segunda-feira, 30 de junho de 2008

Boys in the Band.

Músicas velhas que fazem parte de um passado nada nada distante.

Estava tentando fazer os desenhos.
Faltam cinco.
E eu encalhei no cinco.
Fiz uns riscos ali, uns riscos lá.
Pensei em como vou fazê-lo.
Pensei em quase tudo que cabe ao desenho.
Só não fiz.

Então fiquei de saco cheio e larguei ele de lado e vim pra cá ficar um pouquinho comigo.
Pelos próximos dez minutos, eu cansei da folha de papel e do lápis.
Quero ficar um pouquinhozinho comigo mesma.
Digitando sem nem olhar direito pro teclado.
Aí meu pai passa e vê a minha cara de séria e dá um risinho de canto de lábio.
Aí minha mãe vai e me fala pra ir tomar banho, porque o jantar está quase pronto.

Daí eu vejo, que hoje não fiz nada.
Nada do que poderia ter feito, fiz.
Fiz algumas coisinhas inhas.
Mas não fiz nada.
Acordei, comi, falei, ri, fui embora.
Sentei e estou aqui.
Falei com uma pessoa.
E essa uma pessoa me parece ser muito especial.
Mas ela não está aqui agora.
E nem as outras.
Nem as outras que eu quero tanto e gosto mais do que de ar.

Aí a Simone apareceu.
Uau, um pouco a menos de ar pra eu respirar.
É incrível como algumas pessoas são mais vitais do que ar.
Sem elas, nem me dou conta de que estou respirando e vivendo.
Parece que vida é aquilo que eu vivo perto delas.
Longe, parece que eu apenas espero.
Aguardo.
E fico aqui fazendo qualquer coisa pra passar o tempo.
Até que eu as reencontre e vivamos.
Ou não.

Sei que tô respirando, acordando, andando, sorrindo, chorando e vivendo umas coisas que com elas eu não viveria.
Algumas coisas que talvez perto delas, eu consideraria dispensáveis.
Detalhes mínimos que me completam por dentro, mas que com elas, seriam nada mais nada menos do que meros detalhes.
Que passariam despercebidos.

Enfim, sei que o jantar está realmente quase pronto.
E preciso pensar nos desenhos que vou fazer.
O complicado, é que pensar está bem distante do fazer.
Olhei agora o desenho que passei a tarde inteira fazendo.
Acho que ele ficou bom.
Tentei (TENTEI) fazer uma cadeira que tinha no livro que peguei da biblioteca.
É uma cadeira que parece uma flor vermelha, e tem três pés.

Não ficou parecendo flor, nem cadeira.
Mas é uma coisa vermelha com três coisas cinzas saindo.

Parece que tô num outro mundo.
Credo.

Minha mãe me comprou o meu desodorante que adoro e que me faz sentir tão cheirosinha.
Eba!

Ouvindo: Libertines. (não diga.)


Fui jantar e larguei tudo salvo num arquivo de Word.
Isso é raro.
Nunca faço em Word.
Prefiro muito mais o risco de perder tudo e ficar minutos espumando de raiva.

Voltei, e a Gardênia não está aqui.
A Simone está no treino.
E os demais, não faço idéia.
Sei que vou ficar aqui até cansar e ir tomar banho.
Lavar o cabelo e ir pro quarto fazer os desenhos até sabe-lá que horas.
Pelo menos isso é mais divertido.

*Fiquei um tempão tentando colocar uma foto com o post, mas “erros internos” me impediram.
Ora bolas, isso nunca tinha acontecido antes.Justo hoje que fui e bati fotos novas.

Um comentário:

Anônimo disse...

http://achatcialisgenerique.lo.gs/ prix cialis
http://commandercialisfer.lo.gs/ cialis generique
http://prezzocialisgenericoit.net/ generico cialis
http://preciocialisgenericoespana.net/ cialis