domingo, 9 de março de 2008

Mais um fim de semana que passou.

É...

passou né?

Ontem não ia dar pra sair.

E hoje até dá.

Mas acho que todos saíram, ou estão dormindo.

E eu entrei aqui pra ver se tinha alguém pra sair comigo.

E não tem.

Fazer o quê.



Rolaram uns boatos de que eu estava mais sorridente essa semana.

Acho que estava mesmo.

(Era o estágio "Viva-let's-go-baby")

Mas acho que passou (eeeeeee).

Alguns minutos atrás, eu estava lá deitada na cama olhando pro teto e quase dormindo.

Mas dormir é meio chato.

E meu quarto, sei lá.

É vazio demais.

QUE MERDA!
eu digitei um livro aqui, e deu erro e eu perdi tudo!
Que meeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeerda.

Bom, mas eu nem ligo tanto pra droga do dia da mulher.
Na tv, começou a passar um monte de mulheres que são exemplos e tal...
E eu nunca fiz nada de tão importante assim, que mereça homenagens.
Enfim.
Parabéns pra mim.

Talvez um dia eu faça algo importante.
Nem que seja pra uma pessoa só.
Nem que eu não faça nada.
Mas acho que enquanto houver alguma pessoa no mundo, que goste de mim...eu serei muito orgulhosa.
E você acha que eu me importo de ficar em casa horas, esperando aquela pessoa falar comigo?
Não ligo.
Mas eu sei que ela vai falar o que eu estou querendo ouvir.
E talvez eu não esteja querendo ouvir nada.
O silêncio incomoda, mas o silêncio é bom.

E acho que vou escrever e postar logo isso...
Vai que dá erro de novo.

O fim de semana foi ruim.
Odeio ficar vendo tv, ou deitada na cama fingindo que tô doente, pra não ter que sair do quarto e encarar o mundo.
E quando liguei a tv, tava passando Peter Pan.
(Tudo o que eu precisava)
E isso me deu mais certeza ainda, de que eu tenho medo de crescer.
Crescer assusta.
E não tô preparada pra ser gente grande.
Tenho que aprender a força.

Fragmento do Dia:

"Minha primeira lágrima caiu dentro dos teus olhos.
Tive medo de a enxugar: para não saberes que havia caído.

No dia seguinte, estavas imóvel, na tua forma definitiva,
modelada pela noite, pelas estrelas, pelas minhas mãos.
Exalava-se de ti o mesmo frio do orvalho; a mesma claridade da lua.

Vi aquele dia levantar-se inutilmente para as tuas pálpebras,
e a voz dos pássaros e a das águas correr, - sem que a recolhessem teus ouvidos inertes.

Onde ficou teu outro corpo? Na parede? Nos móveis? No teto?

Inclinei-me sobre o teu rosto, absoluta, como um espelho.
E tristemente te procurava.

Mas também isso foi inútil, como tudo mais."

Não é Clarice.
É Cecília.

2 comentários:

Lucas. disse...

vou fazer um blog...
tenho o que falar..
acho...
gostei desse... tenho uns medos em comum com vc..
Que pena que sua fase sorridente acabou...
gosto de vc sorridente...até amanhã...
abração!

Sujeito da camisa listrada disse...

Silêncio inquieta, porém é no silêncio que se transcende. Palavras podem ser tão perfeitas como podem ser tão vazias. Insuficientes ou desnecessárias. E há vezes que é melhor ficar sem palavras, havendo o que seja bem melhor.