quinta-feira, 31 de julho de 2008

Viajando no Sono.

Ontem falamos tanto de sonhos, e nesta noite eu sonhei.
Acordei e lembrava perfeitamente o que tinha acontecido.
E prometi a mim mesma que não sairia da cama sem lembrar tudo o que tinha sonhado.
Aí dormi de novo.
Mas lembro que era um sonho ruim.
Que me deixou com muita raiva.
E me fez acordar com o rosto cheio de lágrimas.
Mas agora nem lembro o que sonhei.

Aí a dor de cabeça veio e me matou de novo.
Tomei um remédio e agora estou caindo de sono.
Tentei ler coisas, mas as palavras ficaram todas dançando na minha frente.
Céus, preciso organizar meu relógio.

Acho que fiz o que tinha pra fazer.
A irritação passou.
As coisas ruins andam passando bem rápido ultimamente.

Ah, chega, vou dormir.

Forever Lost.


Arrumei o quarto, ou pelo menos tentei.
Hoje realmente não tava no ânimo de arrumação.
Hahaha.

Ficou muito porca a arrumação.
O guarda roupa com roupas todas dobradas, mas empilhadas.
E nada foi pro lixo dessa vez.

Viajando numa Quarta-Feira bem parecida com as outras...

E a Senhora dos meus pensamentos sempre acaba caindo no mesmo lugar.
Por quê?
Não sei.
Sei que por um instante, que está durando até agora, mas vai passar... me senti de um jeito ruim.
De um jeito que achei que tinha ficado pra trás!
De um jeito que me faz enxergar quão vulnerável sou e fico escondendo isso de mim mesma às vezes.

As cores ganharam vida diferente.
Diferentes significados.
Consigo ver isso claramente.
Mas por vezes (como agora), não consigo tocá-las.
Como isso?
Eu as tocava tão facilmente ainda hoje pela tarde.
Pela manhã.
E como certamente o farei amanhã e depois.
Até que caia sobre mim uma tempestade que vem não sei onde e não sei para onde vai.

Ah...essa montanha russa que me domina.
Já cheguei a ouvir até que é falta de leite na minha alimentação.
Porque leite tem/libera triptofano, que auxilia a liberação de serotonina.
E é isso que me deixa de bode.

Então tá, deixa os outros pensarem que é a falta de leite que me deixa assim.

Sair de casa é se aventurar, né?
E do nosso amor, é só a gente que sabe, né?

Sim, do meu amor, só eu sei.
E tem um tipo de amor aqui, que eu ainda não dividi com ninguém.
Esse alguém não chegou.
E deve estar pra chegar.
Porque já não enxergo mais só o lado ruim.
Enxergo muito mais claramente o lado bom, agora.

E isso é uma delícia.

Eu cansei da nossa fuga.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Viajando numa Quarta-Feira diferente.

Foi diferente, né?
Sair de casa foi super legal, e o friozinho que me deu na barriga, só de pensar em encontrar pessoas novas foi super bom.

Agora tocam umas músicas, mas a vida aqui dentro acontece tão rápido que nem sei o que toca.

O jantar está quase pronto, e são 19:22
Surgem uns amigos do nada e vêm falar comigo.
Tenho coisas pra fazer, céus tenho coisas pra fazer.
E essa dor de cabeça que não me sai da cabeça.
E só quando ela me sai da cabeça, é que ela some.
E eu quero mesmo que ela suma.

Não sei muito bem o que falar.
Sei que encontrar pessoas diferentes foi super divertido.
Meus olhos estão ardendo.
E a cada segundo que passo parada pensando na frase seguinte, me convenço de que hoje a postagem está sendo totalmente inútil.

Pensei e falei com a Gardênia.
Eu falo dela pros meus amigos.
Até porque a saudade que eu sinto é imensa mesmo.
E a cada dia que passa, vai se multiplicando e vai virando uma bola gigante grande e gorda.

Ah, cansei.
Deixa eu procurar a música.
Antes que isso aqui se torne uma obrigação e deixe de ser legal.

O que tá rolando na cachola.

(Se ser hostil funciona: OUVE AGOOOOOOOOOORA, DROGA!)

terça-feira, 29 de julho de 2008

Viajando na Luz.


