terça-feira, 25 de março de 2008

Batatas fritas de Cheddar e Tatuagem da vítima no corpo.

É...
Mais um dia eim.
Hoje acordei mais cedo.
Meu pai foi no meu quarto me chamar, e no meio do silêncio e da escuridão do quarto, uma voz diz:
"Estou acordada..."
E passei o dia inteiro (inteiro?) com uma cara deplorável e detestável.
Nem sei porquê.
Acho que tive um sonho que me perturbou muito, mas não tenho certeza.
Talvez seja nada.
(E quantas vezes eu falo "talvez" ?)

A internet acabou de dar erro, e por sorte, dessa vez eu não havia escrito muito.
Fiz um desenho que (acho) ficou bom.
Acho que tá bom.
Eu tô curtindo.
Eu comecei a fazer ele ontem à noite, e nem terminei ainda.
E por sorte, ganhei folhas de papel vegetal, para poupar tempo e ânimo.
Eu e Lucas Queiroz (vulgo Kzau) visitamos uma loja de azulejos durante o horário de aula.
E poxa, azulejos são tão legais!

É.
O vazio não é santo.
O silêncio não é santo.
E ambos incomodam.
O vazio, já nem sei mais o que dizer ou fazer ou pensar.
O silêncio vivo tentando quebrar.
E nem tenho mais o que falar da vida.
(Até tenho, mas hoje não to afim.)
A vida cansa, a vida anima, a vida desanima.
Acho que a vida é o que me dá vida.
E de que me importa saber a raiz quadrada de 2763871624124?
O que me importa um monte de coisas que não me importam?
E...o que me importa?
O que me interessa?
Eu tenho um lugar no mundo?
Cadê?
Por que a gente (eu eu eu) insiste em querer sempre o que não pode ter?
De quê me adianta esconder caixas de chá de camomila, se não tenho ânimo de fazer o chá e beber?
De quê me adianta rir para os outros, se eu não estou rindo?
Fazer os outros rirem é bom.
É maravilhoso.
Mas e eu?
Ah, nem ligo.
Acho que nem eu ligo pra mim.
De nada me importa ter um cabelo liso (e mal pintado) e ser magrela como 10 em 10 mulheres querem ser.
De quê me importa?
De nada me importa um óculos caro, se naturalmente já escondo meus olhos.
De nada me importa um livro cheio de figuras, se todo o resto anda sem cor.
E quando há cor, por que eu insisto em não vê-la?
Poxa.
Tô cansada.
Queria sumir.
Só por hoje.
Não falar com ninguém.
Não ver, não ouvir.
Por hoje, gostaria de não me sentir na obrigação de sorrir.
E por hoje, queria fugir daqui nem que fosse por um segundo, e mostrar aos meus olhos aquilo que eles querem tanto ver (e à tanto tempo.)
E sim, lembrar do passado é sofrer duas vezes.
A diferença é que às vezes as lembranças te fazem sorrir e só sorrir.
E às vezes elas te fazem sorrir chorando por dentro.
Ou só te fazem chorar.
E hoje, eu chorei.

http://www.youtube.com/watch?v=DRPzJWeICzY
E essa música tocou na livraria.
E eu gosto dela.

2 comentários:

Unknown disse...

lindo, realmente lindo.

Anônimo disse...

O que importa pra você é a questão; e nesse texto eu vejo uma poesia. (música legal ;)