segunda-feira, 31 de março de 2008

Foucault? Ãn?

http://www.youtube.com/watch?v=2_Nsi05HkXw
(é pra ouvir a música leendo! ENTENDEU? ENTENDEU?)

Depois de uma tarde exaustiva escrevendo e escrevendo.
Escrevendo abobrinhas e várias pérolas no trabalho de psico...acabei!
IéS!
Pra quem quiser dar umas risadas da total falta de seriedade de uma pessoa, eu posso enviar o arquivo depois.
Fora isso, só tem o frio chato.
E essa cidade cinza e feia.
O frio esquenta as minhas mãos.
Mas estou me animando (sim, acredite).
Tentando ver mais o lado bom das coisas, e as coisas bonitas que a vida tem, e que eu costumo ignorar quase que completamente.
Esse frio deixa o meu rosto dolorido.
E acho que algumas espinhas estão aparecendo.
E descobri que comer dá sono.
Então nem gosto mais de almoçar (se bem que hoje eu comi eim).
E descobri que gosto de café preto.
Por achar que ele tinha cheiro de bafo de véio, nunca tinha tomado.
Mas tomei, e gostei.
(E num é que é viciante, minina?)
Estou totalmente sem dinheiro e com uma maldita dor de cabeça.
Viciei em acender e cheirar incensos.
Se alguém quiser me presentear, não ligo.
Podemos fazer um intercâmbio incensal.
Estou ouvindo músicas de sábado à noite.
E elas estão me dando uma sensação boa de saudade.
Aliás, tudo o que eu sinto é saudade.
As outras coisas são umas consequências leves disso tudo.
Leves. Acho.

domingo, 30 de março de 2008

Digital digi di digi digital lo lo lo lo love ve ve ve.

http://www.youtube.com/watch?v=eJvTZqDrwaM


Poxa vida.
Hoje me bateu aquela saudade da risada da Simone.
E daqueles papos que a gente costuma ter no dia 31 de dezembro.
E da voz da Gardênia me falando "Ai, coisa!"
E de mentir pras nossas mães.
Tudo isso me dá uma saudade boa.
E sorvete só é gostoso no frio.

Da testa pra cima, não sinto nada.

Depois de muitas músicas que me lembram coisas, ou nada.
Depois de fazer uns três desenhos e bagunçar deliciosamente o quarto.
Acho que irei dormir.
A bagunça é tão bonita.
E o silêncio me perturba.
Mas o cheiro bom de incensos deixa o meu quarto tão...meu.
Conheci pessoas.
Conheci?
E por hoje, não posso fazer nada para mudar as coisas.
Elas são como são.
E o fato de eu não poder comer pamonha, não muda nada.
Perder um jogo, ou dormir uma tarde.
Tudo isso não muda nada.
Eu não posso mudar as pessoas.
Não posso nem me mudar.
E nada é do jeito que eu gostaria que fosse.
Se eu perco noites acordada, ou as perco dormindo, o Sol vai nascer do mesmo jeito.
Vai chover, vai nevar, vai ventar.
Perdi a conta dos dias.
Mas acho que já faz mais de um ano.
Chorei hoje.
Chorei por me sentir uma total incapaz.
E queria mais que tudo, ver o mar.
Como eu queria ver o mar.
Queria desligar essa máquina, escrever em papéis, e conversar com meus amigos pessoalmente.
Muitas outras coisas.
Mas isso não importa.

http://www.youtube.com/watch?v=Bg6bGZqy0Ao

sexta-feira, 28 de março de 2008

Minha filha vai ter nome de flor.

Não vai ter nome de santo.
Vai ter nome de flor.
Ninguém é santo.
Ninguém é flor, mas prefiro flores à santos.

Ou não prefiro nada.
Nem tenho mais vontade.
E por que essa solidão insiste em me perturbar?
Eu não deveria me sentir assim.
Mas então...por quê?

Estou sem vontade.
Sem ânimo.
Queria dormir e não acordar mais.
Queria que todos os meus problemas tivessem escorrido pelo ralo durante o banho.
Esquecer de todos eles.
Esquecer que há vida lá fora.
De nada anda me valendo a vida lá fora, pois aqui dentro não há nada vivo.
E quando estou lá fora, só consigo me sentir mais morta.
Pois de tempos pra cá, só há podridão e morte.
E dor?
Talvez a dor tenha ido embora.
Ou esteja calejada de tanto sentir dor.
Acho que nem sinto mais.
Porque sempre, é uma coisa 'normal ' e que 'vai passar', afinal, é 'só uma fase'.
Total sem vontade.
Chega.

Música de hoje:
http://www.youtube.com/watch?v=PC-xwrtb6yw

quinta-feira, 27 de março de 2008

How does it feel in my arms?


Iés.
Hoje o dia demorou pra passar...
E tira linhas é só pros fracos.
Pra quê pensar?Há tanta vida lá fora.
E o Sol pode não brilhar hoje, mas um dia brilhará.
E essa luz que eu sei que sai do teu sorriso, um dia vai brilhar pra mim.
E só por amanhã, quero sorrir com todos os dentes.
Pois sei que um dia, isso não será mais necessário.
Meu coração irá sorrir com todos os dentes.
Ou talvez nem sorria.
Mas feliz eu sei que vai estar.
Cansada.
Nem sei do quê estou cansada.
Cansada de estar sempre cansada.
Cansada de falar sempre as mesmas coisas.
Cansada dessa vida que me cansa.
Espero que ela me reserve muitas surpresas boas, ao menos.
Já não tenho mais grandes expectativas de vida.
Não espero ter o melhor emprego, a melhor casa, a melhor vida.
Espero que haja um pouco de felicidade pra mim.
Onde quer que esteja.
E de que forma seja.
Alguns pedaços estão espalhados por aí.
Outros sequer existem.
Mas quem é completo nessa vida?
Por enquanto vou manter as minhas duas orelhas bem separadas, para que não nasça uma outra na testa.
Vou tentar fazer os outros felizes.
Vou fazer o meu máximo, para que as coisas não piorem.
Porque sempre podem ficar piores, sabe como é.
Tive um breve surto de animação e peguei papéis pra desenhar.
Desisti.
No almoço, tive outro surto: peguei papéis e continuei meu desenho.
Fui impedida de continuar.
Se eu quisesse um desenho limpo (entenda 'limpo' = sem refrigerante ou feijão em cima).
E tem uma espinha na minha bochecha que está doendo.
Sinto cheiro de cachorro pela casa.
Meu pai trouxe um cachorrinho pra casa!:3
Por hoje, deve ser isso.
Sem mais delongas, a melhor parte do pôusti : a música.
E não pode faltar a do título.
Foto: Cachorrinho :3

quarta-feira, 26 de março de 2008

Relax. Take it easy.


Mika.
Tava querendo baixar o cd do Mika à um tempão.
(Sempre me confundo com "há" e "à")
E estou adorando o cd da Kylie Minogue.
Baixei o cd mais recente dela, e pra quem quiser, vai na comunidade "Discografias" e procura o álbum X.
(Alguém...?)
Um dia mais.
Um dia menos.
Uma tarde que não dormi.
(É, não dormi.)
Os óculos podem esconder meus olhos mais ainda, mas continuo querendo para suprir meu desejo futilitamentesuperficialmente insaciável.
Odeio essas máquinas que servem para facilitar, mas estão cada vez mais dificultando a minha vida.
Quero que esse tempo feio e frio vá embora.
Não quero o calor, mas não quero especialmente o frio.
Quero dinheiro, quero viagens.
Quero um monte de coisas que esqueci o nome, ou não existam.
Quero um mundo bem colorido, cheio de purpurina e brilho e paetês.
Um lugar onde tenha espelhos, para que eu não consiga mais me esconder de mim.
E onde as paredes nunca cheguem.
Talvez um gramado bem grande e verde para eu poder esquecer que o tempo passa.
E para ficar vendo o tampo passar, sem saber que ele existe.
Estou com muito medo.
Nem sei se é de mim, de você, de todos, de nada, de tudo.
Tenho medo de ser engolida por esse buraco no qual eu mesma me coloquei, e estou levando alguns junto.
Relaxar, é o que estou tentando.
Estou tentando.
Não consigo.
De muitas formas ando tentando.
E isso faz tempo.
O maior problema talvez seria não conseguir me expressar.
Mas melhor do que antes, agora falo uma meia dúzia de coisas.
Por que gastar meu tempo falando disso?
O mundo anda cheio de coisas bonitas, coisas pequenas.
E por que pensar sempre nas grandiosas e ausentes?
Incrível o modo como pequenas coisas me afetam.
Muitas coisas me afetam, mas escondo tudo isso atrás desse sorriso bobo que convence até à mim às vezes.
Um dia eu perco o medo.
Não hoje, nem amanhã.
Não tenho tanta pressa.
Pode ser que eu goste de ser assim.
Ou não.
Mas por hoje, não queria mais nada.
Só aquilo que eu não posso ter.

