contrário: fez calor.
O calor estraga tudo.
Mas adoro o calor.

O frio une.
E o calor separa?
Não, não separa.

Sentei hoje, um dia "comum" (se não fosse por algumas coisas aí...).
Liguei o rádio e comecei a fazer uns desenhos.
Tocaram várias músicas na rádio (estranho seria se não tocassem).
Muitas eu não conhecia.
Mas eis que tocou uma que quase me fez chorar.
Fiquei com um sorrisinho bobo, larguei o lápis.
Olhei pras paredes, pro teto...
Pros lados.
Coloquei as mãos em cima da mesa, fechei os olhos.
Esqueci do tempo.
Fiquei só ouvindo.
Ouvindo, respirando.
Naquele instante, fiquei só vivendo.

E estou desde agora, com aquela sensação boa de estar viva.
É uma coisa tão simples.
Tão boa e leve.
Como eu não tinha percebido isso antes?

É, em alguns momentos, queria que tudo parasse.
A vida parasse.
O tempo parasse.
E aqueles momentos ficassem ali, pra sempre.
Não queria que fossem apenas lembranças.
Talvez uma cena, para a qual eu pudesse voltar sempre que quisesse.
E sentir aquilo que só aquele momento me proporcionou.

Por hoje, deixo a música que me fez sorrir.
(Não ria. Eu gosto da música.)
E de brinde, deixo uma que eu gosto.
http://www.youtube.com/watch?v=0ebou1D9Oqk
http://www.youtube.com/watch?v=rBuTPweCvQ4

terça-feira, 8 de abril de 2008

Aleluia. Aleluia. A-le-lui-á!

Acabou.
Uma parte da Prôfe Jôse acabou.
IÉS!

Por hoje, além de sono...blusa nova (blusa no-va!)
Acho que nada.
Sei que o seu sorriso me faz tão bem.
E a sua voz.
Mas acho que nada me acalma tanto quando à sua voz.
Por mais estressada e chata, sua voz me acalma.
(Mesmo que não pareça.)
E tudo isso me deixa tão bem.
Tão contente.
Tão bem.

Não aguento mais ver a foto do coelhinho-coisa-branca-peludinha-fofinha-linda-linda-linda-liiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiinda-mãe-me-dá-um-desses?
;D

Simone, te amo, Dárlin.
Fiz gelatina de limão.
Ela endureceu.
Pasmem.

(O coelhinho e a felicidade de ter terminado um trabalho chato me deram uma descarga mental.)

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Eeeeeeca.


Tãão bonitinho.
Eu quero um :3

Quero uma tatuagem, dinheiro.
Carros, comidas boas, camas macias, lençóis vermelhos, carpete gostoso de pisar.
Quero sapatos que eu quero.
Quero ter um cabelo bem pintado, quero roupas boas.
Quero escrever um livro, morar perto dos meus amigos.
Ou um jatinho.
Quero comer comer e não engordar.
Quero dormir quantas horas eu quiser, e acordar a hora que eu quiser.
Quero ver você todos os dias, e falar coisas no seu ouvido que nem eu sei o que são.
E à cada dia, descobrir uma cor nova no seu sorriso.
São tantas coisas bonitas que eu ainda não vi...
Cada dia pode ser mais bonito se você souber enxergar e sentir.
Quero sentir todas aquelas coisas que ainda não senti.
Todas de uma vez.
Ou não.
Não sei se é este, ou aquele.
Talvez sejam os dois.
Ou talvez nenhum.
Mas sei que há um pouquinho de cada um em mim.
E sei que há um pouco de mim em cada um.
Amanhã será melhor.
Se não for amanhã, será algum dia.
Longe ou perto, eu posso esperar.
Nem que espere meses, anos...
A felicidade que irei sentir, apagará todos esses anos de solidão.
E só por hoje, não quero pensar na solidão.
Por hoje, a saída desse buraco sem fundo no qual eu me meti, está um pouco mais próxima.

Dias sim, dias não.
É difícil viver comigo nesse buraco no qual eu nos coloquei.

http://www.youtube.com/watch?v=KSWBlkXGXTE

Eu acredito num final feliz.
E você?

domingo, 6 de abril de 2008

I hope you die.

