quarta-feira, 2 de abril de 2008

Relax. Take it easy. Vol.II.

Realmente queria ir pra um spa.
E surgiram machucados estranhos em mim.
Não sei de onde vieram.
E outro dia, arranhei meu braço na cama.
Na cama!
Como se arranha na cama?
(Não responda.)
Está esfriando. (é, de novo.)
E de vez em quando faz um solzão quente quente quente e ardido.
Volto pra casa andando super sem vontade.
Totalmente sem ânimo.
De onde as pessoas tiram ânimo?
Só sei que estou com dor de cabeça e sono, e não sei o que acontece comigo.
Acordo (acordo?) com muita dor de cabeça.
E estou tendo umas tonturas super estranhas.
Do nada, fico muito tonta e tombando pros lados.
Não sei o que é isso.
E acho que nem quero saber.
Mais um defeito de fábrica em mim, eu não aguento.
Chocolate realmente anima?
Sei que está nascendo uma espinha debaixo da minha sobrancelha esquerda.
Tá doendo muito mesmo.
E toda hora eu esqueço e vou com a mãozona infeliz lá, e dói horrores.
Ainda estou com o bolso doendo pelos 7,70.
E fiz um adesivo legal-tosco de cachorro na pasta.
E o cachorro aqui de casa fica me mordendo.
Minhas pernas tão doendo de ficar levantadas pra cima.
Vai ver a minha vocação é ser brinquedo mastigável.
Ou só brinquedo.
Ou talvez, só mastigável.

Ou nada.
Vai saber.
Que coisa.
Por que sempre tô cansada?
(Não responda.)
Só sei que preciso de um lápis de cor aquarelável cor de laranja número 009.
E um vermelho violetado número sei-lá-qual.
Só consigo pensar nisso.

E se amanhã vai fazer frio.
Mente vazia.
E nem tem gelatina na geladeira.
Acho que vou lá fazer pra comer amanhã de manhã.

Acho que amar fede.
É bom, mas às vezes fede.
Paixão também fede.
E fede sempre.
Ou só às vezes.
Ódio também fede muito.
Mas é legal odiar.
Várias coisas são legais.
E várias coisas não são.
Talvez tudo seja.
E nada seja realmente bom ou realmente mau.
Tudo depende do ponto de vista.
E eu já não consigo mais enxergar nada.
Só tenho vontade de fechar os olhos por hoje, ou sair correndo.
Dar uma de covarde e fugir de todas as coisas que me afligem.
Só por hoje, gostaria de não ter que me fazer de forte e fingir que não tô nem aí.
Por hoje, queria não ver ninguém, e ver só quem eu queria ver.
Só quem eu não posso ver.
Sei que dói.
Dói muito não poder.
Dói muito não saber o que fazer.
O que posso fazer quando a vida me dá duas opções.
E apesar de uma ser claramente a melhor, eu insisto na incerta?
(Não é pra entender.)

Se dormir funcionasse para descansar a mente e os olhos, acho que não iria querer acordar nunca mais.
Quem dera as coisas fossem tão simples.
Seriam chatas.
Mas seriam até boas.

http://www.youtube.com/watch?v=0MrXdaxbvwo

Estou com uma tristeza-zinha interior boa.

2 comentários:

Sujeito da camisa listrada disse...

Acho que todas - que são quantas você quiser - são incertas; o problema é mesmo escolher. Confuso...

Lucas. disse...

Acho que você deve ser sonambula pra se machucar assim, ou anda catando uns brotos aí pela noite hein? (agora olhe pros meus olhaos e perceba o olhar repressor hahaha)

E eu acho que o ódio fede.
Kzau