Feliz aniversário, Thiago.
Tudo de mais maravilhoso pra você.
Mesmo sabendo que você não vai ler isso, preciso escrever para mostrar à mim.
Em pouco mais de um ano, você sabe de tudo.
E mesmo só te vendo uma vez na vida (pessoalmente) você tem uma importância na minha vida, que nem sei mensurar.
Quantas e quantas noites eu sonhei e acordei chorando.
E em quantos rostos nas ruas eu te procurei, e desiludida voltava pra casa. Infeliz.
Desejo que esse aniversário seja um dos últimos que eu passe sem te dar um abraço e falar como você é importante na minha vida.


Obrigada, Carlos.
Por estar ao meu lado.
Por me abraçar, por me fazer rir, por ter tanta coisa bonita dentro de você.

http://www.youtube.com/watch?v=Be6jlCuMvVQ
Por ouvir de manhã, por ficar pensando nela o dia inteiro.
Por não conseguir parar de ouvir.
E acima de tudo, por ela me tocar bem fundo e não ter nada de especialmente especial nela.

terça-feira, 25 de março de 2008

Batatas fritas de Cheddar e Tatuagem da vítima no corpo.

É...
Mais um dia eim.
Hoje acordei mais cedo.
Meu pai foi no meu quarto me chamar, e no meio do silêncio e da escuridão do quarto, uma voz diz:
"Estou acordada..."
E passei o dia inteiro (inteiro?) com uma cara deplorável e detestável.
Nem sei porquê.
Acho que tive um sonho que me perturbou muito, mas não tenho certeza.
Talvez seja nada.
(E quantas vezes eu falo "talvez" ?)

A internet acabou de dar erro, e por sorte, dessa vez eu não havia escrito muito.
Fiz um desenho que (acho) ficou bom.
Acho que tá bom.
Eu tô curtindo.
Eu comecei a fazer ele ontem à noite, e nem terminei ainda.
E por sorte, ganhei folhas de papel vegetal, para poupar tempo e ânimo.
Eu e Lucas Queiroz (vulgo Kzau) visitamos uma loja de azulejos durante o horário de aula.
E poxa, azulejos são tão legais!

É.
O vazio não é santo.
O silêncio não é santo.
E ambos incomodam.
O vazio, já nem sei mais o que dizer ou fazer ou pensar.
O silêncio vivo tentando quebrar.
E nem tenho mais o que falar da vida.
(Até tenho, mas hoje não to afim.)
A vida cansa, a vida anima, a vida desanima.
Acho que a vida é o que me dá vida.
E de que me importa saber a raiz quadrada de 2763871624124?
O que me importa um monte de coisas que não me importam?
E...o que me importa?
O que me interessa?
Eu tenho um lugar no mundo?
Cadê?
Por que a gente (eu eu eu) insiste em querer sempre o que não pode ter?
De quê me adianta esconder caixas de chá de camomila, se não tenho ânimo de fazer o chá e beber?
De quê me adianta rir para os outros, se eu não estou rindo?
Fazer os outros rirem é bom.
É maravilhoso.
Mas e eu?
Ah, nem ligo.
Acho que nem eu ligo pra mim.
De nada me importa ter um cabelo liso (e mal pintado) e ser magrela como 10 em 10 mulheres querem ser.
De quê me importa?
De nada me importa um óculos caro, se naturalmente já escondo meus olhos.
De nada me importa um livro cheio de figuras, se todo o resto anda sem cor.
E quando há cor, por que eu insisto em não vê-la?
Poxa.
Tô cansada.
Queria sumir.
Só por hoje.
Não falar com ninguém.
Não ver, não ouvir.
Por hoje, gostaria de não me sentir na obrigação de sorrir.
E por hoje, queria fugir daqui nem que fosse por um segundo, e mostrar aos meus olhos aquilo que eles querem tanto ver (e à tanto tempo.)
E sim, lembrar do passado é sofrer duas vezes.
A diferença é que às vezes as lembranças te fazem sorrir e só sorrir.
E às vezes elas te fazem sorrir chorando por dentro.
Ou só te fazem chorar.
E hoje, eu chorei.

http://www.youtube.com/watch?v=DRPzJWeICzY
E essa música tocou na livraria.
E eu gosto dela.

segunda-feira, 24 de março de 2008

Cheddar com Champignon.

É, o post passado foi mais felizinho né?
Coisa de "estou crescendo, orgulhem-se de mim."
E pra deixar a total rasgação de seda completa...
Honra é ter vocês como amigos pra mim.
(Hoho)
Descobri que o blog é totalmente terapêutico.
Tá, eu já sabia, mas não havia ...sentido. (Brilhinho e luzinha porólom.)
Tenho que escrever aqui, pra continuar hiper ativa e com sorriso de todos os dentes todos os dias.
E estou olhando as pessoas nos olhos.
Uau.
E tá passando festas pra cachorro na tv.
Cachorros merecem.
Cachorros são legais.
E hoje estou até animada.
À tarde, não aguentei de dor de cabeça e dormi.
Dei uma cochilada de uma meia hora.
E depois sai pra comprar papel e comida com a minha mãe.
Conversamos.
E isso foi bom.
Realmente, acordar é bem estressante.
E de tarde eu estava o total oposto da alegria instantânea da manhã.
Lavei o cabelo duas vezes hoje.
(E é só começar a semana, pra isso aqui ficar sem graça.)
Mas é isso.
Estou empolgada.
Estou super animada.
:D
Estou com saudades, e com fome.
Aquela angústiazinha a lá resto de sopa some de mim às vezes.
E peguei o filme da sessão da tarde no final.
E a frasezinha do final quase me fez chorar.
Senti os olhos se enchendo de lágrimas.
Dizia algo do tipo :
"E dizem que viveram felizes para sempre, mas é possível que tenham dito isso para abreviar a história verdadeira, que se perdeu durante o tempo. O importante, é que eles viveram."
Faz sentido.
No final das contas (quantas vezes eu falo "no final das contas"?), o importante é viver.
Vivendo mal, vivendo bem.
Vivendo feliz, ou triste, o importante é viver.
Uma pessoa que não vive, não sabe como é viver.
Aliás, ela nem é uma pessoa.
Ela é nada.
E o que é o nada?
O que é uma coisa que não existe?
É aquilo que eu sinto vontade de comer e não sei o que é?
Deve ser meio chato não existir.
E dizem que a vida é difícil.
Mas nessas minhas andadas no orkut, achei uma comunidade que diz:
"A Vida é Difícil?"
E na descrição falava coisas do tipo :
"Você sabe como é não-viver para falar que é difícil?"
Vai ver nem é difícil.
A gente que faz drama.
(Ou eu.)
Aposto como não-viver é mais difícil.
Deve ser muito mais difícil ser aquele espermatozóide sortudo que vence a corrida e atinge o óvulo, e sobrevive, e através de mitoses (aiai aulas de biologia) vai crescendo e crescendo e crescendo e virando uma pessoa.
Uma pessoa que vai viver nesse mundo estranho e cheio de coisas que a gente não entenderá jamais.
Direto me pego pensando que cada pessoa na sala, é um sortudo.
Caaaara, é muita sorte ser o espermatozóide sortudo.
E se tivesse sido o espermatozóide da esquerda que tivesse vencido a corrida?
Não seria aquela pessoa.
E se aquela pessoa não existisse?
O que seria do mundo?
O mundo não seria a mesma coisa.
O que seria do mundo sem você?
Cada pessoa é essencial, e tem o seu papel.
(Mesmo que seja transformar oxigênio em gás carbônico)
Puts, o mundo é grande demais.
Acho que quero ir pra Lua.
Até lá não vou ter noção da grandiosidade.
E eu quero ver o mar.

http://www.youtube.com/watch?v=uyuHQpVl08g
(Tem tudo a ver, vai.)
(Nem tanto, mas tem.)

domingo, 23 de março de 2008

Fim de feriado. Finalzinho inho.

Finalzinho.
Já é noite.
E acho que não foi tão entediante quanto pensei que fosse.
Sai com duas pessoas muy legais.
Fui na casa do Rafael e ficamos vendo filme/comendo/conversando.
E fui na casa da Yás e ficamos conversando/tomando chá de maçã com canela/comendo margarina e fofocando.
Isso foi super bom.
E passamos na locadora e vi todos aqueles romances que ninguém admite que gosta, mas eu gosto.
E me deu vontade de assistir todos eles.
Acabou.
O feriado acabou!
Acho que isso é bom.
Já não aguentava mais acordar sem rumo e ficar perdida nos horários.
Não estava mais aguentando ficar o dia inteiro na frente do computador, ou vendo tv.

E, sim! Ouvi a música que você mandou, Rafael.
(É, dessa vez eu ouvi.)
Vi a letra.
E gostei bastante.
Admito que depois de ouvir, mudei pra "Never say goodbye", e estou ouvindo até agora.
Queria mesmo era ficar ouvindo só essas fossas e cantando elas à plenos pulmões como se não houvesse amanhã.
Tem tantas coisas que eu gostaria de fazer agora...
Acho que nada nessa vida foi feito para ser entendido.
Pra quê entender de onde viemos?
(O homem. Porque sei de onde vim.)
De quê adianta saber se o homem veio do macaco ou não?
E se existe etê?
Que isso muda a minha vida?
Sinceramente, não muda nada.
Vou continuar fazendo as mesmas coisas.
O máximo que dá pra fazer é virar pra algum desconhecido e falar: "Caaara, eu vim do macaco, e você?"
Talvez aquele papo de perfeição e imperfeição não seja filosofia barata.
Ou seja, sei lá.
Sei que fiquei com vontade de comer maçã verde a lá moça do filme "A mão que balança o berço".
Estou com muita vontade de ir à praia.
Coisas grandiosas me deixam muito abobada e feliz.
(Peço que não entendam errado a frase.)
Coisas grandiosas :
- Mar.
- Multidões.
- Céu.
- Gramados verdes extensos.

