quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Porque sim.

Cada dia há um mundo diferente lá fora, e só um louco não perceberia. O Sol não é o mesmo todos os dias, a poeira que cobre o chão é renovada, o lixo o lixeiro leva, e o leite, o leiteiro traz.

Passam carros diferentes na frente da tua calçada, e você nem vê a placa deles. Talvez tenha vindo de muito longe. E você nem viu.

Aquela lâmpada, daquele poste, daqui da frente, não brilha todas as noites. Vai ver alguém esquece de acender. Vai ver, esse alguém sou eu. E então as noites são mais frias, o sono não vem, os pesadelos vêm, e o dia nunca chega.

Mas há os dias em que o Sol derrete as nuvens, o chocolate não derrete, o sorvete não escorre pela mão, e alguém te ajuda a carregar as compras do mercado. Esses são intermináveis.

Clareira no tempo
Cadeia das horas
Eu meço no vento
O passo de agora
E o próximo instante, eu sei, é quase lá
Peço não saber até você voltar

3 comentários:

isabela. disse...

http://br.youtube.com/watch?v=53BGoUS3_-I&feature=related

Vinicius disse...

você tem um maneira diferente de ver as coisas rs...

bom fds..

Lucas. disse...

adoro minha amiguenha mais cara de bexiga de tods.