Escolhi uma foto que representasse a expressão que se acomodou sobre minha face, QUANDO ACABOU A LUZ AQUI EM CASA!
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!

É horrível, Céus.
Já aconteceu dezenas de vezes, não necessariamente nessa casa, nem nessa cidade, nem neste mês, muito menos neste ano.
Mas aconteceu.
É terrível.
Ainda bem que ainda era dia.
Senão teríamos que procurar enlouquecidamente velas pra poder enxergar um palmo a frente do nariz.
Aí ainda era dia, né?
Eu estava lendo a segunda linha do comentário da Taís, eu lembro.
Tinha alguma coisa a ver com morangos...PUF.
E do nada, um grito que estava na minha garganta saiu.
E na casa ao lado aconteceu a mesma coisa.
Pois um grito muito semelhante se juntou ao meu, e logo em seguida o de minha mãe:
"NÃO PRECISA GRITAR, DROGA."

Desci as escadas, jurando que era só aqui.
Aposto como foi só o meu pc que desligou, deve ter dado problema.
Vou precisar de outro pc.
Droga, é na casa inteira.
Droga, nas casas ao lado também.
Minhas vestimentas cotidianas que ando ostentando por uma semana quase completa, me impediram de sair perguntando na vizinhança se ali também.
Então fui na caixa de correio com minha bela roupa.
Camisola azul clara com uma Hello Kitty na frente.
Jaqueta azul marinho mais curta que a camisola (a mesma que aparece na foto)
E uma bela calça de moleton verde com cordão branco.
Mais meias vermelhas com riscos brancos e chinelo levemente lilás.
Cabelo preso ensebado e tudo mais.
Peguei a tal da conta que estava na caixa e voltei.

Quantos minutos passaram mesmo?
Cinco?
E eu não consigo viver sem essa maldita da luz, ah, não acredito.
É, pior seria se fosse água.
Ufa, ainda bem que não foi a água.

Imagine, ficar sem tomar banho?
Ehn...sem luz também não dá pra tomar banho, a menos que seja frio e você esteja disposto a pegar alguma enfermidade.
Droga droga droga.
Come alguma coisa, vai.
Comi.

Quero ouvir música, DROOOOOOOOGA SOU ESCRAVA DO MEU COMPUTADOR, ADMITO!
Agora a luz pode voltar.

Brilhante idéia.
Por que não ligo pra reclamar?
Beleza.
Cadê o telefone.
Aqui.
Número de inscrição.
Aqui.
"Bla bla bla whiskas sachê falta de luz disque um..."
*Vai e disca um.
"Bla bla bla bla whiskas sachê encaminharemos sua ligação bla bla bla whiskas sachê..."
(...)
"Bla bla bla whiskas sachê sua ligação está sendo gravada."
"- Ô mãe, eles gravam, não vai dar pra xingar."
"Alô."
"Oi, tá faltando luz na minha casa."
"Número de inscrição?"
"bla bla bla"
"É só na sua casa ou na vizinhança?"
"Sei lá, moro num condomínio e têm três casas, tá faltando nas três. O resto eu nem sai pra ver."
"Hmm..ponto de referência?"
"Mãe...? Ponto de referência...?"
(mãe) "ah...ehn....fala tal ponto."
"Tal ponto, moço."
"Sua reclamação bla blabla seu número tal (não lembro)."
"Uhum."
"Alô?"
"TÁ BOM, ENTENDI."
"Sua reclamação foi registrada bla bla bla whiskas sachê."
"Obrigada :B"

Pronto, reclamei.
Que droga, volta logo luz.
Sou escrava, volta!
Me pedem calma.
Como calma?
Não dá pra acender a luz!
Não dá pra acender a luz!
Não dá pra fazer naaada!
Nem brincar de palitinhos porque não tenho palitinhos.
Nem brincar de sombras, porque aqui não tem velas.

*Plim.

VOLTOOOOOOOOOOU AÊÊÊÊ!!!!

Tô aqui.

Sorrindo até que a porta se feche atrás de mim.


(Se você nunca ouve as músicas, essa é super legal, vai. OUVE!)

Viajando nos Morangos e muito mais.