E acho que esses dias me acrescentaram alguma coisa.
Mesmo que seja um pouco menos de vida, ou um pouco mais de mim.
Queria que todas essas coisas boas que eu conheci, ficassem comigo pra sempre.
Do meu lado.
Pra eu poder abraçar, apertar e lembrar à cada segundo, tudo aquilo que são.
E acho que coisas perfeitas existem sim.
Pelo menos pra mim são perfeitas.
E sempre o serão.
Será que sou assim pra alguém?
Se sou, espero nunca deixar de ser.
Se serei, espero nunca deixar de ser.
Porque se eu te amo, é pra sempre.
E o meu 'pra sempre' não é até acabar as aulas.
Ou até a minha próxima mudança de cidade.
Tanto que nem sei até onde vai.
E nem quero saber.
Só quero um abraço forte agora.
E, sim! Vou começar a olhar as pessoas nos olhos.
Não dizem que são as janelas da alma?
Acho que é hora de deixar de ter tanto medo.
É hora de crescer um pouquinho.

E eu continuo viciada na Lisbela e querendo o beijo imenso pra poder me afogar.
E o beijo de cinema americano.
Fechar os olhos, fugir do perigo.
Me danar por essa estrada, mundo afora, ir embora.
Sem sair do lugar.

Bem melhor.
Não quero que seja novela.
Não quero nada do jeito que tem que ser.
Tem que ser tudo do jeito mais surpreendente possível.
Só não quero que esse meu mundinho zinho fantasioso morra.
Esse tantinho ão de criança que tem em mim, não pode morrer nunca.

sábado, 22 de março de 2008

Por que to escrevendo de novo hoje?


Por que?
Pensei que ia tomar um banho e ir dormir nos lençóis verdes.
Pensei que por hoje, isso acabaria.
Mas não sei por quê.
Acordei bem sem gosto hoje.
Senti mil sensações.
Fiquei eufórica, ri.
Mas quando parei e fiquei comigo, me calei.
Ultimamente nem sei porque estou assim.
(Deve ser o feriado.)
Só sei que aprendi a não idealizar mais nada.
Não existe vida perfeita, amigos perfeitos, namorado perfeito, casa perfeita. Não existe curso perfeito. Não existe lugar perfeito, tempo perfeito. Nada é perfeito.
E nem adianta vir com aquele papo de que a perfeição tá na imperfeição.
Isso é filosofia barata pra fazer as pessoas se conformarem.

Me lembro que costumava idealizar todas as coisas.
O melhor exemplo, foi lá nos meados da oitava série.
Queria gostar do cara mais bonito, mais inteligente, que falasse sempre a palavra certa na hora certa.
Até que uma grande amiga me falou que pessoas assim não existem.
E que seria muito bom se existissem de verdade.
É.
Coisas fáceis não têm a mínima graça.

Além de euforia, hoje cheguei ao cume do desespero.
Depois de algum tempo convivendo comigo mesma, percebi que depois de surtos eufóricos hipomaníacos, isso é normal.
Antes, batia a cabeça na parede (o que com certeza me causou danos...porque sempre sinto umas tonturas cerebrais super estranhas.), ou me arranhava.
Não é certo descarregar nos outros.
Então o melhor é fazer isso comigo mesma.
A única culpada por me sentir assim.
E talvez por isso, tenha uma fixação enorme em me esfregar para tentar tirar algo que está por baixo da pele, impregnado...e que não sai de modo algum.
Por que esse vazio gigante dentro de mim existe?
E por que não sei o que fazer pra preenchê-lo?
Já tentei de várias formas.
E cheguei à conclusão de que o que eu quero...não existe.
Igual à sensação de ir buscar comida na geladeira, ficar tempos olhando, pensando...
E chegar a conclusão de quê o que você quer comer, não existe.
E o pior de tudo, é sentir que o que me completa...é algo idealizado demais.
E que por sua vez, não existe.
E sentir falta de algo que não existe, que não existirá...
Significa que a felicidade que eu procuro, é em vão?
Então é isso que muitos procuram, e morrem procurando?
E é isso que eu também vou morrer procurando?
Poxa, isso fede.
Nesse quebra-cabeças gigante que sou eu, estão faltando pecinhas que não foram fabricadas?
As pessoas (e eu) vão ficar pra sempre sem saber como é o desenho do quadro?
E essas coisas estão gritando.
Elas gritam, mas não estou conseguindo ouvir.

Outro dia, no meio de uma aula, alguma professora falou algo do tipo: "...e só as pessoas que sofreram em vida, iriam pro Céu..."
E nisso, um colega virou pra mim e falou : "Ê, Isa...você não vai pro Céu. Você é tão feliz!"
Ledo engano, colega.
Logo em seguida, fiz a cara de Virgem Sofredora e falei : "É tudo fachada..."
E ele ficou me olhando como se nunca tivesse me visto antes.
E um fato raro ocorreu.
Eu olhei ele nos olhos quando falei isso.
Se você convive comigo, ou conviveu, ou sei lá...
Deve ter percebido que eu mal olho as pessoas nos olhos quando converso.
É uma coisa meio de gente autista.
Mas nem sou autista.
Ou sou, sei lá.
Uma vez (outra história), estava voltando à pé pra casa.
E quando tava quase chegando no prédio, tava com os pensamentos à mil.
Viajando mesmo.
Do nada, alguma coisa, tipo um soco, me fez olhar pro carro parado do meu lado.
E tinha um cara debruçado na janela.
Com a maior cara de embasbacado do mundo.
Quase parei, mas só diminuí o passo.
E depois saí quase correndo dalí.
Me deu muita vergonha.
Parecia que naquele momento, o cara havia lido/visto/sentido tudo o que eu estava pensando.
Parecia que ele podia enxergar toda a podridão que eu tenho.
E aquilo me deixou super constrangida.
Chuto que esse é um dos motivos porque não olho pessoas nos olhos.
Só depois de muita intimidade, consigo olhar.
Até lá, as pessoas são todas estranhas e podem roubar algo de dentro de mim.
Ou enxergar (o que já é péssimo).
Tem tantas outras coisas que eu gostaria de falar...
Mas acho que essas vão ficar pra outro dia, ou talvez eu nunca fale.
Talvez fiquem pra sempre como os segredos que eu fico tentando esconder de mim mesma.


Se quiser uma música do dia, pode ouvir Lisbela.

Eu quero ter uma vida daquelas de novela.

Novela.
Acho que já tenho uma vida de novela.
Queria ter a sina de artista de cinema...daqueles que você sabe que vão acabar bem no final.
E a cena final vai ser aquele beijo feliz, ou saem correndo pela praia à caminho da felicidade.
Fechar os olhos e fugir do perigo.
Benditos aqueles dias, que você colocava as mãos nos olhos e perguntava: "Cadê eu?"
Fechar os olhos era a solução para fugir de todos na época em que os problemas eram o fim do sucrilhos, o fim do desenho ou uma dor de barriga de tanto comer doce.
Seria muito bom viver uma vida com a certeza de que o final seria lindo e todos felizes.
Mocinhas com vestidos leves esvoaçantes, e um homem que a abraçasse forte e abrisse a porta do quarto com ela nos braços.
É...
Ainda acredito, e conheço mais gente que acredita (ou não) em caras que te levam até a porta de casa.
Abrem a porta do carro, pagam o jantar.
Ainda acredito que nem todos os homens desse mundo só estão afim de sexo.
Sim, tem os que só querem isso, e tive a infelicidade de conhecer alguns muitos poucos.
Ou talvez não tenha conhecido.
Mas sei que essa raça existe.
E torço para não conhecê-los.
É, sei também que o mundo não é todo colorido...
Existe maldade (é, existe).
Existe muita dor e muita morte.
Existe sofrimento, e existem dias cinzas.
Tem muita gente passando fome nas ruas, e cachorros sem dono.
Será que algum dia foram amados?
Quem há para amá-los?
Será que tem um lugar para voltar ao anoitecer, comida pra comer?
Será?
E essas pessoas de rua?
Sempre fico morrendo de dó, mas não sei o que fazer para amenizar o sofrimento delas.
Poderia fazer alguma coisa, mas não faço.
Tento ajudar do meu jeito simples e bobo.
Comendo toda a comida do prato, não jogando lixo na rua.
Tentando economizar água (mesmo que isso signifique ficar três dias sem lavar o cabelo.)
Seria muito bom ter um mundo bonito e feliz.
Onde todas as pessoas sorrissem e usassem cores bonitas.
E com as coisas do jeito que estão, dá muito mais vontade de queimar a felicidade toda de uma vez.
Jogar todas as coisas boas numa piscina e ficar ali, até que acabasse...
Tipo um iogurte gostoso ou o último bombom da caixa.
É...
Tá tudo errado.
Tá tudo errado.
Acordei e fui fazer o almoço.
Fritei dois hambúrgueres: um pra mim e outro pro meu irmão.
Comi vendo televisão.
E agora me dizem "mas não pode fritar o hambúrguer nessa frigideira..."
E eu me pergunto "Que isso importa? O importante não é o resultado final? O importante não é comer?"
É, não entendo mesmo.
E amanhã é domingo, mais tédio ainda.
E estou super triste por não poder fazer o que quero.
Não é um simples teste de qi que vai me aborrecer.
(Me aborreceu, cooooooomo aborreceu...)
Mas não é isso que vai me aborrecer.
Acho que tá na hora de amadurecer um pouco, largar de ser tão egoísta e olhar o mundo à volta.
Talvez assim, essas dores de dentro sejam minimizadas pelas dores de fora.
Esses dias 'sozinha' estão sendo excelentes.
Talvez o melhor que poderia ganhar.
Assim, acho que estou pensando tudo o que ficou sem ser pensado por tempos.
Atrás de todos aqueles sorrisos, ficou muito sem ser ouvido.
E agora posso ouvir, não tão claramente.
(Aliás, nem um pouco claramente...)
E acho que não quero ter uma vida daquelas de novela.
Onde as mocinhas tem doenças incuráveis ou são discriminadas.
Onde os mocinhos são bons e depois ficam maus.
Se for pra ser assim, prefiro que não seja.