Os momentos de fúria passaram.
Foram ontem.
E foram péssimos.
Mas passaram.

Dormi bastante.
Credo, como eu dormi.
Gostaria de ter passado mais tempo acordada fazendo coisas que queria fazer.
Mas na falta de vontade...dormi.

Amanhã será melhor.
Estou menos cansada.
(Acreditem.)
Comi um pouco de musse de maracujá que fiz hoje cedo.
Ficou sem gosto.
(Pra variar.)
Mas eu tentei.
Mesmo seguindo as indicações da minha mãe, fico sem gosto.
Trauma superado.
Tenho desenhos pra fazer, mas acho que vou deixar eles para serem feitos na madrugada de segunda feira.
Livros pra ler.
Mas estou lendo.

Um pouco depois de acordar, cólicas terríveis me atacaram.
E estão me atacando ainda.
Puts. Às vezes, ser mulher é uma bosta.
Às vezes.

Por enquanto, fico na coca cola e com a toalha secando os cabelos.
Enquanto o tempo passa e quem sabe vou conhecendo alguma coisa da vida.
NÉ?

sábado, 5 de abril de 2008

É. Quem sabe.

Pode ser que eu não tenha visto nada.
Não quero que ninguém tenha dó de mim.
Nem ao menos quero que me entendam.
Ou tentem.
Isso não é necessário.
E eu não fico aqui escrevendo um monte de merda pra vocês lerem.
Escrevo porque quero.
Escrevo porque isso ajuda a amenizar tudo o que eu sinto.
Não quero que venham querer comparar a vida e as dores com as minhas.
Cada um é cada um.
O que você sente, pode ser mais profundo e intenso pra você.
Pra mim, pode não ser.
Talvez quando você topa com o dedão na mesa, vá doer.
Em mim, pode ser que não.
Não quero comparações.
Sou diferente de cada um de vocês.
Posso ser chata.
Posso.
Posso ser totalmente insuportável e você não aguente me ouvir reclamando todos os dias das mesmas coisas, e falando de como a minha vida dói em mim.
Pode ser um drama.
E eu sei que é.
Mas a minha vida é assim, e eu sou assim.
Não quero que ninguém me mude.
Não quero.
Quero apenas, que me ame se quiser, e conseguir.
Vai ver é difícil.
E sei que é.
Não sou a pessoa mais fácil de se lidar.
Mas tenha a certeza de que ninguém é fácil de se lidar.
E aí é que está toda a beleza das amizades.
Ser amigo, é acima de tudo amar os defeitos e aceitá-los.
Um amigo não tenta mudar.
Um amigo apóia e ama.
Ama incondicionalmente.

Nos últimos dias (só nos últimos?) sei que estou com uma cara de bunda imensa.
Não me pergunte o porquê.
Se eu soubesse dizer o que é, com certeza já teria dito.
É. Vai ver eu tenho uma vidinha de merda, e não saiba nada sobre o que é viver.
Mas sei que não sei viver.
Não sei o que fazer da minha vida.
Minha vida foi desde sempre uma dúvida.
Uma dúvida de como seria o amanhã.
Pra qual cidade eu iria dessa vez?
Qual colégio eu irei estudar?
Que curso irei fazer?
Estudo ou me divirto?
Quando era bem pequena, só estudava.
Tirava notas boas, sentava na primeira carteira.
Era considerada um modelo de comportamento.
Mas em um momento, isso mudou.
Resolvi abrir meus horizontes e fazer amigos.
Aproveitar as coisas que a vida esfregava na minha cara.
E então, vi como era bom ter amigos.
Como era bom ter alguém que você pudesse ligar a qualquer hora do dia, que a pessoa iria te ouvir e te falar (ou não) algo que te fizesse melhorar.
Hoje, percebo que mais do que tudo, a presença é importante.
E a presença é o maior consolo.
Saber que mesmo com todas as distâncias que a vida nos impõe, em algum lugar tem uma pessoa, que também tá sentada na frente de um computador, perdendo uma noite pra falar contigo.
Isso me traz um tipo estranho de felicidade.
Saber que alguém está ali, naquele momento com você, e só com você.
Isso é muito especial pra mim.
Gosto de coisas que só tem valor pra mim.
Talvez um mísero papel de bala, que brincando você disse: "Guarda pra sempre."
Quem sabe eu não vá guardar ele mesmo?
Quem sabe aquele sorriso que você deu pra mim, eu vá lembrar pra sempre.
E quem sabe coisas que você nem lembre que falou pra mim, eu vá lembrar.
E muito me magoa quando sou mal interpretada.
Quando pessoas que considero amigas, pensam que gosto delas de outro modo.
Já perdi as contas de quantas pessoas eu amava.
Amava, e elas pensaram que eu estava interessada nelas de outro jeito.
Já fui chamada de homossexual várias vezes pelas costas.
Já pensaram que eu queria agarrar amigos, só porque andava com eles.
E isso me abala demais.
Mas só me abala mais, quando vejo que a pessoa acredita na língua maldita dos outros.
Talvez a minha língua seja igualmente maldita.
Mas nunca sairá de mim qualquer palavra ou pensamento prejudicial à você.

