segunda-feira, 27 de julho de 2009

blablablablablablabla

bom dia

bom dia, são 14h.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Querido Diário


Olá. Hoje descobri que não adianta ficar tentando ser quem eu não sou. Não adianta pegar uma montanha de livros achando que vou conseguir ler todos, como eu fazia quando tinha recém feito uma idade de dois dígitos.
Não adianta eu tentar ser uma menina delicada, porque a menos de quinze minutos eu derrubei um bolo inteiro no chão e estou me sentindo um menino.
Não adianta eu falar que sei organizar bem as minhas coisas, porque não sei nem organizar meu quarto. E sequer tomo banho todos os dias quando não saio de casa.
Não adianta eu mentir numa entrevista e dizer o que quero fazer do meu futuro, porque eu não sei. Mal sei o que vai ter pro almoço, ou se eu acordarei respirando. Não adianta nem eu dizer que não tenho medo de morrer, porque ontem de noite tive dores de barriga e pensei que poderia ter comido algo envenenado, ou estivesse passando mal por alguma reação alérgica desconhecida e fosse morrer dormindo. E daí fiquei pensando que se morresse, seria uma pessoa muito triste por sequer ter te dado um beijo de despedida.
Não sei lidar com problemas, e acho que ficar remoendo eles é uma boa maneira. Na realidade, não acho que seja uma boa maneira, mas é o meu jeito de (não) lidar com as coisas.
Não aguento ficar confinada em frente a uma televisão, enquanto a chuva cai tão fina lá fora...

Querido Diário, estes dias peguei aqueles escritos...feitos pela Isabela com recém feitos 17 anos. Faz tão pouco tempo, mas era uma pessoa tão diferente que tive medo. Se houvesse uma fogueira no meio do meu quarto, eu não pensaria duas vezes e arremessaria tudo nas chamas. Era uma pessoa triste. E faz tão pouco tempo. Todos os 'você' eram direcionados para um 'eu'. E todas as lágrimas que mancharam aquela tinta, eram por coisas tão recentes e frescas. Nada que não pudesse ser resolvido.

Mas estou bem. Tenho a vida que construí. Tenho comigo os meus sonhos que vão se moldando aos novos moldes. Tenho um cabelo que não lavo a dois dias, tenho amigos. Tenho um coração.
E precisei ouvir uma música que embalava os meus 11 anos (sim, eu conferi a data) pra me lembrar de quando era a criança quieta. Sonhando que os 16 anos seriam a idade em que eu me tornaria a menina mais bonita da sala.

E hoje é tudo tão diferente. Ser a menina mais bonita da sala não me interessa mais.

domingo, 19 de julho de 2009

curta e bela

O sono só vinha quando ficavam abertos
e quandos os fechava, só queriam abrir.

Canções apenas embalam uma madrugada fria
Tão fria que esfriou até as luzes quentes.

Pareceu uma eternidade para aqueles olhos
Mas havia passado apenas oito minutos.

terça-feira, 14 de julho de 2009

cherry


Elas só florescem uma vez ao ano e dura cerca de uma semana.

Sakurá (cerejeira), a flor nacional do Japão, é símbolo de felicidade: é na época de seu florescimento que as crianças iniciam o ano escolar, que os recém formados saem em busca de trabalho. O chá de pétalas de sakurá é utilizado em rituais como casamentos e ocasiões festivas.

Singela e efêmera, a flor sakurá também tem seu lado trágico. Para os antigos samurais não havia glória maior do que morrer num campo de batalha coberto de pétalas de cerejeira. No teatro Kabuki, esse cenário indica que haverá um movimento do vilão ou acontecerá uma tragédia.

A florada das cerejeiras, ou sakura, é bastante aguardada pelos japoneses, pois marca o início da primavera após o rigoroso inverno do país.


Aaah, e eu vou ver antes que estejam todas no chão.

domingo, 12 de julho de 2009

Song for Sunshine

Um banho e uma boa noite de sono.

Férias

Antes eram tão aguardadas as tais férias. Eram aqueles longos e felizes dias, em que pegávamos filmes na locadora, dormíamos tarde, acordávamos tarde. A família se reunía para brincar (sim, brincar), conversar, esquecer as obrigações.

Porém me entristece muito perceber como tudo isso mudou, e drasticamente. Até a pouco tempo, éramos mais unidos. Podíamos conversar (não sobre tudo, mas conversar), e agora o que nos resta é uma convivência forçada e desagradável. Onde os pontos de vista não se encontram e a infelicidade impera nesse nosso lar em ruínas.

Não sei se tenho tanta saudade assim do que passou. Admito que sou mais apegada aos sonhos que tenho. Sei que muitos não irão se realizar (ou seria pessimismo demais da minha parte pensar assim?). Mas sei que não vou ser rica e nem ter a família perfeita. Sei que não vou aprender a voar e nem comer uma gelatina de cada sabor no café da manhã. Mas posso sonhar, fingir, ou o que for.

Enquanto isso, a gente vai fingindo, né? Forçando as aparências. Comendo pizza com borda recheada, como se isso fosse unir a gente. Fechando os olhos para as sujeiras que acontecem, e abrindo os olhos para as que nem existiram. Enquanto isso, você olha da janela do quarto...e aprecia o mundo que não conhece.

Mas um dia poderei voar, comer todas as gelatinas, rolar na grama sem me preocupar com a sujeira da roupa. E não sei se te incluí nisso.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Tudo bem?