sexta-feira, 21 de março de 2008

Um beijo imenso, onde eu possa me afogar.

Mais um dia.
Mais um dia em casa.
Não ligo.
Com essa loucura de aulas e ônibus e muitas pessoas, me falta tempo pra me ouvir e me sentir comigo mesma.
E talvez por isso, meu pai tenha vindo falar comigo tantas vezes só hoje, me perguntando se estou bem ou por que estou triste.
O mais engraçado é que não estou triste.
Ou pelo menos acho que não estou.
Ou gostaria de não estar.
Tem tanta coisa acontecendo nesses últimos tempos.
Tanta gente veio falar comigo, pra me dizer o quanto estou radiante e bonita.
Que coisa, não?
Talvez eu esteja mesmo radiante e bonita.

É, eu escondo a comida no meu quarto.
Como sozinha e fico me sentindo muito bem por isso.
Tenho desenhos pra fazer, mas algo me impede de pegar sequer um lápis na mão.

Estou usando a mesma roupa a uma semana.
Preciso mudar de roupa.
E ontem quase nem tomei banho.
A rotina me mata, mas me organiza.
Com esse ritmo de feriado, meus horários estão todos desorganizados.
Acordo às sete e meia, achando que estou atrasada pra aula.
Ligo a tv e me surpreendo ao ver que tem desenho passando.
E ver todo mundo em casa, é bem estranho...

Olha só: Hoje ainda é sexta.
Ainda.
O tempo passa tão devagar.
Mas às vezes passa super rápido.
Que nem quando você quer que a água ferva, ela demora eras pra ferver.
Mas quando você sai de casa pensando em nunca mais voltar...o tempo passa, escurece. O dia cai e o celular toca, chamando você de volta pra casa.
E você tem que voltar.
(Eu, aliás.)
Já quis fugir de casa.
Já mesmo.
Fugir pra sempre, pra não voltar.
Cair no mundo, mesmo sabendo o quão perigoso ele é.
Pra sentir algo intenso, mesmo que fosse medo.
Ou dor.
Mesmo que fosse pra morrer na primeira esquina.
Mas se a sensação tivesse sido intensa, valeria mais à pena do que viver uma vida inteira seguindo as regras.

Mas o pior é que é bem assim...
Quem sabe se eu tenho uma doença incurável e vou morrer enquanto durmo hoje?
Nem eu sei.
E se tenho, quem vai saber?
E se eu morresse hoje?
Será que alguém ia aparecer no meu enterro?
Quem apareceria?
Quem são as pessoas realmente especiais na minha vida?
Tudo isso me dá muito medo.
E depois de algum tempo, quem se lembraria de mim?
Será que eu fui (ou sou) marcante na vida de alguém?
Será?

Posso ser uma menina boba de cabelo feio mal-pintado.
Mas posso ser mais do que isso.
Ou não.

O mais absurdo, é gastar a vida aqui, na frente de uma máquina.
Pode ser um computador, uma televisão...
É um absurdo.
Lá fora tem um mundo cheio de coisas pra fazer.
E sempre eu estou aqui pra soltar comentários do tipo "Que tédio eim."

Acho que isso tornou-se tão automático quanto respirar, ou pensar.
Chorar nem falo mais.
Não lembro a última vez que chorei.
E nem quero lembrar.
Prefiro me lembrar das últimas vezes que sorri com o coração.
(E essas foram recentes.)

Por mais que eu deteste acordar cedo, pegar um ônibus lotado cheio de gente que me esmaga, tenta me assaltar, me olha feio, etecetera...
É muito bom chegar em um lugar com pessoas que sorriem pra mim, me cumprimentam, e me tratam bem.
Se é sincero, eu não sei.
Mas é muito bom.
É legal chegar em um lugar e ter pessoas pra conversar.
Pessoas pra abraçar.
É bom ir em um lugar com pessoas.
Por mais que eu deteste as pessoas, gosto de observá-las.
Às vezes me divirto mais observando do que interagindo.
Igual à observar a água do chafariz.
Nossa, é muito divertido!
(Sem ironia.)

E hoje, conversei com um amigo muito amigo mesmo.
E percebemos o quanto as pessoas se distanciam da gente.
São amigas só pras farras.
Enquanto você está bêbado, agarrando alguém, tirando nota ruim...são teus amigos.
Depois que você entra numa faculdade, ou arruma namorada (o), eles somem.
Você pára de ir nas festas e beber até cair, e eles somem.
De repente, não te ligam mais.
Não te deixam recados.
E vez ou outra comentam: "Ah, você sumiu."
Acho que gente assim não se pode chamar de amigo.
Enquanto você ri e faz piada, todos são teus amigos.
Mas na hora que você tá numa pior, eles somem.
(Não todos.)

Não é tão dificil assim fazer amigos.
O dificil é identificá-los e mantê-los.
Várias vezes me falaram "ah, mas você tem tantos amigos..."
Engano.
Não tenho.
Tenho pouquíssimos.
Contando, acho que não passam dos dedos de uma mão.
E me orgulho muito por ter conhecido pessoas assim.
Talvez por isso fique falando toda hora 'ah, mas uma amiga minha...'
Puts, eu sou tão jovem.
Tenho míseros 17 anos arrastadamente vividos.
E tenho amigos que vou me lembrar pro resto da vida (excessão para caso de um Alzheimer quase certo.)
Espero que eles se lembrem de mim.
Vejo o quanto sou fiel.
Conheço a Simone a uns cinco anos...
A gente mandou fazer o anel a uns três anos e meio (?)
E eu nunca passei um dia sem ele.
E toda vez que olho pra ele, lembro de a gente no meio da aula, cantando uma musiquinha e falando 'vamos fazer um anel?'
E fico rindo feito boba.
É, Simone...
Tem a Gardênia.
Faz tanto tempo que não falo com ela!
Sei que ela tá meio enrolada com isso de cursinho, e mal entra na internet.
E telefone é meio complicado...
A gente fala rápido, mas fala demais.
E a conta viria um absurdo.
Mas a sensação de ler uns cinco depoimentos gigantes, me contando alguma fofoca, ou alguma festa, ou qualquer coisa, me deixa super feliz.
Lembro que uma vez, depois de contar uma história gigante só por depoimentos, ela escreveu no final: "A gente vai ser amigas pra sempre né?;~"
Nossa, como chorei.

Com a distância e talvez só com ela, você percebe quem realmente te ama.
Todas essas mudanças por aí, foram péssimas.
Mas elas serviram pra me mostrar essas coisas, e pra eu me conhecer melhor.
E apesar de toda a desgraça, tem muitas coisas boas.
E sei que tô vestindo essa cara de cu, mas por dentro estou bem satisfeita.
Isso vai passar, daqui a alguns dias vou falar que não estou satisfeita...
Mas por hora, estou satisfeita.
Vou reencontrar essas pessoas.
Como disse o Tales:
"Vamos ser ricos, bem-sucedidos, bonitos, sexys e desejados."
Seremos.
Mas a maior riqueza será mesmo ver aqueles sorrisos todos os dias.
Há uns outros sorrisos que me iluminam.
Que me iluminam nas manhãs, nas tardes...
Mas isso já é uma outra história...

Hoje a música tem tudo a ver.
http://www.youtube.com/watch?v=lS2Egs7fuH8

quinta-feira, 20 de março de 2008

Choc choc choc choc choc cho-co-lá-tchi.

Ah.
Seria um dia qualquer, se eu não tivesse saído de casa e visitado um amigo.
;D
(Aí eim, Rafael.)