Sei que fico magoada.
Muito magoada mesmo.
E se isso te aborrece: me ver assim.
Peço que saia da minha vida.
Não me dê esperanças de que um dia todo o sentimento será recíproco.
Não me dê mais um motivo pra chorar.
É, são muitos os motivos pra chorar.
Mas também são muitos os motivos pra sorrir.
E se te aborrece o fato de o meu sorriso não aparecer sempre...
queria que soubesse que talvez o sorriso não se mostra.
Mas isso não quer dizer que não exista.
Há muita maldade dentro de mim (ou não).
E sei que não sei porra nenhuma de nada.
Não sei viver, não sei não reclamar.
E vai ver a minha vida seja mesmo uma vidinha de merda, e eu sempre multiplico por mil os meus problemas...
Mas eu sou assim.
Queira ou não.
Posso não ser a pessoa com a qual você sempre sonhou.
Vai ver eu não pense no mundo, e sonhe só por mim.
Não tenho grandes ambições na vida.
Mas sempre desejo o melhor para quem amo.
E quando você estiver precisando de mim, talvez eu também precise de você.
Se não precisar de mim, dê o fora.
Vai doer.
Mas nada dói mais do que ser enganada.
Nada dói mais do que ser a última a saber.
Coloquemos tudo em pratos limpos.

Eu gosto muito de todos os meus amigos.
Porque sei que eles são algo que conquistei por meus próprios méritos.
Você deve ser meu amigo.
Senão não leria até aqui, e nem entraria aqui pra ler.
Faça o que quiser.
Mas se quiser ajuda, eu poderei ajudar.
Mas se eu quiser, você também irá me ajudar?
A vida nunca é como a gente quer.
E eu reclamo, porque demoro pra entender isso.
Ainda não consegui entender.
Ainda acho que ela poderá ser como eu quiser.
Nunca me deixe parar de sonhar.
Sou triste porque já me iludi demais.
Superei algumas.
Mas outras são mais difíceis de mascarar.

Não me critique.
Eu mesma me critico.
Tenho as duas pernas, os dois braços.
Não tenho doença grave e nunca fiz trabalho voluntário.
Existem pessoas em pior situação do que eu.
Mas se eu não ligar pros meus sentimentos, quem irá ligar?
Só porque não tenho nenhum problema visível, isso quer dizer que não mereço atenção?
O que caracteriza uma pessoa que precisa de mais ajuda?
Problemas visíveis?
Doenças incuráveis?
Não tenho grandes traumas.
Mas será que não mereço atenção?

Faça o que quiser da sua vida.
Eu faço o que quiser da minha.
Só porque pequenas coisas não te abalam, isso não quer dizer que sejam coisas fáceis de serem superadas pra mim.
Faço como quiser, me abalo como quiser.
Se não quiser, não me abalo.
Os obstáculos têm diferentes pesos para cada um.
Se eu não sei superar, devo ser condenada por isso?
A maior beleza, talvez seja aquela que poucos conseguiram ver.
Não te peço pra ver.
Te peço para sentir.
Sentir o silêncio que sai de mim.
Sentir tudo aquilo que você sabe sentir.
Sentir o que eu quero te passar.

