segunda-feira, 24 de março de 2008

Cheddar com Champignon.

É, o post passado foi mais felizinho né?
Coisa de "estou crescendo, orgulhem-se de mim."
E pra deixar a total rasgação de seda completa...
Honra é ter vocês como amigos pra mim.
(Hoho)
Descobri que o blog é totalmente terapêutico.
Tá, eu já sabia, mas não havia ...sentido. (Brilhinho e luzinha porólom.)
Tenho que escrever aqui, pra continuar hiper ativa e com sorriso de todos os dentes todos os dias.
E estou olhando as pessoas nos olhos.
Uau.
E tá passando festas pra cachorro na tv.
Cachorros merecem.
Cachorros são legais.
E hoje estou até animada.
À tarde, não aguentei de dor de cabeça e dormi.
Dei uma cochilada de uma meia hora.
E depois sai pra comprar papel e comida com a minha mãe.
Conversamos.
E isso foi bom.
Realmente, acordar é bem estressante.
E de tarde eu estava o total oposto da alegria instantânea da manhã.
Lavei o cabelo duas vezes hoje.
(E é só começar a semana, pra isso aqui ficar sem graça.)
Mas é isso.
Estou empolgada.
Estou super animada.
:D
Estou com saudades, e com fome.
Aquela angústiazinha a lá resto de sopa some de mim às vezes.
E peguei o filme da sessão da tarde no final.
E a frasezinha do final quase me fez chorar.
Senti os olhos se enchendo de lágrimas.
Dizia algo do tipo :
"E dizem que viveram felizes para sempre, mas é possível que tenham dito isso para abreviar a história verdadeira, que se perdeu durante o tempo. O importante, é que eles viveram."
Faz sentido.
No final das contas (quantas vezes eu falo "no final das contas"?), o importante é viver.
Vivendo mal, vivendo bem.
Vivendo feliz, ou triste, o importante é viver.
Uma pessoa que não vive, não sabe como é viver.
Aliás, ela nem é uma pessoa.
Ela é nada.
E o que é o nada?
O que é uma coisa que não existe?
É aquilo que eu sinto vontade de comer e não sei o que é?
Deve ser meio chato não existir.
E dizem que a vida é difícil.
Mas nessas minhas andadas no orkut, achei uma comunidade que diz:
"A Vida é Difícil?"
E na descrição falava coisas do tipo :
"Você sabe como é não-viver para falar que é difícil?"
Vai ver nem é difícil.
A gente que faz drama.
(Ou eu.)
Aposto como não-viver é mais difícil.
Deve ser muito mais difícil ser aquele espermatozóide sortudo que vence a corrida e atinge o óvulo, e sobrevive, e através de mitoses (aiai aulas de biologia) vai crescendo e crescendo e crescendo e virando uma pessoa.
Uma pessoa que vai viver nesse mundo estranho e cheio de coisas que a gente não entenderá jamais.
Direto me pego pensando que cada pessoa na sala, é um sortudo.
Caaaara, é muita sorte ser o espermatozóide sortudo.
E se tivesse sido o espermatozóide da esquerda que tivesse vencido a corrida?
Não seria aquela pessoa.
E se aquela pessoa não existisse?
O que seria do mundo?
O mundo não seria a mesma coisa.
O que seria do mundo sem você?
Cada pessoa é essencial, e tem o seu papel.
(Mesmo que seja transformar oxigênio em gás carbônico)
Puts, o mundo é grande demais.
Acho que quero ir pra Lua.
Até lá não vou ter noção da grandiosidade.
E eu quero ver o mar.

http://www.youtube.com/watch?v=uyuHQpVl08g
(Tem tudo a ver, vai.)
(Nem tanto, mas tem.)

3 comentários:

isabela. disse...

estão grandinhos ultimamente, ãn?

Rafael Kumoto disse...

Grandinhos mas empolgantes, diria eu!
Como diziam os filósofos: A vida é dura só pra quem é mole!

Concordo plenamente. Filosofia pura.

Beijos!

Lucas. disse...

Se vc tem questões sobre a existencia de alguém (ou sua própria existência) leia: "O cavaleiro inexistente" de Italo Calvino.
Caaara, te faz pensar.
E caaara, tão grandinhos, mas tão cada vez mais inspirados. Será que é efeito do "Toad" do Mário?
hahahaha
Bjo.