Assisti o filme da Amélie Poulain (fodaseescrevierrado) pela milésima vez.
Mas não canso de ver.
E...Rafael! Como sua mãe é fofa!

Comi chocolate.
Nossa, como eu comi.
E guardei os do Rafael lá na gaveta de materiais.
(Acho que ninguém de casa lê aqui...)
Pra comer depois.
E tenho também um sabonete Lux Luxo só meu escondido.
E uma caixa de chá de camomila.
(Tudo meu. Só meu.)
Acho que não tem mais nada escondido.

Eu não entendo os e-mails da Joselena.
Pergunto uma coisa e ela responde outra.
Falo grego?
Aqui em casa também.
Pergunto uma coisa e me respondem outra.
Acho que falo grego.
Ou albanês.
(Que língua falam na Albânia?)

Preciso de um anti-vírus.
Peguei um, mas não quer ir.
ô láife.

Vou continuar procurando algum que sirva.
Acho que agora tá indo um que vai.
Acho eim.
Eu acho.

(Ah, eu li os comentários anteriores)
E tô baixando Daft Punk.
Iéés!

Faz tempo que não vejo as meninas que estudaram comigo no antigo positivo que está no fundo da minha memória (o colégio).
Faz tempo que não tenho aqueeelas conversas com a Simone.
Faz tempo que não falo com a Gardênia.
Faz tanto tempo.
Tempo é uma merda.
E cada amigo tá indo pra um lado...
Seja pra fazer cursinho, ou faculdade...
E cada vez a gente se fala menos.
Poxa vida.
:/

Passo horas deitada lá no quarto, lembrando e relembrando tudo o que passou.
Fiz tão pouca coisa na vida...
Nunca viajei pra fora, nunca usei drogas, nunca fiquei de porre até vomitar, nunca assisti os vizinhos transando, nunca fui assaltada...
Tive uma vida tão...normal.
Mas mesmo assim, fiz caaaaaada coisa.
(Nem te conto, e nem vou contar.)
Conheci tantas pessoas legais...
Algumas sumiram.
Ou talvez eu tenha sumido delas.
Mas as mais especiais permanecem.

E vão surgindo, vez ou outra, mais pessoas especiais.
Aos poucos vou conhecendo...
Mas torço para que fiquem pra sempre.
Pra poderem frequentar o bar que eu quero ter.
Pra que vão no meu casamento (hahahahuddihdae)
E pra que sejamos sempre amigos, até ficar velhos e caducos e com Alzheimer (eu vou ficar, certeza)

Ah, são tantas coisas.
Fiquei ouvindo umas músicas que não ouvia a tempos.
E elas me lembram momentos.
Não sei se bons ou ruins.
Mas momentos.

É, não tem nada pra falar hoje.
Vou procurar uma música.

http://www.youtube.com/watch?v=uMm3tAeKdyw
(Peço que ignorem a animação.)

quarta-feira, 19 de março de 2008

Feriado!Feriado!Feriado!Feriado!Ula ula!

Feriado?
Feriado.
Aposto como não vou sair de casa e ficar cortando sulfites ao meio...

Baixei o cd dos Los Hermanos.
:D

Não sei o que farei no feriado.
Talvez saia.
Compre papel (ha)
Ande, tome sorvete.
Talvez veja amigos.
Talvez não veja.

Pode ser que chova.
Quem sabe.
Quem sabe?

Não quero ir dormir.
Não quero ir dormir.
Tenho que ir dormir.
Não sei porquê, mas tenho.
Drooooooooooooooooooooga.

Sem música do dia hoje.

terça-feira, 18 de março de 2008

Terça. Terça. Terça. Terça. Terça.

Puxa vida.
Como me sinto meio estúpida postando quase todos os dias.
Ontem eu postei?
Ah, sei lá.

Esse tempinho 'frio-não-frio' acaba com o meu humor.
E o tempo quente também.
E o tempo realmente frio também.
Acho que odeio o tempo.
O tempo fede.
O tempo passa, você ganha tempo, mas vai perdendo tempo.
E de repente, viu que não fez nada.
E morre.

Hoje, acordei atrasadíssima pra aula.
Quando acordei, deveria estar na sala.
E isso acabou com o meu humor.
(Tem umas outras coisas, mas isso são detalhes.)
Sai correndo de casa, e fiquei o dia inteiro me sentindo a pessoa mais suja e feia.
Tomei banho, lavei a cara.
Mas me senti tão feia o dia inteiro.
Não que eu me importe com o que os outros dizem...
Mas são aqueles dias que você olha a cara no espelho e diz :
"Puta merda! Mas é o cão!"
Não vá dizer que nunca se sentiu assim.
Até a Miss Universo deve se sentir assim...

Fiquei até mais tarde lá no ceféte (utê-éfe-pê-érre), e lá pelas sete, ou sete e meia, estava em casa.
Não precisa nem dizer como é a cara de total desaprovação e desconforto em me ver chegando mais tarde em casa.
E isso me dá um puta desânimo.
Quando consigo algo no que me agarrar e me interessar, parece que os outros se incomodam.
Egocêntrica?
Claro, muito.
Se você ainda não percebeu, melhor abrir os olhos.
Mas me preocupo muito com as pessoas que gosto.
Acho que às vezes mais do que comigo.
Aí me pergunto se sou egocêntrica mesmo.
Vai saber...

Acho que sempre me senti meio em 'segundo plano'.
Em casa, na escola...
Qualquer lugar.
Sempre alguém tirava notas melhores, notas piores.
Alguém arrumava namoradinho antes...
Sempre alguém era muito melhor do que eu no que eu queria ser.
Ou no que eu pensava que era boa.
Talvez isso se chame 'invejinha'.
Mas a minha inveja nunca prejudicou ninguém.
E eu a guardo à umas mil chaves.
(Junto com o ciúme imperceptível.)

E, poxa.
Voltei pra casa me sentindo tão incompleta e inútil e cocozete.
Nem uma chuva e nem uma lagriminha pra dar uma lavada em mim, pra eu me sentir mais limpa...
Aliás, chorar é uma coisa cada vez mais difícil.
Teve uma época, que eu chorava quase todos os dias.
No quarto, na sala, na escola.
No banheiro.
Abraçava alguém e chorava.
Não abraça, e chorava.
E agora?
Agora já nem choro mais.
Mas quando choro, parece que o mundo desaba, as paredes caem, o chão sobe e o teto cai.
(A parede do quarto é testemunha.)

E sinto falta de ter tempo pra fazer umas coisas que gosto.
Sair com amigas que já nem vejo mais...
Tomar sorvete e andar sem rumo.
Deitar no chão e ficar pensando em nada.
Contar estrelas, ou qualquer outra coisa que pareça boba...
Mas que me faz ficar com um sorriso bobo por um tempão.

Sinto falta das minhas amigas.
Aquelas.
Aquelas que a Isabela fala toda hora.
Aquela conversa que só elas sabem ter comigo.
Tanto que nem precisamos mais conversar.
Só o olhar já diz tudo sem precisar dizer nada...

Percebi como a minha rotina mudou...
Antes, acordava tranquilamente, ligava o mp3 e ficava ouvindo enquanto tomava café.
Agora nem ouço mais, e nem tomo café.
Ficava vendo tv e fazendo tarefas.
Agora nem vejo mais tv.
Antes escrevia mais.
Agora escrevo o quê mesmo?
Talvez antes eu chorasse mais.
E talvez agora eu chore mais, mais por dentro.
Só sei que não sei o que quero.
Não sei o que me completa.
Não sei mais nada.

Já abracei umas vinte pessoas hoje.
Muitas são bem queridas.
Conheço pouco, mas são queridas.
Só o fato de estarem lá, já é um tremendo conforto.

Enfim.
Chega.

Pra não perder o hábito que nem é um hábito:
http://www.youtube.com/watch?v=agfI6Z5sBJw

domingo, 16 de março de 2008

À pedidos, acá está.


Amor. O amor é aquela surpresa deliciosa (detesto surpresas, mas essa é diferente). Amor é aquele gostinho bom de todas as frutas do mundo. Amor é perder o chão, o teto, as paredes. Amor é apreciar cada gota de chuva que cai, e sentir em cada uma delas um gosto diferente, um gosto de felicidade completa. Amor é acordar e ver que tem gelatina na geladeira. Amor é ficar em claro uma noite inteira, falando sobre o que foi, o que é e o que será. Amor é segurar as lagrimas. Amor é soltar as lagrimas. Amor é ter noção de que o fim não está próximo. Pelo contrário, é ter noção de que ele está bem distante. Amor é sentir o mundo inteiro nas costas, e ao mesmo tempo não sentir peso nenhum. Amor é contar estrelas. Amor é aquele mais belo poema que Cecília não fez. Amor é a mais bela canção que Chico nunca fará. Amor é pensar bobeiras, sabendo que um dia serão verdade. Amor é te achar tão do meu tamanho, do meu número. Amor é perceber a cada dia como você foi feito pra mim. Amor é te querer tanto assim. O amor é nuvem. O amor é ventania. Amor é a luz que sai do teu sorriso. O amor é aquele brilho discreto, singelo, que poucos percebem. Amor é te sentir sempre aqui. Amor é tão simples. Tão inexplicável. Gasto linhas e linhas, e não consigo definir. Amor não se explica. Amor é pra sempre. Amor só se sente.