Tenha um bom dia.

http://www.youtube.com/watch?v=fpHRHSLWBMw
http://www.youtube.com/watch?v=TfbzrrvVhZs

É. Não sei e não vi porra nenhuma mesmo.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

How deep is your love?

Poxa vida.
Essa semana eu poderia encher a boca e falar :
"Credo, que semana de merda."
Aconteceram coisas boas.
Iés, aconteceram.
Mas aconteceram muitas coisas ruins.
E quando eu digo que foram muitas, isso significa que elas continuam acontecendo.
E, francamente...isso é uma grande imensa merda.
Estou super cansada.
Esgotada fisica e psicologicamente.
Não consigo mais andar descalça pela casa.
Não consigo mais chegar e ir direto pro quarto.
Antes, tenho que ficar alguns minutos com a minha calça presa na boca do cachorro.
Sim, meu coração é uma merda.
Porque eu detesto isso.
Puta merda, como eu detesto.

Meus olhos estão ardendo muito.
Por conta disso, tentei dormir de tarde.
Mas não consegui.
Merda! Não consegui.
Fiquei lendo um livro de composição, e isso me ensinou algumas coisas.

É realmente uma merda não querer chegar em casa.
E mais merda ainda, é eu falar isso.
Eu acho um absurdo eu chegar ao ponto de chegar à essa conclusão.
(Português excelente, ok.)
Por agora, eu queria que houvesse amanhã.
Infelizmente, o amanhã nunca chega.
Sempre que você deixa algo para amanhã, é porque não quer fazê-lo hoje.
O que você deixa pra amanhã, não presta.
Se prestasse, você faria hoje.
E tudo isso, (repetindo) é um grande pedaço de merda.

E como acabei de falar, muitas coisas acontecendo.
Nem sei o que pensar de cada uma delas.
Só uma frase fica se repetindo na minha cabeça.
Tô cansada.
Tô cansada.
Tô cansada.

E tudo isso cansa muito.
Sei que cansa as pessoas ao redor.
Mas não consigo evitar.
Não consigo.

Ler um livro ajuda.
É, ajuda.
Dinheiro ajuda.
É, ajuda.
Um gramado verde e um céu azul pra deitar e esquecer da vida ajuda.
Ô se ajuda.

Percebi que quero ir embora daqui.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Relax. Take it easy. Vol.II.

Realmente queria ir pra um spa.
E surgiram machucados estranhos em mim.
Não sei de onde vieram.
E outro dia, arranhei meu braço na cama.
Na cama!
Como se arranha na cama?
(Não responda.)
Está esfriando. (é, de novo.)
E de vez em quando faz um solzão quente quente quente e ardido.
Volto pra casa andando super sem vontade.
Totalmente sem ânimo.
De onde as pessoas tiram ânimo?
Só sei que estou com dor de cabeça e sono, e não sei o que acontece comigo.
Acordo (acordo?) com muita dor de cabeça.
E estou tendo umas tonturas super estranhas.
Do nada, fico muito tonta e tombando pros lados.
Não sei o que é isso.
E acho que nem quero saber.
Mais um defeito de fábrica em mim, eu não aguento.
Chocolate realmente anima?
Sei que está nascendo uma espinha debaixo da minha sobrancelha esquerda.
Tá doendo muito mesmo.
E toda hora eu esqueço e vou com a mãozona infeliz lá, e dói horrores.
Ainda estou com o bolso doendo pelos 7,70.
E fiz um adesivo legal-tosco de cachorro na pasta.
E o cachorro aqui de casa fica me mordendo.
Minhas pernas tão doendo de ficar levantadas pra cima.
Vai ver a minha vocação é ser brinquedo mastigável.
Ou só brinquedo.
Ou talvez, só mastigável.

