quarta-feira, 28 de maio de 2008

Hey, você!

Haaaaaaaa ah ah ah ah yeaaaaaaaaah.
Escape myself!

(música, link acima.)

Ontem (em vista dos acontecimentos) nem entrei aqui.
Só eu sei como que isso fez falta.
Nem tanta, mas fez.
Fiquei simplesmente a segunda e a terça feira inteiras me sentindo uma pessoa ultra-produtiva.
Consegui fazer muitos trabalhos, não fiquei com muito (muito mesmo) sono.
Adiantei um monte de coisas.
Deve ser reflexo de uma provável-próxima mudança.
Isso deixa as pessoas um tantico desesperadas.
(No caso: eu).
(Sempre é eu.)

Ontem voltei pra casa super cansada.
Tava até branca de fome e do ataque de pânico claustrofóbico que me deu no ônibus.
Sério mesmo.
O ônibus tava cheio até demais, e eu comecei a sentir umas faltas de ar loucas e ver hipopótamos rosas ao invés de árvores.
Desci do ônibus e passei pela portinha ali do tubo.
Agora que fui lembrar que nem fechei.
E deve ser por isso que o cidadão que gentilmente abriu a portinha pra mim, resmungou alguma coisa.
Ele não vai ler, claro, mas não foi por mal.
Tava com fome e cansada e pós-ataque-claustrofóbico, me perdoe.
Meus pais até foram me buscar ali no tubo (tava tarde da noite. Leia se: nove horas) e só falei: "Tô morta" (com a cara dos que não retornaram da guerra).

Hoje era pra ser mais ou menos do mesmo jeito, e posso dizer que só agora arrumei um tempinho pra falar.
Falar nada mesmo.
Só por falar.
Sempre é bom.

Acho que tive pesadelos essa noite, ou sei-lá-o-quê.
Tava dormindo e tal, e de repente acordei e forcei minha perna, e senti uma cãimbra maldita me atacacando na panturrilha esquerda.
Dei um gemido terrível de dor, e voltei a dormir.
Acordei (jurando que aquilo tinha sido sonho), mas quando levantei, vi que não tinha sido.
E fiquei um tempão fazendo uns alongamentos pra ver se a dor passava.
E não passou.
E fui reparar que nem tá doendo mais.
(uau)

Acabei de fazer uma apresentação de power point de um trabalho meio sei-lá.
Ficou boa, mas como sempre, tô morrendo de medo de falar lá na frente.
Sempre foi assim.
Desde que riram de mim quando no teatrinho, eu era a Iara.
(Não ria).
Naquela época, eu era super super super mesmo desinibida.
Tanto que o teatro era pra ser : uma menina e um menino.
E no meio daquela sala imensa, a professora me escolheu!
Mas riram de mim.
Não foi por mal, agora eu entendo.
Mas ainda tenho aquele medinho básico de falar na frente.
Tá passando, aos poucos, beeeeeem aos poucos.

Ainda tem mais um monte de coisas para ser feitas.
E estou meio cansada, mas bastante satisfeita.
Acordei morrendo de sono, e ainda estou morrendo de sono.
E super irritadiça (pra variar).
Preciso urgentemente de um banho, uma cama.
Mas, mais do que tudo, preciso urgentemente fazer as coisas que tenho pra fazer.
Porque de ontem pra hoje, dormi.
Dormi, mas não descansei.
Estou com a cabeça super exausta.

Há sempre as coisas boas, né?
Estou falando com a Simone.
E temos grandes planos super legais que nos deixaram com aquela empolgação estranha e meio rara.
Falei com a Gardênia.
E como sempre, ela me anima.
Sempre mesmo.
Às vezes até eu acho que não me animei, mas quando ela vai embora, vejo que me animei sim.
E deve ser esse bendito bem-estar que faz com que eu ame essas duas cidadãs aí.
Acho legal o jeito como a gente se relaciona.
(Não tô falando de êmi-ésse-êne, nem orkútch).
Mas o jeito como as coisas acontecem.
Como a gente pode ficar um tempão sem se falar, e quando a gente se fala, apesar da eternidaaaaade do tempo e da imensidãão da distância, parece que a gente se largou a cinco minutos.

E aquele vaziozinho continua.
Continua aqui, pertinho de mim, e doendo.
Doendo bastante.
Mas nem tudo precisa ser demonstrado o tempo todo.
Assim como às vezes, sem querer, eu reprimo a minha alegria, também reprimo a minha solidão.
Hoje, não sei o que foi que reprimi.
Acho que reprimi à mim mesma.
Reprimi alguns medos, reprimi alguns prazeres.
Hoje, sinto que não fui eu mesma.
E por isso mesmo, fui tão sincera comigo mesma.

Ou talvez tudo isso que falei, seja mais um punhado de mentiras.
(Mais um).
Pode ser que a falta que eu falei que você faz, não seja verdade.
E chego a pensar que nem deve ser.
Ou não.

Algumas coisas fazem falta.
Mas sinto que é preciso abrir mão de várias delas, para poder alcançar outras.
(Lição do Dia).

Agora vou indo.
A Simone está me esperando.

4 comentários:

isabela. disse...

o clipe foi uma feliz que curtiu a música.

apenas ouça, não veja o clipe.

isabela. disse...

li uma coisa que uma moça escreveu.
e achei ideal para o que eu ando sentindo.

ela disse que é preciso se despetalar para depois desabrochar de novo.

...

né?

S. H. disse...

hahaha pior que eu sempre tô te esperanado. hahah eu nunca deixo você postar em paz. sempre tem uma janelinha piscando.
(no caso, eu)
hahahaha

Lucas. disse...

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