sábado, 14 de fevereiro de 2009

then peace will guide the planets.


No Jornal Hoje, falou que a Era de Aquário começa hoje!
Não que a o Jornal seja a minha fonte inquestionável de informações para a vida. Longe disso.
Mas foi o que me fez dar uma mínima (mas beeem mínima) pesquisada sobre isso.

Tá nublado, preciso trocar a cor do meu esmalte, mesmo que isso não mude em nada a vida.
Preciso arrumar as gavetas, e dar as roupas velhas. E comprar novas roupas velhas.
Não quero tirar a poeira dos meus sapatos, porque seria o mesmo que tentar apagar as pegadas.

E deixo as lágrimas (pelo menos as que vierem) escorrerem até onde devem ir. Então elas secam. E quase nunca deixam marcas. Não há bom banho que não tire as sujeiras. Não há ferida que não cicatrize. Não há vento que não pare, Sol que não brilhe, que não apague e que não torne a brilhar.

Afinal, quem tem razão: os intelectuais que prevêem um mundo frio, excessivamente racional e controlado, ou os místicos que falam em uma era de amor?
(...) O potencial da Era de Aquário seria para que nos víssemos como uma só raça (já que até agora nosso passatempo foi nos aniquilarmos mutuamente), e, a partir disso, nos uníssemos, sendo capazes, por esta razão, de avanços inimagináveis, e de criarmos um novo sistema de vida, que rompesse integralmente com o que de negativo vivemos até aqui. Uma Era de Aquário realmente avançada também não descartaria que viéssemos a realizar um intercâmbio com outros habitantes de outros planetas, seja através do desenvolvimento de tecnologias revolucionárias, seja porque finalmente estaríamos prontos para isto. Uma Era de Aquário ‘bem feita’ teria de ter presente os atributos positivos de Leão, como a valorização do indivíduo e da criatividade, do coração e do calor, para que a sociedade não se tornasse por demais fria, mecânica e lógica. (...) Aquário quer dizer que todos somos um povo só.

Ah, não ia ter sentido colocar coisas do tipo em qualquer outro dia.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Fim da primeira semana.

Fim.

A-ca-bou a primeira semana de aulas. Tuudo bem que ela não foi lá aquelas coisas, cheia de trabalhos, noites mal dormidas (ou não-dormidas) mas foi corridinha até. Por mais que os dias passassem lentos, a chuva mal caisse, ou o sol mal brilhasse.

Uma porção de coisas.
Uma porção de planos, que surgiram do nada.

E um bocado de sono, que sobra aqui. Neste corpo que possui um coração que vai batendo. Ora rápido, ora devagar.

Tudo indica que a maldita enxaqueca voltou. Dá vontade de dar um tiro na cabeça, sinceramente.

* Terminei o currículo, a vizinha veio buscar. Não tenho tinta na impressora. Fiquei sem entregar. Ma-ra-vi-lha. Droga.
*² Estou incomodadíssima neste ambiente familiar. Super desconfortável.
*³ Urgh.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Where Nobody Knows.

Título em inglês é meio tosquera, mas como não estou com criatividade (é, ela ainda tá de férias), peguei o nome da música que tava ouvindo. (E tenho dito)

Estou super super ultra mega blaster chateada, pra falar a verdade. O dia foi legal, teve trote, teve sol, teve cerveja, teve de tudo. Mas cheguei em casa, esperando aquele banho dos justos, a refeição dos justos, a cama dos justos. Aí encontrei em cima da minha mesa, umas coisas que me deixaram aborrecida PRA CARALHO.
Quanto tinha lá meus 16 anos (oh, faz tanto tempo) peguei um caderno e escrevia coisas. Foi pouco antes de criar o blog. Mas lá escrevia coisas que não queria que os outros ficassem sabendo. Depois de criar o blog, continuei escrevendo lá. Mas aos poucos fui parando. E parei. Guardei bem guardado, porque não era o tipo de coisa que queria que os outros lessem. Era meu e só meu. Se fosse pra mostrar, eu deixava colado na geladeira.

E TAVA EM CIMA DA MINHA MESA! Por quê? Porque tenho pais queridos que se metem a achar que sabem arrumar meu quarto, ou por pura vontade de procurar drogar ilícitas, camisinhas, chicotes, roupas de couro e todos os meus artigos de sadô-masô que não existem.
E sei que eles leram. Não era lá nada de mais, mas estou me sentindo invadida.

mimimi.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Red Soles.


Findiférias.
Último dia, e vejo que nem fiz metade das coisas que queria ter feito. No lugar disso, fiz outra metade de coisas que não imaginava que faria.

Não li os livros que queria ler (talvez um ou dois), não reencontrei os amigos que queria reencontrar. Não chutei cachorros, não dei dinheiro pra mendigos, não fiz caridade, não roubei um banco, não troquei a marca do shampoo.
Mas...passei mal, menti, gastei dinheiro com futilidades, gastei dinheiro com utilidades, vi o Sol se pondo, não vi o Sol se pondo (e não me arrependi), vi o dia nascer, fiquei zapeando a televisão em vão até achar um canal legal, peguei bicho geográfico, arranquei dentes, fiquei doente, sarei, bati recorde de litros de sorvete por dia. E termino as férias assim, como comecei. Em casa. Com a melhor dor no pescoço que poderia ter.

Sem os meus 'red soles'. Quem sabe ano que vem?

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Different Taste.


Every little girl got a little bit of whore inside her
Every little whore just needs someone to be her lover


Different Taste.

Tô sem criatividade, blé.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

'da maanga rosa quero gosto e o sumo'

Pra cada personalidade, uma cor.
Pra cada estado de espírito, uma cor.

A da vez é preto.

E nem doeu tanto abandonar o vermelho.

O PRETO transmite introspecção, favorece a auto-análise e permite um aprofundamento do indivíduo no seu processo existencial. Absorve, transmuta e devolve as energias negativas, transformadas em positivas. Remove obstáculos, vícios e emoções não desejadas.O uso em excesso traz melancolia, depressão, tristeza, confusão, perdas e medo.

Tô usando com moderação.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

'eu sei, não é assim...mas deixa eu fingir?'


Um bando de gente por aí, diz que a gente só sente falta das coisas quando não tem mais. Aí fica se sentindo um bosta ridículo porque não deu valor. Sabe, acho que não tem nada a ver.
Têm uma pá de coisas que me pertencem (é isso mesmo) estão comigo sempre, e sinto muito a falta. Como isso acontece, não sei. Talvez porque fique pensando que um dia não vá ser assim, ou porque acabará o que é doce, ou porque as coisas não são assim pra sempre, ou porque não sei de nada mesmo.

Mas hoje foi ruim. Foi realmente ruim. Acordei sozinha, era mais de duas da tarde. Mas a janela do quarto estava cuidadosamente fechada, pra quê os raios de sol não chegassem até mim. Levantei, abri a janela. Troquei de roupa e desci as escadas. As mãos e tornozelos tremiam bastante (deve ser fome). Comi uma coisa qualquer, liguei a tv. E é incrível como parece que sempre passa a mesma coisa na tv. E isso faz com que o tempo passe mais rápido. Mas fiquei um tempão comendo, e não devem ter se passado mais do que cinco minutos.
Subi as escadas (poxa, adoro escadas) e coloquei qualquer música. Alguma coisa pra dar um som pra esse dia tão parado e igual aos outros.

Então pela trocentésima vez, conclui o que concluo todos os dias, mas admito: só sinto em alguns dias.

Saudade dói.