Ahhn, pediram pra eu postar de novo aqui.
Pras pessoas lerem e enxergarem o mundo mais colorido e 'uau'.
E pra sorrirem e iluminarem o mundo de felicidade.
:U
Foto : Irisação.
Musiquinha-fófis-do-Dia-pra-ouvir-lendo:

Uba uba uba HEY!

Yééis.
Ontem teve o churrasco.
E foi bem legal, sabe.
Gostei mesmo, sabe.
Me diverti, sabe.
Talvez tenha passado um pouco da conta, sabe.
Mas foi legal, sabe.

Alguém deve ter fotos do evento, mas não faço idéia.
Se souberem quem tem as fotos, me avisem. Ou me mandem.
Muito grata.

Pra variar, o tempo tá num 'esfria-esquenta-esfria-de-novo' sem fim...
Hoje acordei (acordei?) e tava super cinza feio e frio cocozete.
E agora pouco, saiu o maioor solzão do universo para esquentar nossas almas.
Quem entende?
E, poxa.
Que dor de cabeça ontem.
Jésus.

Tinha ficado ruim, ai melhorei.
E como vi que tinha melhorado, piorei de novo.
Foi tãão bom.
Lembro de uma hora estar com a cara na parede...
Ai o dono da festa (o cara com costeletas muy legais) veio perguntar se eu tava bem.
Mas foi bom.
Na hora de ir embora, o pai da Ana Paula deu uma carona para mim e o Rafael.
Aí eu e Sapael ficamos andando e mascando chicletes no Shopping Total.
Depois, ele se dispôs gentilmente à me acompanhar até em casa.
Mas no meio do caminho, encontramos minha mãe na pizzaria.
(Espero que o Rafael tenha voltado bem pra casa, com os dois braços...e com a carteira.)

Levei horas pra conseguir dormir...
Acho que me desidratei, sei lá.
dhiuaedhihduihdiahdida

E OH!
Só o tédio do domingo agora.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Slapbitch. (tchpah.) Slap-bitch. (tchpáh.)

Acabou mais uma semana!
U-hul.

Hoje descobri que só sei pintar sem tira-linhas.
A prova de gd tava metendo medo nas pessoas.
E em mim não.
E quem foi mal?
As pessoas?
Nãão!
A Isabela?
Siiim!

Enfim, cada um tem seus pontos fortes e seus pontos fracos (cof cof).
Sim, goiabada é bom!
É ruim, mas é gostoso.
Não gosto, mas é bom.
Segunda feira tenho um chocolate pra comprar.
E tô morrendo de curiosidade pra saber quem me tirou!
Acho que vão comprar um de passas...(só porque eu não gosto e falei que não quero.)
Ou alguma das novíssimas mega calouras me tirou...
Aí elas não vão saber meu nome.
E vão falar:
"Ehhhmmm, eu tirei...a Isabela. Quem é Isabela?"

:D

Caaaara!
Dez da noite vai passar Terra Nativa.
Mas aposto como vou esquecer de assistir.
E olha a surpresa do dia:
Sentei na cama e fiquei fazendo (ou tentando) fazer os desenhos pra terça.
Fiz as letras do Sentone, e arrumei os papéis bem fófis na gaveta...
E tava passando Coração de Estudante na Globo.
Mais do que imediatamente, mudei de canal...porque tô na fase de desviciamento de novela...
E coloquei na Mtv, mas a Mtv tava uma mérda.
Aí voltei pra Globo.
E O QUE TAVA PASSANDO NA SESSÃO DA TARDE?
O QUÊ?
O QUÊ?
Edward Mãos de Tesoura!
Meu filme favorito desde a infância nem um pouco longínqua.
:O

Lembro que minha mãe falava que sempre que passava ele na tv, eu assistia.
E grudava a grande cabeça redonda na tv TODAS AS VEZES.
Naquela época, não sabia porque gostava tanto do filme.
Agora eu sei.
Hihi.

E mais :
Eu fiz gelatina anteontem!
E dessa vez deu certo!
Pasmem.
Ela endureceu.
(Acho que as pessoas não sabem que eu não sabia fazer gelatina, e consegui errar a receita...)
Era de abacaxi, e eu até coloquei nuns potinhos todos especiais e de vidro bonitos, feitos especialmente pra docinho.
Consegui!
Yééés!

E comi alface hoje.
Com shoyo+Azeite+aji-no-moto (sabe o que é, né?)
Não era a alface americana, mas eu comi e sobreviverei.

E mais mais:
Djooow. Você viu a mulher francesa que teve um tumor na cabeça ou no rosto, acho.
E desfigurou o rosto dela.
E ela tem uma doença incurável...e não querem deixar ela morrer.
Coitada.

Isabela :
Professor, você colocou a minha prova por cima porque é a menor nota da sala?
Professor:
Hahahaha, tudo bem, eu coloco ela aqui embaixo.

Conclusão : Sim, é a menor da sala.

Poxa, eu ia falar outra coisa. Mas esqueci.
Vou ficar falando nada até lembrar.
Puts, Celeste é um nome meio sem graça.
Lembra a cobra do Castelo Rá Tim bum.
Que saudades dos desenhos da cultura.
Outro dia fiquei vendo Beto e Ênio.
Nem vejo direito, mas tá entre os meus favoritos.
;D

Baixei um cd e ainda nem ouvi.
Vou ouvir NOW.
(É tão gostosinho de ouvir...)

E amanhã tem Churrasco.
E minha mãe falou pra eu acordar cedo fazer sei-lá-o-quê com ela.
Provavelmente vai me fazer carregar compras, ou foi só pra eu não acordar tarde.
A família traumatizou com essas férias e eu acordando às duas da tarde.

Música do Dia, que música?
http://vagalume.uol.com.br/nouvelle-vague/dance-with-me.html

Tem gente que vicia em bebida, cigarro, sexo...
Eu vicio em musiquinhas que não saem da cabeça.
(Viciada no cd gracinha.)

Boa Noite.

quinta-feira, 13 de março de 2008

Taram tam tam tamtam tam tarararam tam tam tam.


Vou procurar uma foto legalzinha pra ilustrar esse tédio aqui...
Puxa vida.
Acho que tenho algum problema sério.
Minha tpm é fodasticamente forte.
E não posso ficar nem um pouquinho nervosa, que minha pressão baixa e fico tremendo horrores e gelo até o último fio de cabelo.
Jisuis.
Alguém me traga os calmantes e os sais.

Está esfriando (de novo). E...eu odeio frio!
Odeio odeio!
Essa noite, tive um pesadelo horrível.
Estava só de camisetão, no meio de um monte de pessoas conhecidas.
Ai levantei e falei "alguém me empresta uma calça? Tô com frio."
E ninguém me emprestou.
E eu morrendo de frio.
Acordei com as pernas tão geladas.
E de tanto sono, só consegui me encolher e esfregar as mãos pra esquentar as pernas.
Mas hoje durmo de edredom.

Poxa!
Poxa!
Poxa!

(Essa parte não dá pra falar.)

Sem mais por hoje.
Pra não falar merda, melhor não falar nada.

Musicão do Dia:
http://www.youtube.com/watch?v=f3zbKRCHqvo

quarta-feira, 12 de março de 2008

Episódio Dois: Tudo começou e eu nem sabia que havia começado.

Começou, djow!
Começou!
E eu que ainda tava com a cabeça no terceiro ano...em biologia e física.
Nas aulas tão esperadas de Literatura e Redação.
E de repente, acabou!
:O

Ainda nem acredito.

Bom, eu enviei as citações em um formato que eu nem lembro qual é.
Era tudo, menos Word.
E estava até agora, fazendo de novo e enviando.
A aula da Joselena é amanhã!
OwmáiGódch!

E procurei várias obras legais pra pensar : "Qual é mais legal?" pra levar na aula de Representação.
Achei umas do Juarez Machado, Roy Lichtenstein e Keith Haring.
Aposto como ninguém vai levar uma igual!
Aposto!

(Comigo é excrusividade :B)

E tenho que largar o pc a qualquer instante, pra fazer uns desenhos que não fiz na aula.
E uns exercícios de linhas...
Enfim.

Fora isso, eu presenciei uma tentativa de assalto no ônibus.
Um véio lá tentou roubar a bolsa de uma mulher.
Aí um cara viu, e deu uns tapas na cara dele, chamou de vagabundo e mandou trabalhar.
E chutou ele pra fora do ônibus, ali no terminal do Portão.
Que coisa.
Quando o cara tentou me roubar, só eu percebi.
Acho que o de hoje era um bandido amador.

Choveu. Que merda, choveu!
Odeio a chuva assim.
Esfria, e frio é meio ruim.
É ruim pra acordar.
É ruim pra sair.
Só é bom pra ficar de bobeira, vendo tv ou dormindo com o barulhinho da chuva.
E o barulhinho da chuva é tão bom.
Não aquela tempestade...
Mas aquele barulhinho singelo, bem de leve.
Que vez ou outra você escuta um pingo mais forte batendo no chão ou na janela.
Isso sim é uma delícia.

