Alguém me diz.
Pra quê falar dos dias?
Daquelas conversas malditas de elevador, como se você devesse alguma satisfação sobre o tempo, para aquele seu vizinho que está saindo com o cachorro.
Me alegro por não ter mais elevadores.
O sol, a chuva, o vento.
Tudo isso tem uma influência grande no meu humor, admito.
Detesto essa influência, mas às vezes adoro adorá-la.
Quieta.
Cheia de um bando de coisas.
Estou bem.
Coisas me confundem, mas adoro ser confundida assim.
O simples fato de fechar os olhos, transporta tudo o que há dentro de mim para longe.
E viver de sonhos é bom.
É maravilhoso tirar os pés do chão e esquecer que os olhos abrem.
Enxergar de olhos fechados é bem esclarecedor.
Hoje:
Acordei e vi que devo deixá-los abertos.
Gosto de deixá-los abertos e não enxergar apenas sensações.
Gosto de ver cores.
E anda tudo tão colorido.
Talvez não tão brilhante, mas mesmo assim, colorido.
Às vezes, meio a la monochrome.
Enfim.
Só me deixa enrolar mais um pouco na cama, curtir a última bolacha do pacote.
Deixa eu lamber a última gota.
Deixa eu me perder para sempre, e nunca mais voltar.
Já não faço mais questão de voltar.
Mesmo que tudo fique meio sem sentido e embolado.
Mesmo que os fins sejam o começo, o começo o fim, o fim o meio, o meio o começo.
Tô viva.
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3 comentários:
tendo você nos meus dias, eu me sinto tão mais bem.
ah, já não tem mais remédio, tu é parte de mim, isabela :~
Tudo em volta está deserto, tudo certo
Tudo certo como dois e dois são cinco
..silenciei e parafraseei
ui. hahahahaha
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