Humm, adoro morangos!
Não sei se ganham de maçã verde, maçã, pêra...
Sei lá.
Mas são ótimos!
Fiquei aqui comendo e lendo.
Comendo e falando.
Comendo e ouvindo.
E tudo pareceu muito melhor com o sabor de morango.
Acho que todo mundo devia começar o dia comendo um morango grande e mutante super docinho.
Aí já dá um sabor todo gostoso pro dia que está pra começar.

Ah, odeio quando falo coisas felizes demais!
Aí fico com cara de bobona e rindo sozinha.
É legal e gostoso, mas fica mais cansativo do que quando me enfio nas coisas sombrias que pulsam e escorrem e espirram e morrem e revivem aqui.
Hahahahahaha.

Credo, tô muito alegrona!
Nem sei, acho que é porque hoje, depois de dias, sai do meu casulo (leia se : "casa").
E encontrei amigos.
E ficamos ali, fazendo nada, que nem fazíamos quando sobravam alguns minutos pra fazer nada.
E conversamos.
E parecia que foi ontem que a gente se largou.
E faz tipo...umas duas semanas.
Ah, nem é tanto tempo.
Hohohohoho.

Achei um poema excelente.
Fiquei um tempão rindo.
Créditos à Moça do Sutiã 44.

Resta um morango na vasilha, e não sei se mais um estrapolaria a minha vontade que estava muito sedenta por morangos.
Vá saber.

Ai ai, no meio de tantos amores malditos, nem sei o que dizer.
Sei que estou ansiosa pras aulas.
Estou cansando de ficar em casa, mas ficar em casa ultimamente, tem adquirido um sabor todo especial.
Sinto saudade de acordar cedo junto com o Sol.
Mas adoro ir dormir logo que o Sol vai nascendo.

Ai ai, vou logo comer o último morango.
Tá na metade.
Ainda não terminei.

Strawberry Fields Forever.

domingo, 27 de julho de 2008

Viajando no Puro Suco do Tédio.

Acordei era tarde.
Céus, era tarde.
Sem fome, nem frio.
Comi qualquer coisa, só pra não sentir fome depois.
Voltei, e fiquei vendo filme.
É o meu filme favorito, não importa o que digam.

Ah, tô sem sal hoje.
Deixa a animação pra amanhã e o verão pra mais tarde.

Sequer sei o que falar.
Blé.
Não li nada.

sábado, 26 de julho de 2008

Viajando numa tarde de sábado normal.

Normal.
Tá tudo tão normal.
Televisões ligadas.
A vida acontece num ritmo super lento lá fora.
E aqui dentro, parou.
Às vezes sopra uma brisa leve.
Mas os ventos sem direção foram todos da porta pra fora.
E que vão ter sua perdição pra longe de mim.

Essa perdição louca que veio e foi embora (graças).
Essa perdição que me agradou, me entorpeceu, e agora ficou em algum canto.

Encontro pares de meias soltos pela casa.
Como algumas coisas inúteis apenas para passar aquela sensação de fome.
Passa filme, e me chamam.
Mas prefiro ficar aqui.
Comigo.

Andei vários dias sem rumo.
Sem caminho, sem direção.
Tinha apenas o vento como companhia, e essas pedras no chão para ouvir meus tristes lamentos.
Procurava o quê?
Nem sei mais.
Encontrei alguns amigos, amores, beijos loucos e abraços inesquecíveis.
Encontrei umas cores que faltavam nos meus olhos.
E encontrei alguns sons e cheiros, que não sei explicar.
Encontrei e perdi.
Mas apenas perdi o que não havia encontrado.
O que encontrei está aqui.
É só abrir esse universo que pulsa aqui dentro.

E encontrei um brilho novo.
Um brilho totalmente novo.
Estava aqui o tempo todo.
Era aquilo que eu procurava.
E achei.
E todos os sorrisos foram muito mais soltos.
E as cores ficaram todas muito mais bonitas.
E tudo o que me deixa triste, me faz rir.

Tô feito aquela piada sem graça que todo mundo ainda ri.
E com esse monte de balões presos na minha cabeça, continuo indo e rindo.
Mesmo com as dificuldades, acho que o maior dom é encontrar motivo pra sorrir.
As coisas aqui andam meio difíceis ultimamente.
Mas ainda não me abati.
E fico espalhando pros vários cantos como eu estou.

E eu não quero nem saber.

Tororororóm.