Comi um doce de goiaba depois do almoço.
E tava tão bom.
Nem gosto tanto, mas comi, e tava bom.

E agora já começa a ficar na hora de sair.
Tenho coisas pra fazer.
Tenho que ir, mesmo querendo ficar.
Ficar falando coisas banais, que não interessam a ninguém.
Mas que me aliviam tanto, e nem sei do quê.

Boa Tarde.

terça-feira, 11 de março de 2008

Isso tá virando "O Diário de uma Estudante".

Que meeeerda ow!
Não era essa a intenção.
Mas tô sem tempo até pra pensar.
D:

Tenho quatro desenhos pra fazer, linhas pra terminar.
Figuras pra escolher.
Papéis pra comprar.
(Mais.)
Cama pra curtir.
Comida pra comer (ou não).
Emails pra ler.
Livros pra ler.
TV pra assistir.
Vida pra viver.

Quem consegue fazer tudo isso?
E ainda quero tempo pra pensar, mas não arranjo!

ô life.
ô life.

Credo. Hoje tava calor pra burro.
E eu tava com uma blusa preta super curta por baixo da jaqueta (jurei que ia ser frio). Ai não tirei a jaqueta nem por um pedido dos deuses.
(Eu tenho vergonha hihi).
E fiquei passando um calor da macaca.
E depois de escovar os dentes, passei o meu desodorante *rexona teens* e fiquei com uma sensação de total frescor por uns cinco minutos.
Acho que fiquei quase dormindo durante a aula de História da Arte inteira.
A aula é legal.
O horário que é maldito.

Peguei um ônibus cheio, com um casal se pegando do meu lado...
E a mulher reclamando que o ônibus tava cheio.
Aí o cara falava : "Aqui é ônibus, não é táxi. É ônibus..."
E depois ficava dando uns mil beijos barulhentos nela, que me deixaram com um profundo ódio.

(Ah é, esqueci de falar que tenho gente/coisas pra odiar também.)

É isso, djow.
Comprei um pincel 'meio zero' e estou super feliz.

segunda-feira, 10 de março de 2008

Comprei um sabonete só meu.

Só meu.
Sempre quis o Lux Luxo.
E agora o tenho.
YEAAAAAH!

Chocolate com morango.
(Não é pra qualquer um. Só pras divas. cof cof)

Choveu.
Puts.
Como choveu.
Se eu não estivesse com uma pasta cheia de papéis, uma bolsa grande, uma saia que sobe quando eu corro...e uma mãe me ligando desesperada para que eu retorne ao lar...
eu voltaria a pé pra casa.
Nem lembro da última vez que tomei chuva.
Mas adoro.
Assim como o vento, mas acho que já falei do vento.

Estou cansada e meio inquieta.
Grupos me assustam.

Aprendi a fazer um verde.
Quer verde?
Tem verde!
Fiquei à tarde no cêféte só pra fazer um mísero laranja.
Ainda estou inconformada.
E nem almocei.
Acho que só tomei o leite com toddy de manhã...
Dois Halls de manhã...
E três batatas fritas, daquelas que vêm na lata.
Que o meu pai comprou e falou que essas coisas ficam no quarto :D
(Pensava que comida era na cozinha...mas começo a mudar meus conceitos)
(Uma vez escondi biscoitos de chocolate nas gavetas...mas isso é outra história)

Não recebi flores. Fato.
Mas acho que hoje recebi uma coisa muito mais bonita.
E que acalmou o que quer que haja dentro de mim.

(E por que raios o msn não quer ir? PORRA.)

Espero que amanhã seja melhor que hoje.
Mas hoje foi bom.
Realmente foi.

Por hoje, boa noite.

domingo, 9 de março de 2008

Mais um fim de semana que passou.

É...

passou né?

Ontem não ia dar pra sair.

E hoje até dá.

Mas acho que todos saíram, ou estão dormindo.

E eu entrei aqui pra ver se tinha alguém pra sair comigo.

E não tem.

Fazer o quê.



Rolaram uns boatos de que eu estava mais sorridente essa semana.

Acho que estava mesmo.

(Era o estágio "Viva-let's-go-baby")

Mas acho que passou (eeeeeee).

Alguns minutos atrás, eu estava lá deitada na cama olhando pro teto e quase dormindo.

Mas dormir é meio chato.

E meu quarto, sei lá.

É vazio demais.

QUE MERDA!
eu digitei um livro aqui, e deu erro e eu perdi tudo!
Que meeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeerda.

Bom, mas eu nem ligo tanto pra droga do dia da mulher.
Na tv, começou a passar um monte de mulheres que são exemplos e tal...
E eu nunca fiz nada de tão importante assim, que mereça homenagens.
Enfim.
Parabéns pra mim.

Talvez um dia eu faça algo importante.
Nem que seja pra uma pessoa só.
Nem que eu não faça nada.
Mas acho que enquanto houver alguma pessoa no mundo, que goste de mim...eu serei muito orgulhosa.
E você acha que eu me importo de ficar em casa horas, esperando aquela pessoa falar comigo?
Não ligo.
Mas eu sei que ela vai falar o que eu estou querendo ouvir.
E talvez eu não esteja querendo ouvir nada.
O silêncio incomoda, mas o silêncio é bom.

E acho que vou escrever e postar logo isso...
Vai que dá erro de novo.

O fim de semana foi ruim.
Odeio ficar vendo tv, ou deitada na cama fingindo que tô doente, pra não ter que sair do quarto e encarar o mundo.
E quando liguei a tv, tava passando Peter Pan.
(Tudo o que eu precisava)
E isso me deu mais certeza ainda, de que eu tenho medo de crescer.
Crescer assusta.
E não tô preparada pra ser gente grande.
Tenho que aprender a força.

Fragmento do Dia:

"Minha primeira lágrima caiu dentro dos teus olhos.
Tive medo de a enxugar: para não saberes que havia caído.

No dia seguinte, estavas imóvel, na tua forma definitiva,
modelada pela noite, pelas estrelas, pelas minhas mãos.
Exalava-se de ti o mesmo frio do orvalho; a mesma claridade da lua.

Vi aquele dia levantar-se inutilmente para as tuas pálpebras,
e a voz dos pássaros e a das águas correr, - sem que a recolhessem teus ouvidos inertes.

Onde ficou teu outro corpo? Na parede? Nos móveis? No teto?

Inclinei-me sobre o teu rosto, absoluta, como um espelho.
E tristemente te procurava.

Mas também isso foi inútil, como tudo mais."

Não é Clarice.
É Cecília.

sábado, 8 de março de 2008

Estou tentando digitar a resenha...


Estou tentando.
Logo volto pra fazer o post.

***

Puts.
Acabei de digitar a bendita.
Descobri que a minha letra é muito pequena...
Na folha, tinha dado umas quinze linhas...Mas quando digitei deu umas sete.
Que meeerda.
Agora tenho que falar mais, e não sei o que mais pôr na resenha.
Ela é toda de um tema bocó demais.
E a professora que escreveu deve ser uma véia chata e gorda que fica o dia inteiro comendo biscoito de polvilho.
E reclamando dos jovens do Brasil.
(Aposto como é solteirona).


Aliás...

Hoje é o Dia Internacional da Mulher!
Oh Yeah!
Meu pai ainda não chegou em casa...acho que ele vai trazer flores pra minha mãe.
Pelo menos, eu falei pra ele trazer.
Ela vai ficar bem feliz.
Falei pra ele trazer um gato pra mim.
(Já cheguei a quase desistir das flores.)
Mas pra não falar que não recebi nada...
O Kzau me mandou flores.
Flores meio cibernéticas e parecidas com arrobas...
Mas são flores.
Pelo menos alguééém lembrou!
Mas ainda é cedo.
Até meia noite posso receber flores ainda.
Um cartãozinho que seja...
Um bilhetinho escrito : "Parabéns."
Parece que vão todos lá jogar futéco e se divertir...
E eu aqui fazendo trabalho.
Ô legal.
Será que alguém quer sair amanhã?
Amanhã o ônibus é um real.
E eu aceito flores amanhã também.
Meio magoada e falando 'é...obrigada.'
Mas aceito.
HDIUAHDUHDUIHUDIHDDEA
E fiquei sabendo que o Astronauta Pinguim fez show dois dias aqui.
DOIS!
E eu não fiquei sabendo de nenhum.
(Malditos problemas com a internet).
Aí ele foi me avisar no orkut...Mas já tinham se passado vários e vários dias.
Merda!
Daqui a una vinte anos ele volta pra fazer dois shows seguidos.
Que meeeeeeeerda, Roberto.
Ele fez show no dia primeiro, lá no Ópera Um.
Com os Pupilas Dilatadas.
Que meeeeeeeerda, Roberto.
O que eu tava fazendo dia primeiro?
D;
Aliás...quero manifestar a minha alegria com a Yasmin!
Parabéns Yasmin.
(Pra quem não sabe, a Yas foi chamada em Arquitetura)
Adeus Cursinho, brow :D
Você merece, fia.
(Não sei nem se ela vai ler aqui...)
Vai lá e mata as pessoas indesejáveis do curso.

