domingo, 1 de junho de 2008

E é só quando você sorri.

Será que é possível fazer com que as coisas melhorem?
Sempre me pergunto se dá pra ficar pior, e a vida vai e me mostra que dá.
Será que dá pra MELHORAR?
Espero que dê.
E é o que me motiva a levantar da cama todos os dias.
Porque se fosse pra saber que ia ser (ou continuar sendo) uma merda, nem sei pra quê continuar.
Nunca gostei muito de coisas previsíveis.
Sempre foi aquela máxima que valeu pra mim.
Gosto de ser surpreendida.
Mas gosto de ser surpreendida para bem.
Para mal, não tem a mínima graça.

Será que essa tal de felicidade é uma coisa simples de se alcançar?
Começo a acreditar que não.
Está nas coisas simples, sim.
Está em cada sorriso, cada abraço, cada olhar.
Está nessas coisas.
Mas pode não estar.
E como já falei, acredito que felicidade é um estado.
E agora, eu não estou feliz.
Já estive feliz.
E quero estar.
Mas agora, não.

Pra que falar que ainda me sinto super perdida e sem rumo?
Que esses dias andam todos sendo escuros e cheios de medo.
Que não sei se vou continuar caminhando, nesse labririnto cheio de espinhos que anda sendo a vida.
Sei que ando sobrevivendo.
Ando tentando.
Mas está sendo difícil pintar esse caminho de flores, para tentar amenizar os espinhos.
Será que a vida é difícil mesmo?
Ou sou eu que complico ela?
Não sei.

Dizem que cada um nasce com uma missão.
Qual será a minha?
Só gostaria de me sentir bem.
Por um instante, por um momento.
Sentir um pouco mais leve esse peso das minhas costas, e dormir tranquila.

Nesses últimos sonhos meus, andei ouvindo vozes.
Vendo pessoas.
Alguns delírios, todos de leve, mas que me tornaram uma pessoa mais saudosa do que já era.
Ando delirando mesmo.
Andei ouvindo vozes conhecidas vindas de pessoas desconhecidas.
Andei vendo coisas.
Todas elas, que eu queria ver.
E esse meu mundinho as reproduziu para próprio deleite.

Queria poder ajudar.
Queria que não houvesse nada de ruim no meu mundo ou no dos outros.
Pra quê isso de traumas?
Pra quê as separações?
No lugar de tudo isso, poderiam haver os grandes jardins frescos e as cores.
Hoje em dia as coisas são assim.
As flores são de mentira.
E todos os dias, ao acordar, visto a minha máscara e saio para o mundo.
Saio para o mundo, e vejo que ele não deve ter sido feito para mim.
E o lar que deveria me acolher, também não foi feito para mim.
O que me resta, é tentar me adaptar.
E essa tal de adaptação está sendo árdua.
Quando pela primeira e única vez na vida, me senti pertencente a algum lugar, fui tirada de lá.
Não superei, e de brincadeira falo coisas que vocês nem devem levar a sério.
Porque é outra coisa que me falta: seriedade.
Sei que me falta, e muita.
Não tenho noção de responsabilidade, muitas vezes.

Acho que a única coisa que eu consigo enxergar como verdade, é que eu tô toda errada.
E eu preciso de alguém pra me consertar.
Cansei de ser assim, sozinha.
Não sei fazer as coisas sozinha.
E sozinha, eu não faço nada direito.

E a música, né?

Um comentário:

Vinicius disse...

poxa que post triste rs...