Ou nada.
Vai saber.
Que coisa.
Por que sempre tô cansada?
(Não responda.)
Só sei que preciso de um lápis de cor aquarelável cor de laranja número 009.
E um vermelho violetado número sei-lá-qual.
Só consigo pensar nisso.

E se amanhã vai fazer frio.
Mente vazia.
E nem tem gelatina na geladeira.
Acho que vou lá fazer pra comer amanhã de manhã.

Acho que amar fede.
É bom, mas às vezes fede.
Paixão também fede.
E fede sempre.
Ou só às vezes.
Ódio também fede muito.
Mas é legal odiar.
Várias coisas são legais.
E várias coisas não são.
Talvez tudo seja.
E nada seja realmente bom ou realmente mau.
Tudo depende do ponto de vista.
E eu já não consigo mais enxergar nada.
Só tenho vontade de fechar os olhos por hoje, ou sair correndo.
Dar uma de covarde e fugir de todas as coisas que me afligem.
Só por hoje, gostaria de não ter que me fazer de forte e fingir que não tô nem aí.
Por hoje, queria não ver ninguém, e ver só quem eu queria ver.
Só quem eu não posso ver.
Sei que dói.
Dói muito não poder.
Dói muito não saber o que fazer.
O que posso fazer quando a vida me dá duas opções.
E apesar de uma ser claramente a melhor, eu insisto na incerta?
(Não é pra entender.)

Se dormir funcionasse para descansar a mente e os olhos, acho que não iria querer acordar nunca mais.
Quem dera as coisas fossem tão simples.
Seriam chatas.
Mas seriam até boas.

http://www.youtube.com/watch?v=0MrXdaxbvwo

Estou com uma tristeza-zinha interior boa.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Olelê, olalá. :U

http://www.youtube.com/watch?v=nSKTeKi-zfM
(Colocar o vídeo em cima incentiva mais as pessoas à ver ele?)

Ai ai.
Minhas costas tão doendo horrores.
E comprei uma pasta nova.
:D
Agora andar de ônibus vai ficar menos ruim, e com menos pessoas me empurrando e esbarrando e quase destruindo a minha pasta.
IÉS!
Fiquei um tempão arrumando os papéis dentro dela, e escrevendo o nome das matérias com letra bonita.
Ai ai, coisas novas dão um ânimo estranho na vida das pessoas.
Sim, entreguei os trabalhos de psicologia.
E ficaram bem engraçados.
Por sugestão da Simone, coloquei o texto do amor na parte de paixão.
Tá, era paixão, mas paixão é um tipo de amor.
Tipo uma vertente, sabe.
Enfim, é um amor.
E eu sou uma babaca apaixonada pelo amor.
Amor é tão viciante.
Deve ser a droga mais potente.
Mesmo eu não tendo experimentado nenhuma.
(Acho.)
Caramba.
O tempo passa eim, Jésuz.
Ainda é terça feira, e eu já me sinto numa sexta feira.
Estou completamente moída.
Peloamordedeus, tragam os sais.
E dinheiro pra um spa. Preciso relaxar.
Confesso que hoje fiquei muito preocupada com um cidadão chamado Lucas.
Vulgo Kzau.
O bendito não dorme, e fica participando ativamente de todas as atividades.
Aí depois perde a aula de história da arte.
Tsc tsc.
Se ler aqui, me lembra de te entregar os papéis de história da arte.
Nada de ruim aconteceu no meu dia.
Acho.
Mas na hora de ir embora, pegar o ônibus...
Senti uma tristeza estranha.
Um aperto no peito.
Foi muito muito ruim.
E do nada, me senti sozinha e num mundo escuro.
Tipo aqueles abismos dos desenhos, que não acabam nunca.
(Nunca vi um abismo desses num desenho).
Mas isso logo passou.
Acho que passou.
Infelizmente é uma maldita sensação que sempre volta.
Estou com fome, gastei dinheiro demais hoje.
Quero comer, e estou com sono.
Acima de tudo, hoje eu queria ler um livro.
E, Simone...
Não sei se eu vou falar com você hoje...
Qualquer coisa, tá tudo bem.