:U


Sugestão da Giovanna:
Sugestão da Lisbela:
(é velha, mas eu a adoro)
Sugestão do Roberto:
Sugestão da Isabela:
(sim, ainda.)

sexta-feira, 7 de março de 2008

Sha la la.

Dessa vez eu lembro de dar um control c.
Prometo.
Que dizer ?
Posso dizer que não sei direito mexer nesse pc do paps.
Demorei horas pra achar a interrogação, e não achei.
Talvez algum de vocês tenha reparado que eu escrevia coisas do tipo:

"E então, tudo bem (interrogação)."

Poisé.
Vou tentar retomar o que escrevi ontem.
Minha mãe achou simplesmente liiindo a Ana Paula receber flores do namorado.
Porque ela, em uns vinte anos com meu pai...nunca recebeu flores.
Falta de romantismo.
Pura falta de romantismo por parte do meu pai.
E eu fiquei um tempão falando: "Falha eim, pai. Falha."

Mexi com as tintas.
Tá, morri de medo de pegar demais, colocar água demais...errar a mistura e a cor, e acabar dando...CINZA.
No fim das contas deu certo até.
Pintei mais o braço do que a folha...
E fiz uma caca magenta na folha.
Tenho um desenho pra fazer, pra segunda feira.
Ainda não fiz (brincou.)
E tenho que fazer (zuou).

Preciso pensar em um pra fazer.

UAU.
O casal da novela acabou de se beijar, e apareceu um corno pra atrapalhar.
Que merda.

Sugestão do Dia:
http://www.youtube.com/watch?v=dcwBfMHtmrs

Essa ainda faz efeito em mim.

quinta-feira, 6 de março de 2008

E era uma casa...muito engraçada.

PORRA.
Eu tinha escrito o maior post do século e deu erro.
Vou resumir tudo em três linhas.
Comi tapioca, cocada de maracujá, aprendi a fazer verde VERDE, quero tulipas amarelas, tá chegando o dia da mulher e eu quero flooooooooooooooooooooooooooooooooor!
Aniversário da Ana Paula hoje e eu quero floooooor!
Quero flor quero flor, quero amooor.
Eu também preciso de amoooor!

dheidhuiedihihhidheiudheidheda

*Se der erro de novo, nem posto mais.

domingo, 2 de março de 2008

Playground. Plêi-Grâundch.

Desculpa, Rafael. Não consigo fazer soar legal.
Ainda não sei pronunciar os 'érres' direito.
Te falei, né?
Que quando era menorzinha (mais nova é mais adequado), demorei meses pra aprender a falar 'prato'.
Quando aprendi foi a maior vitória pra família Nishijima.
:D
E não consigo pronunciar direito o 'Ground'.

"/

*postagem inútil 'é, eu sei'. Mas tô prestes a sair de casa, e não tinha mais nada pra fazer até dar a hora de sair.

Outro, e mais outro e outro.

Hoje: sábado. Um típico sábado.
Acordei tarde, passei à limpo um monte de anotações (pergunto-me: pra quê?).
Comecei a ler um capítulo de um livro que o professor mandou ler pra fazer a palestra.
Era bem legalzinho, falava de progresso e tal.
Realmente estava interessante, mas fiquei de saco cheio e liguei a tv (a tv, sempre a tv).
Fiquei de saco cheio da tv, e catei o livro do Carlos.
(Já tô quase terminando).
Aí começou a ventar no meu quarto, fechei a janela, fechei o livro, abri a porta.
Levantei com a cara de sono e tédio que me é comum e fui até a sala.
Nada pra fazer.
Comi alguma coisa (batatas fritas ou biscoitos de chocolate em formato de boneco que deram errado).
(não não, foi o bolo de maçã com frutas cristalizadas que minha mãe fez).
Voltei pro quarto.
Nada pra fazer.
Arrumei a gaveta de materiais e fiquei admirando os papéis todos novinhos e coisinhas dentro de plásticos e todas limpinhas.
Fucei uma bolsa antiga de colégio, e achei várias redações.
Algumas me deixaram mais saudosa ainda.
E outras me fizeram ficar rindo sozinha no quarto.
Como o blog não está aqueeelas coisas, vou transcrever uma aqui. (Assim quebra um pouco a monotonia).

Um livro ideal

Meu ideal seria escrever um livro que todo mundo achasse legal. Aquele que vira o livro de cabeceira, o que conta "a história da minha vida", aquele que dissessem "eu me identifiquei com ele..."
Poderia ser uma biografia, uma análise da minha vida (não que a minha vida fosse interessante e empolgante...na verdade é bem o contrário...), uma coisa interessante de se ler, que expressasse os medos, as angústias, as alegrias...um livro que retratasse o interior do coração de um ser humano. Algo que fizesse as pessoas mudarem seus conceitos sobre o que é certo e o que é errado, o que é bom e o que é mau.
É...acho que tudo isso não seria uma biografia, seria um livro de auto-ajuda para as pessoas traumatizadas com amores não-correspondidos, que acham que a vida não vale a pena. Ia ser um livro de auto-ajuda tipo os que eu leio...As pessoas iam ler o resumo do meu livro e achar legal, iam ler a crítica nas revistas e sair pra comprá-lo na livraria mais próxima. Ia fazer a humanidade mais feliz e confiante...Ia ser traduzido para inúmeras línguas, e ia vender mais que Harry Potter! E eu ia ganhar rios de dinheiro, cair em depressão, ter uma coleção de livros de auto-ajuda (que não adiantariam em nada), enlouquecer, morrer de tristeza e fariam uma homenagem póstuma para mim na TV.
E todo o meu dinheiro seria distribuído às instituições de caridade, que fariam o mundo mais feliz, sem fome, sem tristeza e sem miséria! O mundo perfeito!

Comentários da Corretora Marlene : Está difícil "enxergar" o seu texto, pois está tão apagadinho. Use caneta azul ou preta. Você é muito espontânea quando está escrevendo. Gosto disso. Parabéns!
Nota dada pela Corretora Marlene : 9,5

Jésuis! Que tragédia (e eu tava no segundo ano do colegial).
Vou colocar um mais felizinho aqui (se o limite de caracteres permitir).

O homem cuja orelha cresceu


Estava escrevendo, sentiu a orelha pesada. Pensou que fosse cansaço, eram 11 da noite, estava fazendo hora extra. Escriturário de uma firma de tecidos, solteiro, 35 anos, ganhava pouco, reforçava com extras. Mas o peso foi aumentando e ele percebeu que as orelhas cresciam. Apavorado, passou a mão. Deviam ter uns 10 centímetros. Eram moles, como de cachorro. Correu ao banheiro. As orelhas estavam na altura do ombro e continuavam crescendo. Procurou uma tesoura, ia cortar a orelha, não importava que doesse. Mas não encontrou, as gavetas das moças estavam fechadas. O armário do material também. O melhor era correr para a pensão, se fechar, antes que não pudesse mais andar na rua.
(Ignácio de Loyola Brandão)

Isso era o início da proposta. Agora vem a parte que eu e a Gardênia fizemos como continuação.

Enquanto ele corria, ele tropeçou nas orelhas e saiu rolando pela rua. ele desmaiou e dormiu, enrolado nas orelhas que eram quentinhas e peludas. No dia seguinte, todos os rapazes da cidade ficaram dando em cima dele, por conta de suas longas madeixas louras, felpudas e auditivas. Então, ele pensou: "Já que eu não dou sorte com as garotas, porque eu não aceito os rapazes?".
Nisso, ele foi ao açougue mais próximo e cortou sua linguiça fora, fez carne moída e recheou as panquecas para o almoço com os bofes da vizinhança. Depois disso decidiu que deveria manifestar seu lado mulher, virou uma fornecedora de cera para chão "limpa-tudo" e atriz de filme pornô nos filmes de Hollywood, depois de colocar 5 litros de silicone em cada seio e criar um nome artístico, algo do tipo: "Tcheca Tchan" e quando fazia participações masculinhas, seu nome era "Billy Lau".
Ganhou o Oscar "Pinto de Ouro" como melhor filme pornô, com o filme : "Coma me se for capaz".
Após isso, suas orelhas cresceram de novo, e ele foi despedido da "Cuaçado Produções Artísticas", ficou inconformado e decidiu se rebelar e colocou piercings nas orelhas, e entrou para o Guiness como a pessoa que tem mais piercings.
E, aposentou-se. Viveu com a grana de seus filmes e casou-se com o "Negão-da-Tora-da-Floresta-Encantada" junto com os Sete Anões e o Bambi.

Comentários da Corretora Marlene : Quanta imaginação! Tudo isso por causa das orelhas que não paravam de cescer? Continue progredindo.

Poooxa, pode falar. A gente é imbátivel em redação. E essa, a gente tava no primeiro ano do colegial.
Depois que eu fui embora de Boiânia e parei de fazer redações com a Gardênia, elas ficaram todas mais chatas e monótonas.
(Mas eu vou postando as monótonas aqui...senão isso fica animadinho demais.).
Chega. Por hoje chega.