sexta-feira, 25 de julho de 2008

Sweet sweet smile.

(Risinho cheio de malícia)

Sabe, acordei diferente hoje.
Pode ser porque acordei lá pra mais de meio dia.
Já era tarde.
Não dá nem pra chamar de acordar.

Mesmo com uma dor de cabeça dos infernos (que ainda não passou) e com o estômago embrulhado a dias e dias, acordei bem.
Vi que não há necessidade de enfiar sentimentos obscuros e ininteligíveis dentro do peito, só pra justificar as escolhas e as renúncias.
A cabeça é minha.
E eu faço dela o que quiser.
O que vem de dentro de mim, pode tentar me controlar, e me encher de fraquezas.
Mas não vai me controlar.
Mas não é assim com todo mundo.

É meio estranho, mas às vezes surgem aqueles lampejos.
E pra quê fazer tanto drama?
É, é duro dar um sorriso às vezes.
Mas aquela velha história do copo meio cheio ou meio vazio, é verdade.
Eu enxergo ele vazio, absolutamente.
Admito.
Não vou falar que enxergo meio cheio, pra parecer bonito e parecer uma pessoa legal e que tenha uma vida feliz e faça as escolhas certas sempre.
E nessa coisa que chamam de vida, a gente se machuca tanto.
E sai um tanto quando machucados, depois de tudo que acontece.
Mas que graça tem uma vida em que tudo dá certo?
E que histórias a gente vai ter pra contar, daquelas marcas que ficaram?
Essas marcas não podem ser um motivo pra tentar esconder as histórias e mascarar sentimentos que ainda magoam.
Reparei ultimamente, no dom que tenho de fazer piadas das desgraças que acontecem comigo.
Algumas ainda machucam bastante, mas consigo rir espontaneamente, mesmo que por dentro me façam chorar.
São engraçadas.
São realmente engraçadas.

O problema é que as pessoas precisam nos falar as coisas, pra cair a nossa ficha.
Pra gente ver que elas tão certas.
É impossível se gostar, se alguém não gosta de você.
Que motivos você encontra pra se gostar, se ninguém gosta?

Eu sei que lá dentro de você, você sente pena de si mesmo.
E não sei porque.
Sente pena, e fica enfiando mil coisas estranhas no seu peito.
Pra talvez assim, se sentir melhor consigo mesmo.
E você não consegue enxergar as dimensões do estrago.
Você só se cala e deixa as coisas te guiarem.
E elas vão te guiando.
E enquanto você fica tempos pensando só em você, não vê que se esqueceu de você.

Sabe, já fui o tipo de menina que se ajoelhava e chorava.
E chorava muito muito.
Queria que alguém fosse e resolvesse as coisas.
E ia assim, me escorando nos outros, pra poder me sentir melhor.
E vi que não é assim que acontece.
A gente não pode se escorar nos outros, e sim dar as mãos.
E ir juntos.
E é assim.
Já perdi as contas de quantas mãos eu tenho.
E pode ter certeza de que se você segurou firme a minha mão, eu não vou soltar.
Eu nunca solto.

Pensei em tanta coisa pra falar, mas esqueci.
(Risadas)

Acho que vou pôr uma música.
Fiquei aqui, ouvindo músicas com o papai.
E uma em especial, me fez muito sentido.
Talvez faltem alguns personagens da história, ou não.

É, a grama é mais verde sem você.

A música que dá nome ao título.
:D

2 comentários:

Rafael Kumoto disse...

haha, li faz tempo e esqueci de comentar.

Ler essas coisas tristes (para alguem propenso a achar tudo triste) me deixou triste! mas to trabalhando nisso, e quem sabe tudo mude. Logo.

Amo vc garota, muito.

Beijos!

Lucas. disse...

Amiga pra sempre
(comentário gayzíssimo)
hahahaha