domingo, 31 de agosto de 2008

Come away with me.

Come away with me in the night
Come away with me
And I will write you a song

Come away with me on a bus
Come away with me where they can't tempt us
With their lies

I want to walk with you
On a cloudy day
In fields where the yellow grass grows
knee high
So won't you try to come

Come away with me and we'll kiss
On a mountain top
Come away with me
And I'll never stop loving you

And I want to wake up with the rain
Falling on a tin roof
While I'm safe there in your arms
So all I ask is for you
To come away with me in the night
Come away with me


E agora, né?
Agora eu sei que é uma noite fria.
Mais uma no meio de tantas outras no calendário.
Mais uma que estou aqui, sozinha.
Sozinha, mas com o coração cheio.
Metade cheio, metade vazio.
Mas metade cheio.

Cheio porque você está aí.
Você existe.
Eu já te vi.

Vazio, porque a gente sabe.
E só a gente sabe.

E a tua falta me dá uma dor tão grande.
É ruim.
É quase morrer.
Mas não morri.
E sei que não vou, pelo menos até te ver mais uma vez.

Minhas mãos estão geladas,
porque você não está aqui para esquentar.
E pra quê arrumar o meu cabelo,
ou tirar as roupas de cima da cama,
se você não vai vir me visitar, pelo menos hoje.

Enquanto isso, eu vou vivendo.
Você sabe.
Vou indo.
Vindo.
Viajando nesse meu espaço.
Viajando pelo teu espaço.
Dormindo e sonhando.
Acordando e sonhando mais ainda.
Fantasiando e alucinando.

São só alguns dias.
Só alguns dias que nascem assim, meio parados.
E ficam parados.
Porque não tem mais chuva batendo na janela.
E o chão é diferente.
O barulho não é mais o mesmo.
Agora só venta.
E venta bastante, parece que as janelas vão quebrar.
Elas tremem.
Tremem, fazem um barulho e me tiram o sono.
Me tiram o sono.

Tanta coisa me tira o sono.
E tanta coisa me dá motivo pra dormir.
Dormir, sonhar, descansar.
Nem que seja por um minuto.
Aquele minuto do dia.
Aquele minuto.
Naquele minuto eu descanso.
E tudo fica mais leve.
E eu solto umas lágrimas (que bom que você não vê).
E sorrio.
Sorrio só pra você.

Sorrio por tudo aquilo que passou e aquilo que virá.
Sorrio porque o mundo é belo,
mesmo que às vezes se vista de escuridão.
Sorrio por você, por mim.
Por esse destino que fez com que a gente se encontrasse.
Mas que ironicamente, não convivêssemos.
Vai ver ele reserva coisas tão boas pra gente,
que essa ausência
não fará a mínima diferença.

E essa noite continua fria.
A minha garganta dói, de tanto gritar.
De tanto te chamar.
E você ouve, mas não podemos fazer nada.
Já perdi as contas de quantas vezes morri e nasci de novo.
De quantas vezes a flor morreu.
De quantas vezes a flor desabrochou.
Hoje ela deve estar assim, meio pra baixo.
Meio murcha.
Precisando de cuidados.
Precisando de um pouquinho de você.


Música do título.

Um comentário:

Ronald disse...

O que li agora espero que signifique que algo muito bom está acontecendo! Deve ser, e não tenho muito o que dizer. Se for felicidade mesmo, parabéns... o/

Sei lá, estou com sono, resolvi aparecer aqui, ler, comentar algo e tchararans... boa noite o/