quinta-feira, 11 de junho de 2009

Camille

No meio da tarde, abrir os olhos pra um dia decadente.
Abrir janelas pra esfriar um ambiente sem calor.
Desarrumar as coisas para que parecessem mais arrumadas.

Doença que sobe
Com dores que descem
Vindo de dentro
Sem sair sem pulsar

Contínua, e sofrida
Dolorida noite
que em vão busca um encontro

Todo o movimento que se encontra no repouso
se esvai e some
Como quem fecha os olhos pro perigo
E ele me abre os olhos

Abertos ou fechados, são como gêmeos
Carregando um peso insuportável
Cantando notas tristes de um tempo passado

Medindo os passos para o amanhã.

2 comentários:

isabela. disse...

sou ridícula.

e devo ter problemas hormonais.

mayara c. disse...

então eu também devo.